segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Estudo aponta crescimento das exportações pelos portos do Arco-Norte, RF


13/02/2017 - Portos e Navios
 O porto de Santos continua sendo o principal canal para escoamento de milho e soja produzidos na safra 2016/17, apesar do crescimento apresentado pelos portos do Arco Norte. A expectativa é que sejam exportados 19,8 milhões de toneladas de soja e 10,4 milhões de toneladas de milho pela cidade paulista, revela estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre rotas de exportações pelos portos nacionais.
De acordo com o documento, a expectativa é de que sejam exportadas 72,9 milhões de toneladas de soja e 24 milhões de toneladas de milho da safra 2016/17. Deste total , cerca de 75% da produção de milho e soja sairão pelos portos do centro-sul do país.
Em Santos/SP o incremento é pequeno, uma vez que os embarques estão perto da capacidade máxima do porto. A expectativa é de um aumento de 400 mil toneladas nas exportações de soja pelo terminal paulista, na comparação com a safra 2015/16. Pelo mesmo motivo, os embarques em Paranaguá/PR devem se manter mantêm em índices próximos a 13 milhões de toneladas do grão.
Arco Norte - O maior crescimento no fluxo de exportações está previsto para o porto de Itaqui/MA. Pelos dados de movimentações de anos anteriores, o melhor desempenho registrado pelo porto foi em 2015, com a saída de 7,2 milhões de toneladas de soja e milho. Neste ano, a estimativa é de que apenas a soja seja responsável por 6,6 milhões de toneladas exportadas por Itaqui.
Este bom desempenho no porto do Maranhão impulsiona o crescimento das exportações pelo Arco Norte. Cerca de 23,8% do total exportado de milho e soja devem deixar o país pelos portos fora do eixo centro-sul. Apenas Itaqui representa 37,2% do volume a ser destinado ao mercado externo pelos corredores de escoamento do Arco Norte.
Apesar do aumento da participação do Arco Norte, o porto de Santos ainda é o local que apresenta maior eficiência para escoamento da produção. A carência na infraestrutura de transporte entre as zonas de produção e os portos que não se situam no centro-sul do país dificultam o escoamento por essa região ao encarecer os custos para o produtor.
“O aumento da atratividade dos produtos agrícolas brasileiros no mercado externo vai depender de um sistema logístico nacional que promova maior agilidade para produtores e fornecedores de forma a propiciar otimização dos custos pelo menos próximos aos observados nos países concorrentes com a exportações nacionais”, avalia o analista de mercado Carlos Eduardo tavares, responsável pelo estudo. O trabalho, chamado "Estimativa do Escoamento das Exportações do Complexo Soja e Milho pelos Portos Nacionais: Safra 2016/17", faz parte do Compêndio de Estudos da Conab.

10.02.17 | Espaço Sustentabilidade mostrará inovações na Feira do Empreendedor







Fonte: Procel Info - 10.02.2017

São Paulo - Protótipos de startups com projetos inovadores de energias renováveis, eficiência energética e hídrica, design sustentável e robótica aplicada à educação estarão em exposição no Espaço Sustentabilidade na Feira do Empreendedor, do Sebrae-SP, que ocorre de 18 a 21 de fevereiro, no Anhembi, em São Paulo. As inscrições estão abertas e são gratuitas.

“Todas as inovações estarão em uma área de circulação, onde os visitantes poderão conhecer as startups e seus projetos, saber mais sobre as tecnologias envolvidas e se inspirar para novos negócios”, afirma Maria Augusta Pimentel Miglino, consultora do Sebrae-SP e responsável pelo espaço.

Além da presença de startups, o Espaço Sustentabilidade vai contar com uma área para a realização de mini oficinas de temas relacionados à sustentabilidade, como hortas urbanas orgânicas e recipientes biodegradáveis como oportunidades de negócio, plano de negócios circular, liderança para a sustentabilidade, design sustentável, empreendedorismo inovador e sustentabilidade. Esse último tema será trabalhado com a curadoria da ProjectHub, uma rede social para investidores, empreendedores e marcas conectarem negócios e oportunidades.

A expectativa é que cerca de 8 mil pessoas passem pelo espaço para conhecer as novidades e participar das oficinas temáticas. “A proposta do espaço é mostrar que, além das pequenas empresas poderem incorporar ações sustentáveis no dia a dia, existem negócios inovadores que já nascem com DNA de sustentabilidade. Esse tipo de negócio é uma tendência”, afirma a consultora.

Programação Espaço Sustentabilidade

Dia 18

11h às 11h50: Economize energia para lucrar mais: aprenda a fazer seu Mapeamento Energético (consultores do Sebrae-SP)

12h30 às 13h20: Economize energia para lucrar mais: aprenda a fazer seu Mapeamento Energético (consultores do Sebrae-SP)

14h às 14h50: Empreendedorismo inovador e sustentabilidade (ProjectHub)

15h30 às 16h20: Empreendedorismo inovador e sustentabilidade (ProjectHub)

17h às 17h50: Liderança e Sustentabilidade: cultura, pessoas e transformação (Douglas Giglioti)

18h30 às 19h20: Empreendedorismo inovador e sustentabilidade (ProjectHub)

Dia 19 

11h às 11h50: Economize energia para lucrar mais: aprenda a fazer seu Mapeamento Energético (Consultores do Sebrae-SP)

12h30 às 13h20: Plano de Negócios Circular: aprenda a fazer o seu (Camila Serra e Flavio Mangili)

14h às 14h50: Hortas urbanas orgânicas e recipientes biodegradáveis como oportunidades de negócio (Rita Araújo e Patrícia Ponce)

