A CNI apresentou ao governo, na terça (20/6), sua proposta para o mercado regulado de carbono no Brasil, defendendo o modelo cap-and-trade, como o ETS (sistema de comércio de emissões) da União Europeia. A entidade calcula o potencial de geração de R$ 128 bilhões em receitas com o mercado. – O secretário de Economia Verde do MDIC, Rodrigo Rollemberg, disse que o sistema defendido pela indústria dialoga com o trabalhado pelo governo. E acrescentou que, no Brasil, tanto o mercado voluntário quanto o regulado devem adotar a mesma metodologia, alinhando-se aos padrões internacionais. O secretário está otimista sobre consenso entre os diferentes setores envolvidos na discussão para a aprovação antes da COP28, marcada para novembro deste ano, nos Emirados Árabes. No site: Proposta da indústria para mercado regulado de carbono estima receitas de R$ 128 bi. Eletrificação 1. Audiência pública na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) da Câmara nesta quarta (21), às 11h discute incentivos à eletromobilidade do Brasil. Proposta do senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL). – Está confirmada a presença de Uallace Moreira Lima, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC e representantes da indústria e instituições de pesquisa. – A audiência também ouvirá o embaixador da Noruega no Brasil, Magne Ruud. A Noruega é o país com a maior frota elétrica do mundo proporcionalmente à frota total. Eletrificação 2. A Raízen iniciou a operação de abastecimento de aeronaves utilizando um caminhão 100% elétrico da Volkswagen no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). O veículo e-Delivery será recarregado em uma estação da Shell Recharge, com potência de 60 kW, instalada dentro da área de operações do aeroporto, que permitirá uma recarga completa do veículo em cerca de uma hora. A eletricidade virá de fonte 100% renovável, fornecida pela Raízen. Eletrificação 3. A DP World Santos, um terminal privado do porto de Santos, está eletrificando seus guindastes de movimentação de contêineres para reduzir o consumo de diesel nas operações. A companhia tem meta global de neutralizar as emissões de carbono até 2040. O projeto prevê a adaptação de 22 equipamentos. A primeira máquina já está em funcionamento, outras quatro devem ser eletrificadas até o final de 2023 e o restante em 2024. Com investimento de mais de R$ 80 milhões, a DP World espera reduzir o consumo de diesel do terminal em até 60%. |
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