Faltam 18.000 médicos no Brasil. Uma calamidade !
Em São Paulo – o estado mais rico da Federação - faltam cerca de 8.500 professores, 500 Diretores, 400 Supervisores, 26 Dirigentes e – pasmem !- 37.000 agentes escolares. Total aproximado de 46.0426 profissionais da Educação. Uma tragédia !
O programa “Mais Médicos” deverá agora ser chamado de “Médicos pelo Brasil”. O novo programa que será criado pelo Ministério da Saúde para levar médicos ao interior do país terá seleção por meio de prova objetiva, contratação por vínculo CLT, especialização e salário com bônus atrelado a indicadores de desempenho. Cogita-se que o salário inicial ficará em torno de R$ 15.000,00.
O bônus no salário (portanto, acima dos R$ 15.000,00) será pago levando-se em conta indicadores de desempenho, os quais devem ser definidos de acordo com a realidade de cada local: o Brasil profundo, as áreas vulneráveis. É um programa que vai chegar muito no Nordeste, na região Norte, na periferia das cidades, nas áreas ribeirinhas, nas comunidades indígenas; em resumo, nas regiões mais carentes do país.
Os governadores do Nordeste, região mais pobre e mais discriminada (“os paraíbas”) decidiram tomar a frente, firmar uma parceria e criar o “Mais Médicos Nordeste”. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”! Os nove estados vão agir em parceria na saúde, sem concorrer com o programa federal . Só não vão ficar sentados, esperando !
Em São Paulo, ao menos 18.870 alunos ainda correm o risco de ficar sem aulas até o fim do ano, devido à falta de professores, segundo a Secretaria Estadual de Educação. São 629 turmas em todas as diretorias de ensino da cidade que podem ficar sem professores de 1º a 5º ano do ensino fundamental. Além da capital, outras 37 diretorias de ensino do estado (do total de 91), também poderão ficar sem professores. As mais afetadas podem ser as de Campinas, Mogi Mirim, Americana, São Carlos, Araraquara, e Santo André. O total de alunos que ficarão sem aula poderá chegar a 60.000 em todo o Estado, segundo a SEDUC.
Perante esse quadro crítico, estamos sugerindo a criação do
Programa Mais Educação – Educadores por São Paulo
Além dos projetos e programas que a SEDUC vem anunciando e lançando – e até para que eles obtenham o sucesso esperado – é necessário contratar, com urgência, os 46.0426 profissionais faltantes. Com um salário inicial de R$ 15.000,00 para os professores e bônus atrelados a indicadores de desempenho, definidos de acordo com a realidade de cada região, com certeza São Paulo será “a principal referência de educação pública no nosso País, o Estado líder do Ideb”, que está na Mensagem do Governador.
Mas, sem salários dignos, motivação, bônus por desempenho, infraestrutura e condições de trabalho, continuaremos com os programas “MENOS PROFESSORES E SEM EDUCAÇÃO”, na milionária São Paulo do século XXI !
Francisco Antonio Poli
(11) 99999-0536
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