quinta-feira, 10 de março de 2016

Containers usados para transporte de produtos de empresa agrícola chinesa são convertidos em prédio da própria fábrica.

6MAR
ImagemOs containers usados para o transporte das mercadorias da fazenda de produtos orgânicos chinesa Tony’s Farm, foram utilizados para a construção de edifício da própria empresa. Isso nos mostra que containers podem também ser utilizados para a construção voltada para a indústria, na qual tempo, segurança e eficiência são imprescindíveis. Com o uso de cheios e vazios, obteve-se espaçosos terraços e amplos espaços internos. O prédio possui boa eficiência energética, sendo bastante confortável tanto no inverno quanto no verão. O novo prédio da Tony’s Farm acabou se tornando um atrativo turístico atraindo muitos visitantes para a fábrica, que tem seu mercado focado na sustentabilidade, comprovando isso também em sua estrutura física ao utilizar containers que são uma opção sustentável.
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fonte: http://www.architetturaecosostenibile.it/architettura/nel-mondo/riutilizzo-container-progetto-azienda-biologica-195.html

Um momento especial na luta contra a impunidade – EDITORIAL O GLOBO O GLOBO - 10/03



É difícil o combate à corrupção, mas ocorrem avanços, como a decisão do STF de que pena mantida em segunda instância pode começar a ser cumprida

Quando o então poderoso Delúbio Soares, tesoureiro do PT, apostou que o mensalão viraria uma “piada de salão”, foi difícil discordar dele. Não era mesmo norma, numa República que preservava da monarquia castas de fidalgos, punir abastados e gente com poder político. Mas já transcorria um fortalecimento das instituições, e assim Delúbio, além de companheiros de mensalão até mais graduados, como José Dirceu, terminaram na cadeia, condenados no Supremo.

Percebe- se hoje que uma renovação de quadros no Estado, protegidos do aparelhamento empreendido pelo PT, e a mobilização social têm levado a decisivos aperfeiçoamentos legais e jurídicos. Dessa forma, surgiu a Ficha Limpa, em 2010, apelido da lei complementar derivada de um projeto de origem popular, sustentado por aproximadamente 1,6 milhão de assinaturas. Por ela ficou instituído que político condenado em segunda instância fica inelegível.

Neste momento, uma quantidade semelhante de assinaturas sustenta um projeto de dez pontos para melhorar a eficácia da Justiça no combate à corrupção. Ele veio do grupo de procuradores que atuam na Lava- Jato, e portanto são propostas inspiradas nas dificuldades que a força-tarefa da operação tem encontrado numa investigação histórica.

Uma das reivindicações procura acelerar a aplicação das penas, para coibir uma das mais graves distorções da Justiça brasileira, o número excessivo de recursos, razão direta da lentidão do sistema. Neste sentido, há pouco, o Supremo promoveu uma revolução: contra as chicanas protelatórias, estabeleceu que penas confirmadas na segunda instância, ou seja, por colegiado, podem começar a ser executadas logo.

O primeiro efeito, até simbólico, do bem-vindo veredicto, foi, afinal, mandar- se para a penitenciária o empresário Luiz Estevão, ex- senador, condenado em 2006, no caso de corrupção na construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, e até agora mantendo- se longe das grades à força de dezenas de recursos.

Nos últimos dias, houve novos sinais alvissareiros: a condução coercitiva do ex- presidente Lula, para depor na Lava- Jato, reafirmando que não há quem esteja acima da lei no Brasil, e a condenação a 19 anos de prisão, em primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, do maior empreiteiro do país, já preso, Marcelo Odebrecht.

Não há guerra vencida neste terreno. Sempre existem chances de interferência de poderosos. Apesar de tudo, ocorrem vitórias importantes contra a corrupção nas “elites” às quais o lulopetismo se aliou: empreiteiros, operadores financeiros, políticos sem ética etc.

A degradação do padrão moral da vida pública cria uma reação em contrário que já produz ganhos visíveis. Parece surgir uma base com alguma solidez, no Estado, para se limpar de fato a política e sanear seus vínculos com o mundo dos altos negócios. Seja à esquerda ou à direita.


MÁRCIA LEVA PROJETO DO CAIRBAR AO NOVO COORDENADOR DE SAÚDE MENTAL


Valencius Wurch Duarte Filho demonstra interesse e vai se reunir com equipe do hospital

A deputada estadual Márcia Lia retomou o diálogo com Ministério da Saúde sobre o projeto do Cairbar Schutel de Araraquara para instalação de um Centro de Formação Profissional e Cidadania. Em Brasília nesta terça-feira, dia 08, a parlamentar foi recebida pelo novo coordenador Nacional de Saúde Mental, Valencius Wurch Duarte Filho, que demonstrou bastante interesse.

“Tínhamos obtido, no final do ano passado, um sinal positivo com o então gestor nacional da área Roberto Tykanori para que Araraquara tivesse um projeto piloto de reinserção às pessoas com transtornos mentais. Com a mudança na equipe, após o ministro Marcelo Castro assumir a Pasta, retomamos essa conversa”, disse a deputada, que se mostrou otimista.

Segundo ela, o novo coordenador já pediu uma reunião com o presidente do Cairbar, Nelson Fernandes e membros da equipe para saber detalhes do projeto. A reunião deve ocorrer até o início do próximo mês. “Ele ficou bastante impressionado com a proposta. Penso que temos grandes chances de viabilização. Agradeço a receptividade do coordenador, bem como do assessor Especial do ministro, José Guimarães”, destacou a deputada.

Desde o ano passado, Márcia busca articular todas as esferas de governo para implementação do projeto que pode ser uma saída às instituições psiquiátricas do país, que passam por dificuldades financeiras devido ao processo natural e mundial de desospitalização. Pelo projeto, o Cairbar implantaria oficialmente uma série de iniciativas com vistas à transformação no modelo de assistência às pessoas com transtornos mentais reduzindo internações e ampliando serviços terapêuticos, com foco no trabalho e também na saúde, educação e inserção na comunidade.

Na avaliação da deputada Márcia Lia, a questão da saúde mental é um problema social sério e deve ser enfrentado por todas as esferas governamentais. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 21% da população mundial tem algum transtorno mental e/ou emocional. Dentre a população em situação de rua na cidade de São Paulo, por exemplo, o número chega a 70%. “Penso que podemos resgatar muitas vidas neste processo de geração de trabalho e renda, de um trabalho voltado à educação e à saúde. Precisamos do apoio oficial do governo para que o Cairbar e depois outros hospitais possam ampliar essa possibilidade”, frisou a parlamentar.
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