Por trás da novidade está a iniciativa da multinacional Argos, que iniciou a comercialização naquele país do Blue One 95, combustível que substitui o etanol anidro pelo hidratado na mistura de 15% à gasolina (E15).
Segundo o consultor em Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, a Argos amplia o mercado para a gasolina com mistura de 15% de etanol hidratado, que outra empresa holandesa, a HE Blends, de forma pioneira, inaugurou há cerca de cinco anos com a marca hE15 biosuper, porém em menor escala.
“Hoje, somente o Brasil, com sua frota de carros flex, e a Suécia, com seus mais de 800 ônibus movidos a etanol, utilizam o produto tipo hidratado em larga escala. Na maioria dos países europeus, e até nos EUA, usa-se o tipo anidro, que é o misturado à gasolina. Ou seja, com esta tecnologia aplicada na Holanda, o produtor brasileiro poderá diversificar o uso do produto hidratado,” analisa o executivo da UNICA.
Um forte atrativo do Blue One 95, que começou a ser vendido no dia 22 do mês passado em 17 postos de combustíveis na Holanda, é o seu preço. De acordo com o gerente de Sustentabilidade de Biocombustíveis da Argos, Onofre Andrade, por apresentar um nível de mistura de uma fonte renovável superior a 10%, o novo produto recebe isenção de impostos na Holanda.
“O Blue One 95 é dois centavos de euro mais barato do que a gasolina EUR 95 vendida aos holandeses. Este é um diferencial importante de mercado, e é bom frisar que este benefício fiscal só é concedido mediante uma análise minuciosa da sustentabilidade do produto, seguindo as determinações da Diretiva Europeia para Promoção de Energias Renováveis (RED, em inglês),” explica Andrade.
Segundo ele, estudos iniciais feitos pela Argos indicam que usando apenas 15% de etanol hidratado misturado ao combustível fóssil, o Blue One 95 reduz em até 7% as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) em comparação com a gasolina EUR95.
“Nossa estratégia é global, queremos levar o Blue One 95 para outros países. Já temos a tecnologia, o mercado, e agora precisamos aumentar nossa carteira de fornecedores. E o Brasil, claro, é um cliente em potencial. Estamos criando demanda com este novo combustível,” afirma o gerente da Argos, que tem escritório em São Paulo.
O executivo acrescenta que a sustentabilidade da produção brasileira de etanol deverá facilitar futuros negócios com a multinacional holandesa. “Sabemos que ambientalmente o etanol de cana é o biocombustível mais completo que existe. E, além disso, conta o fato de mais de 21 empresas atestarem isso por meio da certificação Bonsucro, da qual também fazemos parte, e que é aceita em todo o território europeu,” conclui.
Segundo o consultor em Emissões e Tecnologia da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Alfred Szwarc, a Argos amplia o mercado para a gasolina com mistura de 15% de etanol hidratado, que outra empresa holandesa, a HE Blends, de forma pioneira, inaugurou há cerca de cinco anos com a marca hE15 biosuper, porém em menor escala.
“Hoje, somente o Brasil, com sua frota de carros flex, e a Suécia, com seus mais de 800 ônibus movidos a etanol, utilizam o produto tipo hidratado em larga escala. Na maioria dos países europeus, e até nos EUA, usa-se o tipo anidro, que é o misturado à gasolina. Ou seja, com esta tecnologia aplicada na Holanda, o produtor brasileiro poderá diversificar o uso do produto hidratado,” analisa o executivo da UNICA.
Um forte atrativo do Blue One 95, que começou a ser vendido no dia 22 do mês passado em 17 postos de combustíveis na Holanda, é o seu preço. De acordo com o gerente de Sustentabilidade de Biocombustíveis da Argos, Onofre Andrade, por apresentar um nível de mistura de uma fonte renovável superior a 10%, o novo produto recebe isenção de impostos na Holanda.
“O Blue One 95 é dois centavos de euro mais barato do que a gasolina EUR 95 vendida aos holandeses. Este é um diferencial importante de mercado, e é bom frisar que este benefício fiscal só é concedido mediante uma análise minuciosa da sustentabilidade do produto, seguindo as determinações da Diretiva Europeia para Promoção de Energias Renováveis (RED, em inglês),” explica Andrade.
Segundo ele, estudos iniciais feitos pela Argos indicam que usando apenas 15% de etanol hidratado misturado ao combustível fóssil, o Blue One 95 reduz em até 7% as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) em comparação com a gasolina EUR95.
“Nossa estratégia é global, queremos levar o Blue One 95 para outros países. Já temos a tecnologia, o mercado, e agora precisamos aumentar nossa carteira de fornecedores. E o Brasil, claro, é um cliente em potencial. Estamos criando demanda com este novo combustível,” afirma o gerente da Argos, que tem escritório em São Paulo.
O executivo acrescenta que a sustentabilidade da produção brasileira de etanol deverá facilitar futuros negócios com a multinacional holandesa. “Sabemos que ambientalmente o etanol de cana é o biocombustível mais completo que existe. E, além disso, conta o fato de mais de 21 empresas atestarem isso por meio da certificação Bonsucro, da qual também fazemos parte, e que é aceita em todo o território europeu,” conclui.
Fonte: Expresso MT
Publicada em: 20/12/2012 08:51:14
Publicada em: 20/12/2012 08:51:14
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