15h30 às 16h20: Plano de Negócios Circular: aprenda a fazer o seu (Camila Serra e Flavio Mangili)

17h às 17h50: Liderança e Sustentabilidade: cultura, pessoas e transformação (Douglas Giglioti)

18h30 às 19h20: Empreendedorismo inovador e sustentabilidade (ProjectHub)

Dia 20

11h às 11h50: Economize energia para lucrar mais: aprenda a fazer seu Mapeamento Energético (Consultores do Sebrae-SP)

12h30 às 13h20: Economize energia para lucrar mais: aprenda a fazer seu Mapeamento Energético (Consultores do Sebrae-SP)

14h às 14h50: Hortas urbanas orgânicas e recipientes biodegradáveis como oportunidades de negócio (Rita Araújo e Patrícia Ponce)

15h30 às 16h20: Sustainable Design Thinking (Dani Loren)

17h às 17h50: Conceitos de sustentabilidade aplicados ao sistema-produto (Dani Loren)

18h30 às 19h20: Empreendedorismo inovador e sustentabilidade (ProjectHub)

Dia 21

11h às 11h50: Economize energia para lucrar mais: aprenda a fazer seu Mapeamento Energético (Consultores do Sebrae-SP)

12h30 às 13h20: Economize energia para lucrar mais: aprenda a fazer seu Mapeamento Energético (Consultores do Sebrae-SP)

14h às 14h50: Empreendedorismo inovador e sustentabilidade (ProjectHub)

15h30 às 16h20: A importância do Networking para criar uma rede sustentável de parceiros (Deborah Alquimim)

17h às 17h50: Empreendedorismo inovador e sustentabilidade (ProjectHub)

18h30 às 19h20: Empreendedorismo inovador e sustentabilidade (ProjectHub)

Serviço

Feira do Empreendedor 2017

Quando: de 18 a 21 de fevereiro de 2017, das 10h às 21h

Onde: Parque de Exposições Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1029, São Paulo, SP

Inscrições antecipadas e outras informações em: feiradoempreendedor.sebraesp.com.brou 0800 570 0800

Entrada franca. Evento proibido para menores de 14 anos mesmo acompanhados dos pais ou responsáveis. Também não será permitida a entrada de animais.

* Com informações do Sebrae-SP

Febre amarela, uma luta sem correria, artigos FSP David Uip




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Desde 1942 o Brasil não registra casos de febre amarela por transmissão urbana. Naquela época, o vetor da doença era o Aedes aegypti, mosquito que atualmente transmite dengue, zika vírus e chikungunya.
O Aedes chegou a ser erradicado do país na década de 1950, mas retornou em meados dos anos 1980. Trinta anos depois, mesmo com altos índices de infestação do mosquito registrados nos últimos tempos em municípios brasileiros, a febre amarela urbana não ressurgiu, diferentemente da dengue.
Não há, por hora, evidências de que o Aedes aegypti continue a ser um potencial transmissor de febre amarela nas cidades. Entretanto, como gestores de saúde, não queremos pagar para ver. A mobilização para combater o mosquito deve seguir intensa.
Os casos e mortes por febre amarela surgidos neste ano a partir do Estado de Minas Gerais - mas que já chegaram a São Paulo e ao Espírito Santo, além de suspeitas em investigação no Tocantins e na Bahia-, são silvestres, contraídos em regiões rurais e de mata e transmitidos por outros mosquitos, entre eles o Haemagogus e o Sabethes.
Os macacos, mais sensíveis aos ataques desses mosquitos, contraem o vírus da febre amarela ao serem picados e logo adoecem e morrem. As epizootias (óbitos de primatas) são, portanto, o primeiro indicador da circulação do flavivírus.
As autoridades de saúde devem cumprir seu papel, a partir da identificação de mortes de macacos e também de casos suspeitos em humanos, e adotar as medidas sanitárias pertinentes, como a aplicação de vacinas contra febre amarela na população que reside em áreas de risco de transmissão da doença, devidamente identificadas pelo Ministério da Saúde.
Mas as pessoas não devem, de forma indiscriminada, correr aos postos de saúde, sem necessidade, para tomar a vacina. Basicamente devem ser imunizadas os que moram nas áreas de risco de transmissão de febre amarela e aquelas que pretendem viajar para esses locais. Fora isso, não há necessidade e nem é indicada a vacinação.
Não há, no momento, razão que justifique alterar o protocolo de vacinação. O esquema adotado na rede pública é de duas doses, tanto para crianças a partir dos nove meses de idade quanto para os adultos. Quem não tomou a vacina quando criança deve tomar duas doses, com intervalos de dez anos, mas somente se for viajar ou reside em área de risco.
Crianças com menos de seis meses, idosos, grávidas, mulheres que estão amamentando bebês de até seis meses, pacientes imunodeprimidos ou em tratamento de câncer não devem receber o medicamento. As exceções precisam ser discutidas individualmente.
A vacina é segura e eficaz, com poucos efeitos colaterais. Já a vacinação indiscriminada aumenta o risco do desenvolvimento de febre amarela vacinal, evento raro mas que pode ocorrer, uma vez que o produto é obtido a partir do flavivírus enfraquecido.
O governo do Estado de São Paulo está em alerta e trabalhando, em parceria com os municípios, intensificando a vacinação em regiões em que foram identificadas epizootias e casos suspeitos e confirmados de febre amarela e promovendo operações mata-mosquito em zonas rurais e de mata.
O objetivo é conter um eventual avanço da doença, que no momento não se configura. Não há motivo para pânico ou corrida aos postos de vacinação do Estado.
DAVID UIP, médico infectologista, é secretário de Estado da Saúde de São Paulo