Proposta de 20% com rotas livres. O MME de Adolfo Sachsida também editou a versão aprovada pelo grupo de trabalho do ciclo diesel para cortar trechos que defendiam uma progressão da mistura de biocombustíveis até 20% em 2027, considerando a abertura do mercado para importação e inserção de outras alternativas no mandato. No final do ano passado, o político epbr, serviço exclusivo para assinantes, teve acesso às partes suprimidas da versão original, que argumentam a favor da participação de renováveis em até 20% no ciclo diesel, com o aumento de um ponto percentual na mistura com o fóssil a partir de 2024. A proposta era abrir espaço para o diesel verde e o coprocessado da Petrobras, dentro do mandato de biodiesel, mas sem estabelecer uma reserva para qualquer uma das rotas. O estudo tentava demonstrar a viabilidade da mistura atingir 16% em 2024, 17% em 2025 e 18% em 2026. Em 2027, entraria em vigor um mandato de 20% de biocombustíveis, do qual 1% obrigatoriamente teria que ser diesel verde. O relatório foi aprovado pelo GT no final de 2021. O documento, no entanto, ficou sob sigilo até novembro de 2022, quando foi publicado com cortes pelo governo junto com a decisão de manter em 10% a mistura de biodiesel no primeiro trimestre do ano que vem (.pdf) “O relatório publicado no site do MME foi submetido ao CNPE, sendo o único válido”, afirmou a pasta, em nota em dezembro.
Vale dizer que o setor de biodiesel tinha resistência a uma proposta desse tipo, mesmo com a elevação da mistura – defendem a solução dos dois mandatos. Temem a escala da Petrobras, combinada com a emissão de CBIOs pela companhia. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário