Não
entendo de ministérios, nem pretendo dizer muito a respeito.
Mas
a ideia de colocar o mórbido secretário de Segurança do Alckmin como ministro
da Justiça e rsrs Cidadania parece indicar o quão temível será o governo Temer.
(rsrs
quer dizer: rir para não chorar…)
O
espetáculo começa!
Pode-se
argumentar que ele advogar para um suposto evangélico como Eduardo Cunha não
significa muita coisa.
Trata-se
de um profissional. Afinal, ele é, ou foi, secretário do católico ultramontano
Alckmin.
Mas
mandar tropa de choque para cima de estudantes é sua especialidade. Não
distingue credos.
Matar
pobre na periferia é, ao que parece, um prazer partilhado pela sua polícia.
Tratava-se
de dar segurança aos paulistas…
Serão
agora os brasileiros todos objeto e sujeito de tal conceito de segurança?
A
não esquecer que este é o ministério que cuida da Lava Jato…
O
Guardian, que não é bobo nem nada, já se deu conta de que a mudança de governo
foi uma maneira de muitos políticos jogarem a bomba nas mãos da Dilma enquanto
a coisa esfria.
Ou:
será o novo ministro o cão de guarda da plutocracia? Ou também: da corrupção
que permanece e precisa ser jogada para baixo do tapete?
Ou
ainda: até onde é possível perceber, e tirando o vasto vazio da conversa fiada,
parece que o único plano real de governo consiste em botar o Lula na cadeia. E
ter polícias em alerta para bater nos dissidentes.
Desculpe,
Clovis, mas que alguma coisa muda, muda.
O
que não muda: o espetáculo continua nos mesmos canais, nos mesmos telejornais.
P.S.
– Nenhuma mulher no ministério, reclamam todos.
Mas
também nenhum negro… E índio nem pensar… Ninguém se incomoda com isso? Estão
fora do espetáculo? (Filme de índio não dá público, sabe-se).
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