Antonio Delfim Netto, economista e ex-ministro que morreu nesta segunda aos 96 anos, estava escrevendo um livro de memórias. Ele vinha trabalhando na obra há quatro anos, em conjunto com o jornalista André Mendonça de Barros, também diretor do Insper.
Os dois trabalhavam no texto final do livro, já com entrevistas concluídas. Delfim Netto expressou à editora o desejo de que o livro fosse publicado mesmo que morresse antes da finalização do projeto. A biografia tem previsão de lançamento para 2025.
Delfim Netto já foi colunista da Folha e escreveu livros sobre economia brasileira, entre eles "Economia É Coisa Séria", também organizado por Mendonça de Barros e publicado pela mesma editora, no selo Portfolio-Penguin.
O ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento morreu nesta madrugada em São Paulo, após uma semana de internação no Hospital Israelita Albert Einstein. Ele era o único vivo dentre os signatários do AI-5 e reinventou sua carreira ao chancelar a Constituição de 1988.
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