Daniela Amorim, da Agência Estado
RIO - A taxa de desemprego de novembro ficou em 4,9%, o menor índice para o mês em toda a série histórica Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado também é o segundo menor se considerados todos os meses, só perdendo para dezembro de 2011, quando atingiu 4,7%.
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O resultado ficou no piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 4,90% a 5,50%. A taxa é calculada com base em uma pesquisa nas seis principais regiões metropolitanas do País.
Em novembro, o rendimento médio real dos trabalhadores subiu 0,8% ante outubro e aumentou 5,3% na comparação com novembro de 2011. O gerente da Pesquisa Mensal de Emprego, Cimar Azeredo, concede entrevista coletiva em instantes para comentar os resultados.
A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 42,8 bilhões em novembro, um aumento de 1,0% em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2011, a massa cresceu 8,3%.
Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou também R$ 42,8 bilhões em outubro, uma alta de 0,9% em relação a setembro. Na comparação com outubro de 2011, houve aumento de 8,7% na massa de renda efetiva. O rendimento médio real dos trabalhadores em novembro foi de R$ 1.809,60, contra R$ 1.795,41 em outubro.
População desocupada
A população desocupada totalizou 1,2 milhão de pessoas em novembro, uma queda de 8,0% em relação a outubro, o equivalente a menos 106 mil pessoas procurando trabalho. Em relação a novembro de 2011, houve recuo de 3,5%, ou menos 44 mil pessoas à procura de emprego.
A população ocupada somou 23,5 milhões em novembro, um aumento de 0,4% em relação a outubro, o mesmo que 98 mil pessoas a mais empregadas. Na comparação com novembro de 2011, houve aumento de 2,8%, o mesmo que 634 mil ocupados a mais.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 11,4 milhões em novembro, um recuo de 0,2% em relação a outubro, 26 mil empregados formais a menos. Na comparação com novembro de 2011, houve expansão de 2,5%, um adicional de 278 mil postos de trabalho formais.
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