quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Eleição deve conservar o poder de veteranos na Assembleia Legislativa, FSP

'Donos' do Legislativo estadual têm influência que ultrapassa a Casa e se estende para o governo

Gabriela Sá Pessoa
SÃO PAULO
Quando Campos Machado (PTB) entrou pela primeira vez na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), a atual Constituição Federal nem sequer existia. O ano era 1987, o primeiro dos últimos 31 do petebista na Casa.
Em junho, Machado conseguiu, a contragosto de Geraldo Alckmin (PSDB) e Márcio França (PSB), aprovar uma emenda à Constituição Estadual —que também não havia sido promulgada quando ele iniciou sua vida parlamentar.
Encampada pelo petebista, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) elevou o teto salarial do funcionalismo. A aprovação do projeto —apoiado pela maioria dos deputados, mas desaprovado pela maior bancada da casa, o PSDB— foi resultado da mobilização de servidores da Fazenda e da persistência de Machado, um dos mais longevos parlamentares no Legislativo. 
Nesta legislatura, 48 dos 94 parlamentares completaram 12 anos na casa paulista.
Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo
Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo - Alf Ribeiro/Folhapress
O petebista é parte de um grupo que reúne nomes como Barros Munhoz (hoje no PSB, deixou o PSDB para apoiar França) e Edmir Chedid (DEM), que detêm ascendência sobre suas bancadas e influenciam nomeações no governo e em órgãos do estado. No PT, partido de oposição, Ênio Tatto é apontado como nome forte na bancada.
Há pelo menos uma década, a divisão de cargos e estruturas da Assembleia respeita o número de deputados que cada partido elege. Assim, a presidência fica com o PSDB (hoje, com 19 deputados) e o comando da Mesa Diretora fica dividido entre o PT (14 parlamentares) e o DEM (6).
Por cuidar da administração da Alesp, os deputados no comando da Casa têm poder de influenciar a nomeação de servidores de confiança em órgãos como a Secretaria Geral da Administração e no gabinete de Comunicação Social. Além dos funcionários que trabalham para a própria Mesa --somando todas as secretarias, são 245 cargos.
Há deputados, no entanto, que conseguem estender sua influência para além do Palácio 9 de Julho. O petebista Campos Machado, por exemplo, tem relações na Secretaria da Justiça e na Polícia Civil. 
Dificilmente um presidente da Assembleia toma grandes decisões sem consultar os veteranos, sobretudo Machado.
As competências da Alesp incluem legislar e fiscalizar o Executivo. Para os deputados experientes, o trabalho que exercem cumpre essas funções? Em parte. Barros Munhoz avalia que, com a Constituição de 1988, os parlamentos estaduais perderam relevância diante das competências centralizadas no Congresso e nas Câmaras Municipais. 
Restam às Assembleias temas como tributos, direito do consumidor, regulação ambiental e, claro, autorizações orçamentárias para o governo.
Isso explica, para Munhoz, a preponderância de projetos do governo na pauta da Alesp. Nas estimativas do deputado, que foi líder do governo na Casa até março, cerca de 80% do que é discutido e aprovado são demandas do Executivo.
Folha pediu à Assembleia esse percentual, mas não recebeu nenhuma resposta. Também pediu entrevistas a Campos Machado e ao presidente da Casa, Cauê Macris (PSDB).
E as investigações? Pedidos de aberturas de CPIs não costumam prosperar, sobretudo pelo caráter governista do Legislativo, em que o PSDB e seus aliados tradicionalmente formam ampla maioria.
Em 2016, a comissão que investigou supostas fraudes na merenda e envolveu o ex-presidente da Alesp Fernando Capez (PSDB) terminou sem denunciar nenhum político.
"Os deputados pensam que CPI não adianta, porque depois encaminha o relatório para o Ministério Público. Não concordo. Isso é função da Assembleia", diz Edmir Chedid, presidente da CPI que apurou contratos de OSs (organziações sociais) com o estado.
A investigação proposta por Chedid difere de outros pedidos de investigação na Alesp: conseguiu superar o mínimo de 32 assinaturas para iniciar os trabalhos. Nenhuma proposta da oposição para apurar irregularidades em obras do estado, como o Rodoanel, consegue prosperar.
"Pedimos nas comissões a convocação de secretários e de dirigentes de empresas. No máximo, a gente consegue mudar de convocação para convite, e convite vem se quiser. A Assembleia, usando um dito popular, é um puxadinho do Palácio dos Bandeirantes", afirma Ênio Tatto. 
A reportagem perguntou a Chedid por que os deputados conseguiram investigar as OSs e nunca o Rodoanel. Ele responde: "O próprio governo deveria querer ser investigado. Se nada deve, não deveria procurar obstruir CPIs, seja quem for o governo".
"Não vou falar que seja o governador, um secretário, mas acho que os próprios líderes da base aliada atuam para que os deputados não assinem a CPI", diz o expoente do DEM.
Um episódio desta quarta-feira (12) ajuda a entender o jogo de forças da Alesp. Pela manhã, a CPI das OSs quis, num relatório inicial, indiciar o governador Márcio França por improbidade administrativa. A falta do pessebista teria sido nomear o secretário-adjunto de Saúde Antonio Rugolo Junior, que dirigia uma entidade contratada pelo estado, mas se licenciou ao entrar no governo.
À tarde, Barros Munhoz, membro da comissão, manobrou e mudou o tom do relatório, que na versão final não comprometeu o governador.
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| BYD expande atuação no mercado de geração distribuída e lança nova linha de painéis fotovoltaicos, Procel


Fonte: Diário do Transporte - 08.09.2018

São Paulo - A BYD, gigante global especializada em energia limpa, está expandindo sua atuação no mercado de geração distribuída. Para quem não está habituado com o termo, ela pode ser definida como uma fonte de energia elétrica conectada diretamente à rede de distribuição ou situada no próprio consumidor.

