segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

27.01.17 | A indústria de energia solar emprega mais pessoas do que a de petróleo, carvão e gás juntas nos EUA,







Fonte: Energia E - 25.01.2017

Estados Unidos - O segundo relatório anual dos EUA sobre Energia e Emprego (USEER em inglês) do Departamento de Energia dos EUA (DOE em inglês) mostrou que em 2016, a energia solar empregava mais pessoas do que o tradicional carvão, gás e petróleo juntos.

“Proporcionalmente, o emprego solar é responsável pela maior parcela de trabalhadores no setor de geração de energia elétrica”, diz o relatório, divulgado em 13 de janeiro. Isto é em grande parte devido à construção relacionada à construção significativa de usinas e placas solares em residências e indústrias, para geração solar.

No setor de geração de energia elétrica, o relatório descobriu que a energia solar empregou 374 mil pessoas no ano de 2016, o que representa 43% do número de trabalho do setor, enquanto os combustíveis fósseis tradicionais combinados empregavam 187.117, perfazendo 22% do número de trabalho.

Energia verde viu um impulso como os dados mostraram e os empregos de eficiência energética aumentou de 133.000 para um total de 2,2 milhões. Desde 2015, o emprego na indústria solar aumentou 25%, somando 73 mil novos empregos, enquanto o emprego de energia eólica teve um aumento de 32%, tornando-se a terceira maior força de trabalho no setor de geração de energia elétrica, empregando 100 mil pessoas.

O relatório também mostrou uma tendência ascendente nos empregos de eficiência energética em outras indústrias. Os dados mostraram que cerca de 32 por cento da indústria de construção dos EUA estava trabalhando em projetos de energia ou construção de energia eficiente. Dos 2,4 milhões de pessoas que trabalham na indústria de veículos motorizados, o relatório identificou 260 mil postos de trabalho de veículos de combustível alternativo, um aumento de 69 mil postos de trabalho no último ano.

O USEER também pesquisou empregadores de energia em todo os EUA para obter uma previsão de crescimento do emprego projetado em 2017. Os resultados previram um aumento na contratação em muitas indústrias no setor de energia, empregadores de eficiência energética projetando a maior taxa de crescimento nos próximos 12 meses, Sugerindo um aumento de 9% em todo o setor, ou cerca de 200.000 postos de trabalho. O setor de combustíveis, por outro lado, prevê um declínio de 3% durante 2017.

“Este relatório verifica o papel dinâmico que nossas tecnologias e infraestrutura de energia desempenham em uma economia do século XXI”, disse em um comunicado de Washington o assessor sênior de Política Industrial e Econômica do DOE, David Foster. “Seja produzindo gás natural ou energia solar a preços cada vez mais baixos ou reduzindo nosso consumo de energia através de redes inteligentes e veículos eficientes em termos de combustível, a inovação energética está se provando como o principal mecanismo de crescimento econômico na América”.

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Rumo perto da renovação, RF

 Notícias da Revista Ferroviária



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27/01/2017 - Revista Ferroviária
A Agência Nacional de Transportes Terrestres apresentou ontem os termos definidos para renovação antecipada do contrato de concessão da malha paulista para a Rumo, na segunda sessão de audiência pública, desta vez realizada em Brasília, para receber sugestões. O contrato vence em 2028 e o aditivo prevê sua extensão até 2058.
Para a renovação, foi estabelecida uma outorga de R$ 1.285,29 milhões, a valor de dezembro de 2015, a ser paga em parcelas trimestrais corrigidas pelo IPCA. Também estão previstos investimentos de R$ 4,7 bilhões até 2023, 50% em material rodante (R$ 1,6 bilhão para compra de locomotivas e R$ 760 milhões para compra de vagões) e R$ 1,3 bilhão para obras de redução de conflitos urbanos.
Entre os termos para a renovação estão a reativação de ramais com tráfego suspenso, com metas para de produção que se não forem atingidas vão resultar na devolução dos trechos; e a quitação de multas administrativas a favor do poder concedente, além da resolução de conflitos judiciais e o cumprimento de decisões administrativas determinadas as partir de reclamações de usuários.
Na apresentação de Alexandre Porto, superintendente de Transporte Ferroviário da ANTT e responsável pela negociação da renovação, foi esclarecido que parte dos ganhos de produtividade obtidos pela Rumo com a renovação deverão se reverter em uma redução de 25% no teto do frete tarifário para os clientes. Está previsto que a operadora deve passar da produção anual de 32 milhões de toneladas para 75 milhões de toneladas até 2023. A velocidade média comercial dos trens também deve ter um incremento, passando dos atuais 13,85 km/h para 17,5 km/h, em cinco anos.
A audiência pública para renovação do contrato da malha paulista iniciou no dia 21 de dezembro último e se encerra em 3 de fevereiro próximo. Até esta data, a ANTT está recebendo sugestões e contribuições públicas através do site www.antt.org.br
ANTT impõe redução de 25% do teto da tarifa da Rumo para ampliar contrato

Aos 10 anos da Lei do Saneamento Básico, Brasil ainda apresenta condições lamentáveis, ABES


Ana Paula Rogers Cancelar inscrição

12:33 (Há 5 minutos)
para mim
ABES- Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental


Aos 10 anos da Lei do Saneamento Básico, Brasil ainda apresenta condições lamentáveis


No aniversário da Lei 11.445, estudo realizado pela ABES sobre situação do saneamento no país, com base na PNAD 2015, mostra avanços tímidos.  “O Brasil precisa urgentemente colocar o saneamento como prioridade. Saneamento deve ser prioridade de Estado e não de governo”, afirma o presidente da ABES, Roberval Tavares de Souza.

