Primeira empresa brasileira a realizar uma obra pública nos EUA, a construtora OEC (Odebrecht Engenharia e Construção) entregou mais dois na Flórida, carro-chefe de sua atuação no país.
A primeira delas é a interconexão do sistema de manuseio de bagagens do aeroporto internacional de Miami. A intervenção conectou o sistema de triagem de bagagens dos terminais sul e central.
A reforma dos balcões de check-in do terminal central foi a segunda encomenda.
O aeroporto de Miami é o principal motor econômico do condado de Miami-Dade, gerando receitas de mais de US$ 32 bilhões. É o mais movimentado das Américas em transporte de cargas e o segundo em número de passageiros internacionais, atingindo um recorde de 52,3 milhões de usuários em 2023.
O projeto com a OEC faz parte de um amplo esforço para aumentar a eficiência operacional com um investimento de mais de US$ 7 bilhões.
A companhia também finalizou um pacote de obras contratadas pela multinacional de logística DHL no aeroporto e no seu escritório central na cidade.
A construtora disputa uma concorrência para a expansão do terminal sul, cuja obra deverá ser concluída em quatro anos com um investimento de cerca de US$ 621 milhões.
Após a obra, o terminal poderá receber até seis aeronaves de fuselagem estreita ou três de fuselagem larga.
Também prevê a integração dos sistemas existentes, inclusive de cruzamento e manuseio de bagagens; um conjunto abrangente de sistemas de informação; e a instalação de pontes de embarque de passageiros com paredes de vidro, aprimorando a experiência dos usuários.
A OEC atua nos EUA há 33 anos. A companhia também executou obras do entorno do aeroporto, como o Metromover e o MIA Mover, sistemas de transporte que conectam o aeroporto ao restante da cidade.
Desde que chegou aos EUA, já são mais de 75 empreendimentos executados. A atuação tem largo histórico na Flórida, estado onde fica cerca de metade das obras executadas no país, em especial na região de Miami.
A empresa foi responsável pela construção de alguns ícones da arquitetura da cidade, como o Centro de Artes Adrienne Arsht, a arena do time de basquete Miami Heat, o elevado Golden Glades Interchange, o Estádio da Florida International University, entre outros projetos.
Nos últimos cinco anos, a empresa conquistou mais de R$ 20 bilhões em novos contratos. Desde 2021, é certificada com a ISO 37001, que atesta práticas antissuborno e de integridade em nível internacional, medida que busca blindar a companhia, que foi um dos epicentros dos casos de corrupção investigados pela Lava Jato.
Em 2022, recebeu o selo Infra+ Integridade, oferecido pelo Ministério da Infraestrutura, e, em 2023, obteve o Selo Pró-Ética, iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Instituto Ethos que visa a promoção de um ambiente corporativo mais ético, íntegro e transparente.
Atualmente, emprega mais de 15 mil pessoas de diferentes nacionalidades em mais de 30 obras espalhadas por países das Américas e da África.
Com Diego Felix
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