Prevista no Brasil desde 2004 pelo Decreto Lei nº 5.163, que regulamentou a comercialização e autorizações de geração de energia elétrica, a geração distribuída está prevista no artigo 14 do texto legal:

“Considera-se geração distribuída a produção de energia elétrica proveniente de empreendimentos de agentes concessionários, permissionários ou autorizados (…) conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador, exceto aquela proveniente de empreendimento hidrelétrico com capacidade instalada superior a 30 MW, e termelétrico, inclusive de cogeração, com eficiência energética inferior a setenta e cinco por cento”.

A geração distribuída fotovoltaica vem se consolidando no mundo como uma das formas mais inteligentes de se produzir energia, como acredita Adalberto Maluf, diretor de Marketing, Sustentabilidade e Novos Negócios da BYD: “Até 2040 a Energia Solar vai representar aproximadamente 32% da matriz energética brasileira, com um aumento significativo no mercado de geração distribuída. Acreditamos muito no potencial do mercado nacional e os investimentos são um reflexo disso”, afirma.

No final de agosto, entre os dias 28 e 30, a BYD Energy do Brasil lançou oficialmente sua nova linha de painéis fotovoltaicos durante a feira Intersolar 2018, apresentando quatro novos módulos: o Policristalino Convencional e Double Glass e o Monocristalino convencional e Double Glass.

O objetivo da empresa, com fábrica em Campinas, é expandir sua atuação no mercado de geração distribuída, possibilitando ainda um ciclo de emissão zero com mobilidade elétrica, garantindo que os clientes gerem a própria energia e a utilizem nos veículos elétricos (carros, ônibus e caminhões).

Fabricados na unidade da BYD em Campinas, os módulos são credenciados pelo Finame – BNDES e livres de EVA (Ethylene Vinyl Acetat – Acetato-vinilo de Etileno), filme encapsulante para o módulo solar. O EVA representa aproximadamente 8% do custo de fabricação do módulo. A produção dos novos módulos será iniciada ainda neste mês de setembro, segundo comunicado da BYD.

Os módulos Monocristalinos possuem potência entre 340 e 370 Watts, garantia de 12 anos e eficiência das células de 21,4%. Já os Policristalinos, a potência pode variar entre 310 e 340 Watts no convencional e 315 e 340 Watts no double-glass. A garantia é de 10 anos, com eficiência das células de 19,2%.

A primeira linha de produção de módulos solares fotovoltaicos na unidade da BYD em Campinas foi instalada no mesmo complexo industrial da linha de produção de chassis de ônibus elétricos, já em operação. Ela foi anunciada durante a visita do Primeiro Ministro chinês ao Brasil, em maio de 2015, Li Keqiang.

Durante a Interlosar 2018, a BYD apresentou ainda uma nova solução, o sistema de armazenamento de energia B-Box (Battery Box). Composto de bateria de fosfato de ferro-lítio e capacidade de 13,8 kW, o sistema dispensa sala de baterias e tem vida útil de três mil ciclos completos.

Novo telhado solar Tesla tem custo inferior a um telhado normal, |Portal Energia

O preço para o sistema de telhado solar fotovoltaicos da Tesla é de aproximadamente US $ 21,85 por metro quadrado (18,56 euros/m2).
Isso significa, que o novo telhado solar da Tesla é quase 20 por cento mais barato do que um telhado normal, devido à economia e poupança de energia e aos créditos fiscais.
Este telhado solar apresenta algumas características que o permite ser o mais procurado da Tesla, como por exemplo, a sua constituição. São feitos de vidro em camadas sobre um substrato fotovoltaico que substituem os materiais de telhado tradicionais. Isto permite que observando estes telhados eles se pareçam como um telhado normal e real, apesar de terem funções muito mais elaboradas do que um simples telhado.
É de realçar que a Tesla apresenta dois modelos para pré-encomenda, uma telha de vidro preto e uma telha cinzenta lisa. Após a realização da pré-encomenda, os telhados solares estarão disponíveis para instalação já a partir de 2018, o processo de instalação das telhas solares da Tesla demora cerca de 5 a 7 dias e é integralmente realizado pela Tesla.
Conheça mais pormenores sobre as telhas solares da Tesla.
PARA ALÉM DO PREÇO COMPETITIVO E DA RAPIDEZ DE INSTALAÇÃO, A TESLA OFERECE TAMBÉM A MELHOR GARANTIA DO MERCADO, UMA GARANTIA VITALÍCIA.
Mas, a Tesla não fica por aqui em relação às vantagens do seu produto para o consumidor, a empresa conseguiu produzir o telhado mais resistente do mercado, pois a empresa acredita que em locais onde as tempestades e ventos fortes são frequentes um telhado resistente dá uma enorme segurança aos moradores.
A Tesla oferece ainda aos compradores dos telhados solares um dispositivo de armazenamento de bateria com um inversor embutido, o Powerwall 2.0. Este novo dispositivo conecta-se ao sistema elétrico da casa permitindo que esta perdure de uma forma praticamente auto-suficiente, ou seja a energia proveniente das telhas solares e armazenada pelo sistema Powerwall 2.0 fornecerá 100% da energia necessária a uma casa pertencente a uma família comum.