O mercado brasileiro de maconha medicinal diversificou o perfil de seus consumidores nos últimos anos, segundo a BRCann, associação que reúne empresas do setor.
Segundo Tarso Araujo, diretor da entidade, o mercado era antes muito concentrado em indicações para epilepsia, doença com prevalência na população mais jovem, e as indicações partiam principalmente dos neurologistas.
Em 2015, quando essa demanda começou a ser atendida no Brasil, as crianças de até dez anos de idade representavam 50% do total de pedidos de importação. A participação delas caiu para algo em torno de 20% enquanto os pacientes com mais de 65 anos subiram de 7% para um patamar próximo de 24%.
Com o amadurecimento do mercado, o produto passou a ter mais prescrições para tratamentos psiquiátricos e controle de dores, expandindo a faixa etária dos pacientes.
Araujo afirma que os investimentos das empresas em educação médica também estimularam os médicos de novas especialidades clínicas a considerar os produtos à base de cânabis como alternativa terapêutica para seus pacientes.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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