Uma minoria (apertada) dos ministros do Supremo Tribunal Federal está esticando a corda. Uns produzem decisões escalafobéticas e metem-se em situações bregas. Essa minoria associa-se a farofas no circuito Elizabeth Arden.
Num serviço público que restringe o acesso ao luxo em viagens aéreas, os doutores viajam na primeira classe e os seus seguranças e assessores, na executiva. Cobrados, respondem com a soberba dos antigos coronéis do sertão.
Essa história vai acabar mal, levando na bacia a criança de uma instituição austera, respeitada e centenária.
DIA D
Passou o 80º aniversário do Dia D, a maior operação militar da história. Cerca de três milhões de soldados aliados desceriam na Normandia e menos de um ano depois a Segunda Guerra estava terminada na Europa. Desse dia ficou uma lição para militares de todos os tempos.
O desembarque foi comandado pelos generais americanos Dwight Eisenhower e Omar Bradley. Um tinha 53 anos, pressão alta e zumbia-lhe o ouvido. O outro, de 51 anos, estava com o nariz inchado.
Eisenhower tinha no bolso uma nota manuscrita que dizia:
- Nosso desembarque na área de Cherbourg-Havre para fixar uma cabeça de ponte falhou e eu recolhi as tropas. Minha decisão de atacar agora e nesse lugar baseou-se na melhor informação disponível. (...) Se houve algum erro na tentativa foi só meu.
O papel não saiu do seu bolso, porque o desembarque foi bem-sucedido, por conta da bravura dos soldados e, quem sabe, graças às seis moedas de nações aliadas que carregava num saquinho desde 1942.
Fala-se muito na eficiência dos blindados alemães, mas no Dia D a tropa nazista se surpreendeu ao ver que os aliados não desembarcaram cavalos. Em 1942 o exército alemão dependia de 150 mil cavalos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário