Desde quarta (30), os clientes da Comgás (Companhia de Gás de São Paulo) estão pagando mais caro pelo gás encanado. O reajuste afeta 1,8 milhão de clientes no estado de São Paulo.
O aumento médio para o consumo residencial varia entre 3,4% e 8%. O índice é superior à inflação acumulada nos últimos 12 meses até o mês de abril, medida pelo IPCA, que ficou em 2,76%.
O reajuste, autorizado pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), foi publicado na quarta (30) no Diário Oficial do estado e já está em vigor para 1,8 milhão de clientes residenciais.
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Segundo a Comgás, o aumento definido pela Arsesp contempla "atualização nos custos de gás e transporte incluídos na tarifa", além de seguir variações no valor do petróleo e da taxa de câmbio. O reajuste não é definido por um percentual fixo, mas sim por faixas que variam de acordo com o consumo individual de cada uma das residências.
A tarifa básica para os clientes residenciais, cobrada dos consumidores independentemente do volume de gás utilizado, subiu de R$ 9,82 para R$ 9,92.
A tarifa variável, cobrada por m³ de gás consumido, também foi reajustada.
O consumo médio de uma família é de 11,3 m³ por mês. Nesse caso, a taxa avança 6,87%, passando de R$ 4,51 para R$ 4,82 por m³.
Para as residências em que a medição é coletiva, o aumento da tarifa básica é de 0,94%. Ela subiu de R$ 48,01 para R$ 48,46.
A Comgás também reajustou os percentuais para o comércio (até 12,9%) e para a indústria em até 21%.
Já as tarifas do GNV (gás natural veicular), aplicadas apenas para os postos de combustíveis, terão uma redução no preço de 1,06%.
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