domingo, 22 de março de 2015

Dia Mundial da Água é comemorado neste domingo (22), por Portal Brasil

MEIO AMBIENTE

Consumo consciente

Água e energia estão entre os desafios globais mais iminentes. Celebração pautada pela ONU incentiva uso sustentável do recurso
por Portal BrasilPublicado20/03/2015 17h09Última modificação20/03/2015 19h06
Divulgação/Governo de São PauloÁgua e energia estão entre os desafios globais mais iminentes
Água e energia estão entre os desafios globais mais iminentes
O Dia Mundial da Água, a ser comemorado neste domingo (22), foi instituído para lembrar a importância do benefício e incentivar o uso sustentável dos recursos hídricos no planeta. O tema deste ano é 'Água e Desenvolvimento Sustentável'.
Celebrada desde 1993, a data é resultado da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre meio ambiente e desenvolvimento, realizada em 1992, no Rio de Janeiro (RJ).
Desde então, as celebrações ao redor do mundo acontecem a partir de um tema anual, definido pela própria Organização, com o intuito de abordar os problemas relacionados aos recursos hídricos.
Entre os temas já escolhidos para a data estão: água e energia, cooperação pela água, água e segurança alimentar, águas transfronteiriças, saneamento, água limpa para um mundo saudável, lidando com a escassez de água e água para as cidades: respondendo ao desafio urbano.
Cenários futurosA ONU prevê que, em 2030, a população global vai necessitar de 35% a mais de alimento, 40% a mais de água e 50% a mais de energia.  
Água e energia estão entre os desafios globais mais iminentes, segundo o secretário-geral da Organização Meteorológica Global e membro da ONU-Água, Michel Jarraud, em nota divulgada pela organização.
Atualmente, 768 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada, 2,5 bilhões não melhoraram suas condições sanitárias e 1,3 bilhão não têm acesso à eletricidade, de acordo com a ONU.
A situação é considerada inaceitável por Jarraud. Segundo ele, outro agravante é que as pessoas que não têm acesso à água tratada e a condições de saneamento são, na maioria das vezes, as mesmas que não têm acesso à energia elétrica.
O Relatório Global sobre Desenvolvimento e Água 2014, de autoria da ONU-Água, reforça a necessidade de políticas e marcos regulatórios que reconheçam e integrem abordagens sobre prioridades nas áreas de água e energia.
O documento destaca como assuntos relacionados à água impactam no campo da energia e vice-versa. Um dos exemplos citados lembra que a seca diminui a produção de energia, enquanto a falta de acesso à energia elétrica limita as possibilidades de irrigação.
Ainda de acordo com o relatório, 75% de todo o consumo industrial de água é direcionado para a produção de energia elétrica.
Energia e água estão no topo da agenda global de desenvolvimento, segundo o reitor da Universidade das Nações Unidas, David Malone, que este ano é o coordenador do Dia Mundial da Água em nome da ONU-Água, juntamente com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido).
O diretor-geral da Unido, Li Yong, destacou a importância da água e da energia para um desenvolvimento industrial inclusivo e sustentável.
“Há um forte clamor hoje para a integração da dimensão econômica e o papel desempenhado pela indústria das manufaturas em particular, na direção das prioridades de desenvolvimento pós‐2015. A experiência mostra que intervenções ambientalmente saudáveis nas indústrias de transformação podem ser altamente efetivas e reduzir significativamente a degradação ambiental. Eu estou convencido que um desenvolvimento industrial inclusivo e sustentável será um elemento chave para uma integração bem sucedida das dimensões econômica, social e ambiental, ” declarou Li, em nota da ONU.
Fórum Mundial da Água em 2018
Brasília (DF), que concorria com Copenhague (Dinamarca), foi eleita em fevereiro de 2014, durante a 51ª Reunião do Quadro de Governadores do Conselho Mundial da Água (WWC), em Gyeongju (Coreia do Sul), para sediar o Fórum Mundial da Água de 2018
O fórum ocorre a cada três anos e é o maior evento do mundo com a temática dos recursos hídricos. A campanha brasileira apresentou o tema 'Compartilhando Água', para integrar os assuntos discutidos nas edições anteriores do evento, dando continuidade aos debates já realizados sobre os desafios do setor de recursos hídricos.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), em agosto de 2013, uma equipe de avaliadores esteve na capital federal, e produziu um relatório sobre infraestrutura de transportes, mobilidade urbana, rede hoteleira e locais para realização do fórum, que serviu de subsídio para que a cidade fosse a escolhida.
A próxima edição do evento organizado pelo WWC, em 2015, será em duas cidades da Coreia do Sul, Daegu e Gyeongbuk, com o tema 'Água para Nosso Futuro'.
O objetivo é destacar a temática dos recursos hídricos na agenda global e reunir organizações internacionais, políticos, representantes da sociedade civil, cientistas, usuários de água e profissionais do setor.
Conheça as principais regiões hidrográficas do Brasil
O Brasil, em virtude de sua grande extensão territorial, apresenta 12 grandes bacias hidrográficas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), que são os órgãos nacionais responsáveis pelo planejamento ambiental e o uso racional da água.
Essas bacias de drenagem são delimitadas pela topografia do terreno. Conheça cada uma mais sobre as Bacias Hidrográficas:
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Regiões Hidrográficas 

