A fonte solar fotovoltaica alcançou 23,9 gigawatts (GW) de capacidade instalada no Brasil, ultrapassando – por pouco – a eólica (23,8 GW) e agora ocupa o 2º lugar em potência na matriz nacional, mostra a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). - As hidrelétricas seguem no topo, com 109,7 GW de capacidade de geração.
Mesmo com a expansão de adições de potência solar e eólica, na oferta de energia a participação dessas fontes ainda é pequena. Em 2022, a oferta interna de energia elétrica (OIEE) foi atendida principalmente pela geração hidráulica (63,5%), seguida pela térmica (cerca de 20%), de acordo com dados de outubro do Ministério de Minas e Energia (MME). A eólica responde por 11,6% da oferta, enquanto a solar por 4,2%. Vale dizer que houve um avanço significativo da participação fotovoltaica na OIEE no último ano – em 2021, 2,5% do consumo era atendido pela fonte. O MME estima um aumento de 3,5% na OIEE de 2022, em relação ao ano anterior, alcançando 703,2 TWh, com mais de 86% obtidos através de fontes renováveis. Há previsão de um forte aumento na geração solar (mais de 70%) e de crescimento da eólica (mais de 12%) e hidráulica (mais de 16%). Houve também redução da participação de termelétricas a carvão e gás natural, que deve chegar a cerca de 50%, calcula o boletim. Enquanto térmicas a diesel e óleo combustível observam queda de cerca de 20%. Destaque para a geração distribuída, que no último ano cresceu quase 90% em relação a 2021, de acordo com os dados preliminares, em meio a uma corrida para instalar sistemas fotovoltaicos a tempo de aproveitar os subsídios previstos para encerrar agora em janeiro. A capacidade instalada de solar centralizada (de grandes usinas) também teve forte crescimento, aumentando mais de 50% no ano, podendo alcançar mais de 7GW no ano. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário