terça-feira, 23 de novembro de 2021

Lideranças da Rede, PSOL e do PCdoB abrem diálogo sobre lei que autoriza partidos a se unirem em federação. OESP

 Sonia Racy

23 de novembro de 2021 | 03h30

Orlando Silva. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

A lei que autoriza os partidos políticos a se unirem em uma federação – para disputar eleições e atuar como uma só legenda na Câmara – é a única mudança na legislação que trouxe diferença para as eleições em 2022.

A possibilidade abriu diálogo entre lideranças da Rede, do PSOL e do PCdoB.  Orlando Silva e Manuela D’avila têm conversado sobre o assunto com Heloísa Helena. “Com a federação de partidos a bancada seria maior na Câmara, teria mais influência nas comissões e poderia, sim, eleger mais candidatos do que a legenda sozinha. Também seria menos atingida pela cláusula de barreira”, explica Silva, ressaltando, porém, que “tem que viver junto quatro anos”.

 Caminho aberto

O deputado Ivan Valente confirmou que dirigentes partidários conversam sobre o tema, mas expôs dificuldades: “Ficar quatro anos numa atividade comum programática não é simples. Há legendas com certas identidades, afinidades maiores e menores entre elas, além de diferenças regionais”.E concluiu: “É preciso tempo de maturação”.

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 Lé com Cré

Seis urnas eletrônicas foram montadas no centro de convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, para servir às prévias do PSDB, no domingo.

A ideia, segundo se apurou, era dar uma estocada em Bolsonaro e prestigiar o TCE. O presidente ontem resolveu ironizar, “é o tal voto eletrônico”, soltou. Acontece que a urna eletrônica funcionou, o fiasco foi o aplicativo.

Juntos

O Clube de Colecionadores do MAM teve sua estrutura modificada. Historicamente dividido entre Clube de Gravura e Clube de Fotografia, agora serão um só.

No sábado, o curador do MAM SP, Cauê Alves, e os três artistas que compõem essa edição, Alex Flemming, Gabriela Albergaria e Xadalu Tupã Jekupé, participam de live de abertura do novo modelo, pelo YouTube do museu.

 Outro nome

Como adiantado ontem no blog da coluna, o STJ deverá decidir hoje se o artista plástico Romero Britto poderá dobrar oficialmente o “t” de seu sobrenome, retificando seus documentos para “Britto”, grafia que compõe sua assinatura artística. O artista recorre de decisão do TJ-SP que manteve a sentença de primeiro grau – que negou o pedido de inclusão da consoante.

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