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Jornais digitais são preferidos de 30% dos leitores
Dados são da Pesquisa Brasileira de Mídia de 2016
LUIZ FELIPE BARBIÉRI
24.jan.2017 (terça-feira) - 14h42
atualizado: 24.jan.2017 (terça-feira) - 22h08
24.jan.2017 (terça-feira) - 14h42
atualizado: 24.jan.2017 (terça-feira) - 22h08
O telefone celular passou a ser 1 dos 2 principais meios de acesso à web de 91% dos internautas brasileiros em 2016. Em 2015, estava entre os aparelhos mais usados de 66% do grupo. Os dados são da PBM 2016 (Pesquisa Brasileira de Mídia).
No período, também cresceu de 10% para 30% a fatia de leitores que prioriza as versões digitais de jornais, seja por meio de computadores, tablets ou smartphones.
O consumo de jornais impressos, porém, ainda é resiliente. De acordo com a PBM, entre os brasileiros com o hábito de ler notícias, 66% preferem as edições em papel. Em 2015, eram 79%
Os leitores da versão impressa alimentam 1 hábito antigo: 49% compram os jornais nas bancas de revista –em 2015, 58% adquiriam os exemplares nesse tipo de estabelecimento. A parcela de leitores que assinam publicações passou de 13% para 16% no período analisado.
Eis 1 quadro com a porcentagem de acesso à internet por plataforma de 2014 a 2016.
A Pesquisa Brasileira de Mídia é realizada anualmente. A pedido da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), o Ibope faz 1 levantamento dos hábitos da população no acesso a informações.
O objetivo, segundo o governo, é “monitorar as demandas da sociedade por políticas e serviços públicos bem como a avaliação que a sociedade faz dessa oferta”.
PBM 2016
A Pesquisa Brasileira de Mídia de 2016 mostrou que 67% dos brasileiros não leem notícias em qualquer plataforma –impressa ou digital–, frente a 76% em 2015. Apenas 8% disseram ler as publicações todos os dias, 1 ponto percentual a mais do que no ano anterior. Abaixo, a lista de jornais mais lidos segundo a PBM 2016.
Embora 49% dos entrevistados tenham a internet como 1 dos 2 principais meios pelos quais procuram informações, sites, blogs e redes sociais são tidos como pouco confiáveis pela população. TVs, jornais e rádios lideram no quesito. Eis uma tabela com a taxa de confiabilidade de cada 1 dos meios.
A pesquisa foi realizada de 23 de março a 11 de abril de 2016. Os dados, entretanto, só foram disponibilizados em dezembro. Foram entrevistadas 15.050 pessoas em todos os Estados.