quinta-feira, 31 de maio de 2018

Brasil - A geração de energia solar cresce e traz economia na conta de luz de residências e empresas — mas o potencial no país está longe de ser explorado


06.04.18
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Quando o sol vira dinheiro

Brasil - A geração de energia solar cresce e traz economia na conta de luz de residências e empresas — mas o potencial no país está longe de ser explorado

Brasil - Em Janaúba, no Norte de Minas Gerais, a agropecuária é a principal atividade econômica da cidade de 70.000 habitantes. Ali a fruticultura, a soja e a pecuária vêm sendo castigadas pela maior seca da história na região. Localizada no semiárido mineiro e sob um sol inclemente durante boa parte do ano, com temperatura média de 33 graus, Janaúba faz parte do chamado Polígono das Secas. Mas o sol forte que bate ali, antes visto apenas como um infortúnio que só agrava a falta de chuva no lugar, virou uma oportunidade aos olhos de investidores. Agora, parte das pastagens improdutivas da região é fonte de renda para os pecuaristas, que arrendam suas terras para empresas que querem gerar energia solar.

Hoje, as companhias que estão investindo em fazendas de painéis fotovoltaicos miram a redução dos gastos com a conta de luz. É o caso das empresas de telefonia Oi e Claro. Por meio de geração de energia solar, as companhias projetam uma redução de 30% no valor das contas de luz.

A despeito do movimento das operadoras de telecomunicações, foi o consumidor residencial quem puxou para cima o número de sistemas fotovoltaicos em operação no país — a chamada “geração distribuída”. Em 2012, apenas 13 locais geravam eletricidade dessa fonte no Brasil (antes, os raios solares eram utilizados apenas para sistemas de aquecimento de água). Atualmente, são mais de 23.000 unidades, sendo 80% em residências.
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Revista Exame_Março 2018.pdf

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