A Lei 11.445, conhecida como a Lei do Saneamento Básico, completou 10 anos neste janeiro com pouco a comemorar: estudo realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES demonstra que houve melhora na situação do saneamento no país, porém, movida por avanços tímidos em algumas regiões. O instrumento estabelece as diretrizes nacionais e a política federal para o setor. Seu advento gerou grandes expectativas quanto à melhoria da prestação e gestão desses serviços e a tão desejada universalização. Dez anos depois, os indicadores monitorados anualmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) por meio da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios) apontam um grande contingente de pessoas ainda sem acesso aos serviços.
O estudo “Situação do Saneamento Básico no Brasil - uma análise com base na PNAD 2015” (veja aqui http://abes-dn.org.br/?page_id=2525é um comparativo 2014/2015 dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e filtro de água no Brasil. Como informação complementar, apresenta uma análise dos principais indicadores de saneamento no Brasil, por meio de suas cinco Grandes Regiões e Unidades da Federação em um comparativo 20008/2015.
A publicação contempla os indicadores de abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e, adicionalmente, estatísticas sobre o uso de filtro de água nos domicílios, indicador significativo nesse contexto por guardar relação com a percepção dos consumidores quanto à qualidade da água.
Todas as informações têm como base a PNAD 2015 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), anualmente.
A análise mostra que o abastecimento de água apresentou uma variação de 1,5% de 2014 para 2015, com o incremento de 876 mil novos domicílios atendidos, mantendo assim a cobertura de 85,4% de 2014. A maior cobertura foi registrada no Sudeste (92,2%) e a menor na região Norte (60,2%).
Já o esgotamento sanitário por rede, que contempla os domicílios conectados à rede de esgoto por canalização ou fossa séptica, teve uma variação de 4,5% no período, alcançando uma cobertura de 65,3%. Mais uma vez, a maior cobertura foi registrada no Sudeste (88,6%) e a menor no Norte (22,6%). No mesmo período, cerca de 700 mil domicílios deixaram de esgotar por fossa séptica não ligada à rede coletora ou por fossa rudimentar, passando o percentual de domicílios nessas condições de 34,4% para 32,7% em 2015.
Mesmo tendo aumentado em 1,5% os domicílios atendidos pelo serviço de coleta de lixo, a cobertura de 2015 se manteve a mesma de 2014 – 89,8%.
E, por fim, cresceu em todas as regiões, com exceção da Norte, o número de residências que utilizam filtro de água, chegando a mais de 36 milhões aquelas que fazem uso do equipamento. Desse número, mais de 50% estão no Sudeste.
2008/2015
Segundo a PNAD, a cobertura de abastecimento de água no país aumentou de 83,9% em 2008 para 85,4% em 2015, o que significa que o acesso foi ampliado para mais 10 milhões de residências aproximadamente, das quais só o Sudeste foi responsável por cerca de 4 milhões. Em 2015, 58 milhões de domicílios contavam com o acesso aos serviços.
No esgotamento sanitário por rede, a cobertura avançou 6% nesse intervalo de 7 anos, passando de 59,3% para 65,3%, estendendo o acesso à 44,4 milhões de residências, após o atendimento de 10,3 milhões no período. Mais uma vez, o Sudeste acrescentou o maior contingente de domicílios à cobertura: 4,5 milhões.
A coleta de lixo apresentou uma variação absoluta bastante similar ao abastecimento de água e ao esgotamento sanitário – 10,5 milhões de residência passaram a ser atendidas com esse serviço no período, ampliando-se a cobertura de 87,9% para 89,8%. E novamente o Sudeste despontou a maior variação absoluta do período – 4,2 milhões de domicílios passaram a dispor do serviço no período.
A despeito dos avanços obtidos no período, tímidos, é verdade, 29 milhões de pessoas permanecem sem acesso ao abastecimento geral de água, 69,2 sem acesso ao esgotamento sanitário por rede e 20,5 sem coleta de lixo.
Estes índices, ainda tão distantes do ideal, favorecem a proliferação de muitas doenças, como a dengue, a zika, a chikungunya e, em pleno século 21, a febre amarela.
“Apesar de sua irrefutável importância, infelizmente o saneamento é um dos segmentos mais atrasados da infraestrutura brasileira. Em uma escala de desenvolvimento e competitividade, o saneamento só ganha do segmento dos portos, perdendo para rodovias, ferrovias, aeroportos, energia e telecomunicações”, ressalta o presidente da ABES, “Roberval Tavares de Souza.
O engenheiro frisa que hoje, no país, há mais escolas públicas com acesso à internet do que com saneamento: 41%, contra 36%, respectivamente. “Não desmerecendo a relevância do acesso à internet, sobretudo nos dias hoje, o fato de termos mais da metade das escolas do país sem coleta de esgoto, um terço delas sem rede de água e um quarto sem coleta de lixo demonstra a inversão de prioridades por parte de nossos gestores, nos mostra como o saneamento vem sendo relegado nos últimos anos. O Brasil precisa urgentemente tornar o saneamento prioridade.Saneamento deve ser prioridade de Estado e não de governo
O relatório completo com os dados por Grandes Regiões e Unidades da Federação está disponível no site da ABES -  http://abes-dn.org.br/ .

Sobre a ABES
Com 51 anos de atuação pelo saneamento e meio ambiente no Brasil, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES reúne em seu corpo associativo cerca de 10.000 profissionais do setor. A ABES tem como missão ser propulsora de atividades técnico-científicas, político-institucionais e de gestão que contribuam para o desenvolvimento do saneamento ambiental, visando à melhoria da saúde, do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas.
ABES, há 51 anos trabalhando pelo saneamento e pela qualidade de vida dos brasileiros. 

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