Cientistas da célula de crise de Bolsonaro piraram de vez?
A hipótese segundo a qual os organismos vivos seriam gerados a partir de matéria bruta compôs a teoria da geração espontânea de Aristóteles. A partir daí, a origem da vida ocupou o pensamento de ilustres cientistas por milênios. Foi defendida por Descartes, Newton e tantos outros até o século 19.
Em 1864, contudo, o químico Pasteur, com uma série de experimentos controlados, conseguiu derrubar de uma vez por todas essas crenças, mostrando a presença de microrganismos no ar. Hoje, sabemos que a vida aconteceu com a evolução do universo, por ocasião do Big Bang, mais de 13 bilhões de anos atrás.
Atentados à ciência são cometidos e divulgados pelas redes sociais todos os dias. Um dos mais recentes foi perpetrado pela lunática americana Judy Mikovits, conhecida nos meios científicos por teorias da conspiração, tais como o negacionismo do benefício das vacinas. Queridinha da extrema direita americana, a bióloga molecular é favorável à utilização de métodos naturais (!) para tratar a Covid-19, além de defender o uso da hidroxicloroquina.
Ela se declara consultora de Trump, sustenta que o uso de máscaras mantém o coronavírus ativo e que o isolamento social reduz a capacidade do indivíduo de desenvolver imunidade.
É interessante como as coisas encontram paralelo aqui no Brasil, na região do Distrito Federal, onde capitães, gurus e milícias virtuais sustentam a existência de um complô midiático de esquerdopatas para derrubar o presidente.
Cadeiras são trocadas em série nos ministérios da Saúde e da Justiça, além de na Policia Federal, em prol da luta armada para atacar o vírus chinês, recuperar a economia e poupar famílias perseguidas.
Onde a “saúde é vida”, como disse o presidente, decreta-se que o povo saia do isolamento para se exercitar nas academias e passear nos cabeleireiros, forçando claramente o afrouxamento do distanciamento social.
Será que no Planalto Central o coronavírus teria interferido com os poderes mentais de quem vive na região? Quem seriam os sábios que aconselham o presidente do Brasil, provocando mais um embate científico, pregando o uso da cloroquina e ignorando alertas de ministros e cientistas de todo o mundo? Teriam os cientistas de sua célula particular de crise pirado de vez?
Recentemente, Emily Troyer, Jordan Kohn e Suzi Hong,da Universidade da Califórnia, mostraram que o coronavírus, além dos pulmões, afeta o cérebro, induzindo estresse psicológico, inchaço cerebral, derrames ou convulsões.
Talvez, um estudo científico baseado em um grupo de Brasília pudesse avaliar se a Covid-19 gera distúrbios mentais e psicopatia. Afinal, psicopatas são seres incapazes de formar vínculos emocionais com outras pessoas, pois, para eles, elas não passam de objetos.
Os psicopatas usam a manipulação em vez da empatia, são cheios de si e dominadores. Mentem e se aproveitam da boa-fé dos mais fracos, reagindo desproporcionalmente de maneira estourada, sem culpas.
São capazes de crimes violentos e cruéis. A psicopatia é, quem sabe, a pior consequência da Covid-19, requerendo uma investigação apurada e rápida antes que o Brasil, pelo número de infectados, além de um país de pobres, se torne definitivamente um pais de loucos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário