No topo da lista de desestatizações prometidas pelo governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, a Sabesp deve passar por um processo de venda de ativos similar ao modelo ocorrido com a Eletrobras, em que o Estado perde o controle acionário da empresa. Segundo a secretária de Infraestrutura, Meio Ambiente e Logística de São Paulo, Natália Resende, uma proposta estudada pela nova administração é manter menor participação na companhia em um desenho que daria ao governo a palavra final sobre investimentos prioritários da empresa.
A modelagem, segundo ela, permite que municípios que não possuem abastecimento de água e esgoto não sejam preteridos no futuro. Natália também defende que a desestatização não acarreta no aumento da tarifa. “O que atrai o privado é o projeto como um todo. O que a gente está pensando aqui é como melhorar o serviço, com uma tarifa mais módica e atingindo esses locais”, disse ao Estadão.
Natália minimizou críticas de que a agenda ambiental paulista estaria suprimida ao ser inclusa sob o mesmo guarda-chuva de áreas relacionadas a obras públicas, por exemplo. A nova “supersecretaria” englobou a maior companhia de São Paulo, a Sabesp, que distribui água e esgoto, bem como a Emae, de energia, a Cetesb, que fiscaliza e emite licenças ambientais, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e o Departamento de Estradas e Rodagem (DER).
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