Ela se destina a homenagear aqueles que contribuíram para o império da treva durante a pandemia
Eremildo é um idiota e criou a Ordem da Gripezinha.
Ela se destina a homenagear aqueles que contribuíram para o império da treva durante a pandemia.
O primeiro agraciado é o doutor Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil. Ele merece a comenda pela profundidade de sua contribuição.
Novaes entrou em campo com a seguinte reflexão filosófica: “Muita bobagem é feita e dita, inclusive por economistas, por julgarem que a vida tem valor infinito”.
Em seguida foi para os domínios do conhecimento: “A ciência médica é tão ou mais imprecisa que a ciência econômica”. (Ele é doutor em economia pela Universidade de Chicago.)
Até aí tudo bem, pois pode-se ter uma opinião sobre a valor da vida alheia, assim como cada um pode ter a confiança que bem entende nos médicos e nos economistas.
Na fatídica reunião ministerial de 22 de abril, o doutor disse: “A minha sensação, de quem não é especialista no negócio, mas que observa os números, é que o tal do pico, o tal do famoso pico, que gerava tantas preocupações, a minha sensação é que esse pico já passou, né?”.
Uma semana depois, com 474 mortos, o Brasil ultrapassou a marca da China. No dia 22 de maio, eles eram 22.666 e, ao fim de junho, passaram dos 60 mil.
Novaes reconheceu que não era especialista nesse “negócio”, mas Eremildo passou a duvidar da sua capacidade de observar números.
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