terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Brasil ultrapassa a marca de 1 milhão de pessoas com HIV, The News

 Segundo informações do Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou a marca de um milhão de pessoas vivendo com HIV. No mundo, estima-se um total de 38 milhões de pessoas infectadas pelo vírus.

  • Por aqui, entre 2011 e 2021, o número de diagnósticos subiu 198%, passando de 14 mil para 41 mil. Somente em 2022 foram mais de 20 mil registros.

Por outro lado, graças à evolução do tratamento, os casos de AIDS — estágio avançado da doença — caíram quase 20% no mesmo período. Isso porque, os medicamentos atuais controlam a infecção do HIV, impedindo a sua evolução para a forma mais grave.

Alerta para os jovens 🚨

Embora, no geral, a tendência seja de queda nos casos da AIDS, os homens de 14 a 29 anos estão vendo um aumento nas notificações da doença. Enquanto, nacionalmente, a queda foi de 18,5%, para essa turma, os casos subiram 20%.

Entre as meninas da mesma faixa etária houve queda, porém o número de casos ainda acende um alerta para a prevenção entre os mais novos.

Bottom-line: De 2009 para 2019, o uso de preservativo entre os adolescentes caiu quase 14% no Brasil. A geração que não viu o ápice da AIDS parece subestimar os riscos das ISTs.

Brasil teve 70M de inadimplentes em janeiro, The News

 Para quem não sabe se está vivendo ou só pagando boletos, o último levantamento do Serasa mostrou que tem muita gente no mesmo barco: 70 milhões de pessoas estavam endividadas no mês de janeiro.

O número representa uma aumento de 10 milhões de pessoas em relação ao registrado há 5 anos, estabelecendo um novo recorde.

Alguns outros dados

💸 O valor médio das dívidas é de R$ 4.612,30, 19% a mais do que a média registrada em janeiro de 2018, quando o valor era de R$ 3.926,40;

👫 Quem sofreu maior impacto no período foram as mulheres, com aumento de 18% no valor de suas dívidas, chegando à média de R$ 4.066. Já os homens, tiveram um aumento de 16%, mas ainda têm o ticket médio maior, de R$5.222;

👴👵 Na divisão por idade, pessoas de 60 anos ou mais foram as mais afetadas pelo crescimento das dívidas, com alta de 17%, frente a 12% de outras faixas etárias.

O que mais foi destaque em economia?

Oito projetos brasileiros de hidrogênio verde receberão subsídio alemão, EPBR

 

Na rota do hidrogênio de baixo carbono, o Brasil tem uma série de projetos de inovação para produzir o novo combustível da transição energética aproveitando características locais.
 
Realizado pela Aliança Brasil-Alemanha pelo hidrogênio verde, o programa iH2 Brasil selecionou oito projetos pilotos desenvolvidos nas universidades brasileiras para serem executados em 2023 com subsídios de até 1,2 milhão de euros.
 
A Alemanha está colocando recursos em economias emergentes que prometem ser grandes fornecedores de energia limpa para o resto do mundo. E assim se posiciona como consumidora prioritária, enquanto vai definindo os contornos desse mercado.
 
Por aqui, os selecionados para receber os subsídios tentam dar respostas a diferentes gargalos da produção e do consumo.
 
O grupo da Universidade Federal do Ceará (UFC), por exemplo, está desenvolvendo um sistema híbrido utilizando células de dessalinização, eletrólise microbiana e reforma a vapor do glicerol.
 
Traduzindo: o objetivo é desenvolver uma rota que aproveite glicerol (subproduto do biodiesel) e águas residuais para reduzir a disputa por recursos hídricos.
 
“O hidrogênio verde precisa ser uma solução de segurança energética, mas também de segurança hídrica, já que a eletrólise comum requer uma grande quantidade de água limpa. Como estamos no Ceará, precisamos pensar na escassez que eventualmente o estado vive”, explica a professora Fernanda Leite, do laboratório de hidrogênio da UFC.
 
O estado reúne uma série de acordos e estudos de viabilidade de investimentos de grandes empresas no hub de hidrogênio do Pecém.

Já na Universidade da Bahia (UFBA), os cientistas estão pesquisando novos materiais – e de baixo custo – para melhorar a eficiência do uso de biogás na produção de H2.
 
Os pesquisadores vêem como estratégica a possibilidade de combinar dois gases de efeito estufa (metano e CO2) para geração de hidrogênio verde.
 
Obtido a partir da biodigestão de resíduos, ele tem sido uma das alternativas recorrentes entre as propostas de inovação. Um dos motivos é que a reforma do gás natural é hoje a principal rota de produção do hidrogênio conhecido como cinza. 
 
Superadas algumas questões técnicas, a reforma do biogás pode produzir hidrogênio de baixo carbono, e ser considerado verde. 
 
“O biogás hoje é utilizado para geração de eletricidade, calor e pode ser feito o upgrade para obter biometano e aproveitar como combustível e injetar na rede de gás. Entretanto, o uso energético mais favorável seria fazer a reforma do biogás”, conta a professora Karen Pontes da UFBA.
 
É uma oportunidade para inserir o agro nesse novo mercado energético e descentralizar a oferta de H2, levando a produção em escala para locais com grande oferta de biomassa.
 
Outra proposta selecionada pelo iH2 vem da Universidade Federal do Paraná, e quer gerar eletricidade descentralizada com célula a combustível. O hidrogênio verde será produzido a partir do biogás rural.