Água:82,5%dos brasileiros são atendidos com abastecimento de água tratada.São mais de 35 milhões de brasileiros sem o acesso a este serviço básico.
A cada 100 litros de água coletados e tratados, em média, apenas 67 litros são consumidos. Ou seja 37% da água no Brasil é perdida, seja com vazamentos, roubos e ligações clandestinas, falta de medição ou medições incorretas no consumo de água, resultando no prejuízo de R$ 8 bilhões.
A soma do volume de água perdida por ano nos sistemas de distribuição das
cidades daria para encher 6 (seis) sistemas Cantareira.
A região Sudeste apresenta 91,7% de atendimento total de água; enquanto isso, o Norte apresenta índice de 54,51%.
A região Norte é a que mais perde, com 47,90%; enquanto isso, o Sudeste apresenta o menor índice com 32,62%.
A média de consumo per capita de água no Brasil em três anos é de 165,3 litros por habitante ao dia. Em 2014, este valor foi 162l/hab.dia. Em três anos, a região Sudeste apresentou o maior índice com 192, l/hab.dia e o menor foi o Nordeste com 125,3 l/hab.dia. Em 2014, o Sudeste continuou como maior índice 187,9 l/hab.dia e o Nordeste se mante como o menor com 118,9 l/hab.dia.
Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2014)
Fonte: Estudo Trata Brasil “Perdas de Água: Desafios ao Avanço do Saneamento Básico e à Escassez Hídrica – 2015”
Consumo X Perdas
110 litros /dia
é a quantidades de água suficiente para atender as necessidade básicas de uma pessoa, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).
é a quantidades de água suficiente para atender as necessidade básicas de uma pessoa, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).
Coleta de Esgoto:
48,6%da população têm acesso à coleta de esgoto.
Mais de 100 Milhões de brasileiros não tem acesso a este serviço.
Mais de 3,5 milhões de brasileiros, nas 100 maiores cidades do país, despejam esgoto irregularmente, mesmo tendo redes coletoras disponíveis.
Mais da metade das escolas brasileiras não tem acesso à coleta de esgotos.
47% das obras de esgoto do PAC, monitoradas há 6 anos, estão em situação inadequada. Apenas 39% de lá para cá foram concluídas e, hoje, 12% se encontram em situação normal.
Cerca de 450 mil pessoas nos 15 municípios paulistas têm disponíveis os serviços de coleta dos esgotos, porém não estão ligados às redes, e, portanto, despejam seus esgotos de forma inadequada no meio ambiente.
Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2014)
Fonte: Estudo Trata Brasil “ Ociosidade das Redes de Esgoto – 2015”
Fonte: Censo Escolar 2014
Fonte: Estudo Trata Brasil “De Olho no PAC - 2015”
Tratamento Esgoto:
40%dos esgotos do país são tratados.
A média das 100 maiores cidades brasileiras em tratamento dos esgotos foi de 40,93%.
Apenas 10 delas tratam acima de 80% de seus esgotos.Regiões do Brasil:
Norte Apenas 14,36% do esgoto é tratado, e o índice de atendimento total é de 7,88%. A pior situação
entre todas as regiões.
Nordeste Apenas 28,8% do esgoto é tratado.
Sudeste 43,9% do esgoto é tratado. O índice de atendimento total de esgoto é de 78,33%.
Sul 43,9% do esgoto é tratado.
Centro-Oeste 46,37% do esgoto é tratado. A região com melhor desempenho, porém a média de esgoto tratado não atinge nem a metade da população.
Em termos de volume, as capitais brasileiras lançaram 1,2 bilhão de m³ de esgotos na natureza em 2013.
Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS 2014)
Fonte: Estudo Trata Brasil “Ranking do Saneamento – 2015”
Universalização:
Principais dados do saneamento por estado:
O custo para universalizar o acesso aos 4 serviços do saneamento (água, esgotos, resíduos e drenagem) é de R$ 508 bilhões, no período de 2014 a 2033.
Para universalização da água e dos esgotos esse custo será de R$ 303 bilhões em 20 anos.
O Governo Federal, através do PAC, já destinou recursos da ordem de R$ 70 bilhões em obras ligadas ao saneamento básico.
Houve um investimento de R$ 1.69 bilhão a mais em 2014 comparado a 2013.
Os maiores investimentos em saneamento básico (água e esgoto), durante três anos, foram nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Bahia, totalizando 63,3%. Já os estados do Amazonas, Acre, Amapá, Alagoas e Rondônia são os que menos investiram em três anos, totalizando 1,7%.
Fonte: Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB)
Fonte: Ministério das Cidades
6 Milhões de habitantes ainda não têm acesso a banheiro.