Ricardo Nunes (MDB) viverá em fogo cruzado no mês que será prefeito interino de SP enquanto Bruno Covas (PSDB) está licenciado para tratamento de câncer.
De um lado, membros do MDB que têm pressionado a prefeitura por influência na gestão deverão aumentar a carga sobre Nunes.
De outro, ele é observado de perto pelos aliados de Covas, que enxergam o mês como oportunidade de medir a fidelidade de Nunes ao prefeito. Ou seja, o quanto ele vai cumprir do roteiro estabelecido pelo tucano.
Deputados emedebistas têm pedido apoio de Nunes para emplacar projetos na cidade —e com urgência, dado que 2022 é ano eleitoral. Mais que cargos, eles pedem influência na definição de políticas públicas na cidade.
Na prefeitura, o combinado é que Nunes administre o dia-a-dia e consulte Covas em decisões estratégicas.
Nunes diz ao Painel que não há a menor chance de encaixar pleitos partidários nesses 30 dias e que tocará a prefeitura seguindo rigorosamente o que combinou com Bruno Covas.
Com Thiago Amâncio
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