Ações de eficiência energética, geração renovável de energia, monitoramento e gestão de consumo de energia foram temas da palestra do professor da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) José Luiz Pereira Brittes, convidado para apresentar o estado da arte do projeto Campus Sustentável, do qual é vice-coordenador. O evento foi realizado no auditório da Escola de Educação Corporativa da Unicamp (Educorp) na tarde desta última quinta-feira (7) e integrou a Semana do Meio Ambiente 2018 (Semeia), promovida pelo Grupo Gestor Universidade Sustentável (GGUS) e pelo projeto Campus Sustentável.
Segundo Brittes, o projeto Campus Sustentável da Unicamp iniciou formalmente em janeiro deste ano. Nesta etapa, estão sendo efetuadas as especificações de equipamentos e dispositivos, e definição de requisitos das inovações que serão implementadas na Universidade a partir do final deste ano. "Estimamos que, mais perto de encerrar o projeto [que tem duração de três anos], a equipe que trabalha diretamente na iniciativa se dedicará mais intensamente à análise dos dados, visto que esse é um projeto de pesquisa e de implantação de infraestrutura."
A ideia, comentou ele, é implantar na infraestrutura do campus, de forma interligada, o fornecimento de energia através de fontes alternativas de mobilidade elétrica, uso racional de energia através de Internet das Coisas (IoT), conscientização sobre a conservação da energia e desenvolvimento do projeto de certificação de etiquetagem dos edifícios nas unidades da Unicamp, entre outras ações.
Está ainda prevista a criação de um minicentro de operações para o sistema elétrico da Unicamp, assim como já existe um minicentro de gestão para vigilância com câmeras de monitoramento. "A Unicamp, afinal, é uma cidade de porte considerável, maior do que milhares de municípios brasileiros", dimensionou.
Segundo Brittes, o projeto Campus Sustentável da Unicamp iniciou formalmente em janeiro deste ano. Nesta etapa, estão sendo efetuadas as especificações de equipamentos e dispositivos, e definição de requisitos das inovações que serão implementadas na Universidade a partir do final deste ano. "Estimamos que, mais perto de encerrar o projeto [que tem duração de três anos], a equipe que trabalha diretamente na iniciativa se dedicará mais intensamente à análise dos dados, visto que esse é um projeto de pesquisa e de implantação de infraestrutura."
A ideia, comentou ele, é implantar na infraestrutura do campus, de forma interligada, o fornecimento de energia através de fontes alternativas de mobilidade elétrica, uso racional de energia através de Internet das Coisas (IoT), conscientização sobre a conservação da energia e desenvolvimento do projeto de certificação de etiquetagem dos edifícios nas unidades da Unicamp, entre outras ações.
Está ainda prevista a criação de um minicentro de operações para o sistema elétrico da Unicamp, assim como já existe um minicentro de gestão para vigilância com câmeras de monitoramento. "A Unicamp, afinal, é uma cidade de porte considerável, maior do que milhares de municípios brasileiros", dimensionou.
Esse minicentro provavelmente estará operando no Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético (Nipe), onde está sendo estudada a instalação de monitores que darão, em tempo real, o status da rede elétrica da Unicamp, além de um painel que mostrará como a energia elétrica poderá ter seu uso racionalizado. “O projeto tem em vista a eficiência energética como um item que subsidia a sustentabilidade no seu conceito mais amplo e é coordenado pelo professor Luiz Carlos da Silva, da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC)”, informou o docente.
De acordo com ele, o trabalho está sendo desenvolvido a várias mãos, contando com a participação do Nipe, que é o executor do projeto, e de unidades como a FEEC, a FCA, a Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), a Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC) e a Prefeitura do Campus. É destinado especificamente à racionalização da oferta e do consumo de energia elétrica e incrementos como os painéis fotovoltaicos que serão instalados inicialmente no Instituto de Geociências (IG), na FEEC, no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp (GMU) e no Museu Exploratório de Ciências (MC). Trata-se de plantas fotovoltaicas que perfazem quase meio megawatt-pico.
“Esse é um esforço que vem sendo feito com foco na racionalização da produção e uso da energia elétrica, congregando as várias unidades da Unicamp para implantar um laboratório vivo no campus e fazer a sua conexão com o entorno. Há outros projetos de inovação que a CPFL Energia está bancando no Distrito de Barão Geraldo e na Subestação Tanquinho. Com isso, a comunidade poderá ter uma percepção maior dessa integração eletro-energética”, revelou ele.
Como usuária da energia, de modo específico, a comunidade verá as novas formas alternativas de energia no seu dia a dia, como a mobilidade através de ônibus elétricos circulando no campus e o programa de certificação de etiquetagem dos prédios. Verá ainda a câmara técnica de gestão de energia aos poucos implementando um sistema de conservação de energia e experimentará a interatividade através de Internet das Coisas (IoT).
"Tenho a impressão de que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula esse processo, irá perceber o grande impacto que isso terá sobre as comunidades e poderá ampliar esse tipo de iniciativa para que outras universidades e outros tipos de instituição se engajem; além disso, poderá permitir que essa parceria específica entre CPFL, Unicamp e Barão Geraldo prossiga”, salientou Brittes. "O mais desafiador será implantar o sistema de governança energética na Unicamp, entretanto a instituição tem se mostrado empenhada e com olhos para essas questões, uma vez que as mudanças são irreversíveis."
"Tenho a impressão de que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula esse processo, irá perceber o grande impacto que isso terá sobre as comunidades e poderá ampliar esse tipo de iniciativa para que outras universidades e outros tipos de instituição se engajem; além disso, poderá permitir que essa parceria específica entre CPFL, Unicamp e Barão Geraldo prossiga”, salientou Brittes. "O mais desafiador será implantar o sistema de governança energética na Unicamp, entretanto a instituição tem se mostrado empenhada e com olhos para essas questões, uma vez que as mudanças são irreversíveis."
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