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EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Áreas de convívio social, sejam elas verdes ou não. Plano de estímulo às bicicletas e mais moradia social.
As demandas da população paulistana já começam a se cristalizar, depois de realizadas mais de 60% das discussões públicas sobre a revisão do Plano Diretor.
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Milhares de sugestões vieram das audiências públicas feitas neste ano primeiro pelo Executivo e, agora, pelo Legislativo. O cronograma termina em meados de dezembro. Até lá, serão quase 80 debates.
As audiências já resultaram em mudanças. "Sem dúvida, a parte de meio ambiente terá que ser a mais alterada", afirma Nabil Bonduki (PT), relator da revisão do plano na Câmara.
Essa posição encontra eco no Executivo. "Serão precisos alguns ajustes [nessa área]", afirma Fernando de Mello Franco, secretário de Desenvolvimento Urbano.
Na primeira audiência pública temática, sobre meio ambiente, nesta semana, dezenas de paulistanos cobraram mecanismos legais que "blindem" áreas da cidade que deverão receber os parques.
Sem as chamadas zonas de proteção ambiental, que não estão definidas no texto do plano em discussão, é fácil uma área inicialmente prevista para ser um parque ser ocupada ilegalmente ou acabar usada pelo setor imobiliário.
Para Silvio Soares Macedo, coordenador do Laboratório de Paisagem da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, o problema em São Paulo vai muito além da conservação de áreas verdes.
"Existem muitas áreas da cidade, como Santana [zona norte], por exemplo, onde não há espaços livres qualificados, em forma de praças ou até mesmo calçadas."
Macedo defende que o futuro plano crie uma política pública para espaços de convívio social de São Paulo. "As áreas verdes são apenas um item desse problema maior."
Outra proposta, também apresentada pelo grupo da USP, defende a reserva para áreas de convívio de 30% dos terrenos de grandes empreendimentos em áreas de corredores de transporte público.
SEGURANÇA PARA BIKES
Bicicletas têm sido uma demanda forte nos debates. De acordo com Bonduki, não dá mais para pensar São Paulo sem espaços para elas.
Basicamente, os cicloativistas pedem mais segurança para esse meio de transporte na cidade.
No debate sobre moradia social, mais de 3.000 pessoas compareceram à Câmara.
O texto do plano separa 20% a mais de áreas da cidade para casas voltadas às famílias de mais baixa renda.
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