Região Hidrográfica do Paraná

A maior demanda por recursos hídricos do País

A Região Hidrográfica do Paraná, com 32,1% da população nacional, apresenta o maior desenvolvimento econômico do País. Com uma área de 879.873Km², a região abrange os estados de São Paulo (25% da região), Paraná (21%), Mato Grosso do Sul (20%), Minas Gerais (18%), Goiás (14%), Santa Catarina (1,5%) e o Distrito Federal (0,5%).
Em 2010,aproximadamente 61,3 milhões de pessoas viviam na região (32% da população do País), sendo 93% em áreas urbanas. A região possui a cidade mais populosa da América do Sul, São Paulo, com cerca de 11,1 milhões de habitantes. Outros importantes centros populacionais são: Brasília, Curitiba, Goiânia, Campinas, Campo Grande e Uberlândia. A maior parte de população se concentra nas unidades hidrográficas dos rios Tietê e Grande, que, juntas, correspondem a 61% da população total.
O crescimento de grandes centros urbanos, como São Paulo, Curitiba e Campinas, em rios de cabeceira, tem gerado uma grande pressão sobre os recursos hídricos. Isso ocorre porque, ao mesmo tempo em que aumentam as demandas, diminui a disponibilidade de água devido à contaminação por efluentes domésticos, industriais e drenagem urbana.
Originalmente, a Região Hidrográfica do Paraná apresentava os biomas de Mata Atlântica e Cerrado e cinco tipos de cobertura vegetal: Cerrado, Mata Atlântica, Mata de Araucária, Floresta Estacional Decídua e Floresta Estacional Semidecídua. O uso do solo na região passou por grandes transformações ao longo dos ciclos econômicos do País, o que ocasionou um grande desmatamento.
Esta região hidrográfica possui a maior demanda por recursos hídricos do País, equivalente a 736m3/s, que corresponde a 31% da demanda nacional. A irrigação é a maior usuária de recursos hídricos (42% da demanda total), seguida do abastecimento industrial (27%).
Com relação aos indicadores de saneamento básico, em 2010, de acordo com o Censo Demográfico (IBGE 2010), os percentuais da população atendida com abastecimento de água variavam de 90% (no Paranaíba) a 98% (Grande). A maioria das unidades hidrográficas está com um percentual acima da média do Brasil que era de 91%. O percentual da população atendida com rede coletora de esgotos nas unidades hidrográficas variavam entre 38% (Piriqui) e 96% (Grande). Os percentuais de tratamento de esgotos variavam de 33% (Piriqui) e 97% (Paranapanema), enquanto a média nacional era de 30%.
CC BY ND 3.0 Brasil CC BY ND 3.0 Brasil

Império do meio, Aliás OESP


KENNETH SERBIN - O ESTADO DE S. PAULO
21 Março 2015 | 16h 00

Participação ativa da classe média pode contra-atacar perversão da combinação poder/dinheiro

As históricas manifestações do dia 15 contra a corrupção e o governo da presidente Dilma Rousseff sublinham a necessidade urgente de uma reforma do sistema político e de financiamentos de campanha, mas também indicam um forte desejo - não obstante a enorme pressão em cima da administração - de que não sejam adotadas ações apenas por adotar. Os protestos propiciaram uma oportunidade para se pensar numa potencial reforma num contexto histórico e internacional.
A proposta da presidente Dilma de punir a prática de doações de campanha ilegais, o chamado caixa 2, provavelmente será somente a primeira de muitas medidas para melhorar a situação. No moderno mundo capitalista é extremamente difícil regulamentar, sem falar em eliminar, a equação pela qual o dinheiro compra poder.
Cédulas: no Brasil ou nos EUA é extremamente difícil regular o financiamento de campanhas
Cédulas: no Brasil ou nos EUA é extremamente difícil regular o financiamento de campanhas
Nos EUA, acusações formais e críticas a autoridades públicas suspeitas de atividades financeiras ilegais são rigorosas. Em 17 de março Aaron Schock, congressista de 33 anos, republicano de Illinois, considerado estrela política em ascensão, renunciou depois de revelações sobre seu estilo de vida extravagante e alegações de uso abusivo de fundos públicos e dinheiro de campanha.
Mas a estrutura e a ideologia em geral do sistema dos EUA estimulam, não limitam, a influência do dinheiro na política. Além disso, lobistas, advogados e organizações políticas buscam constantemente lacunas nas leis sobre financiamento de campanha e entram com ações para conseguir modificações ou revogações de regulamentos.
Em abril de 2014, a Suprema Corte americana, por cinco votos a quatro, removeu os limites de contribuições para campanhas federais que datam da malfadada era Watergate. Os cidadãos hoje podem doar quanto desejarem. O que dá às pessoas ricas uma imensa influência.
Embora a minoria da Suprema Corte tenha afirmado que o veredicto “prejudica, talvez destrua, o que resta da reforma das normas sobre financiamento de campanha”, a maioria apoiou o direito à liberdade de expressão e “o direito a participar da eleição dos nossos líderes políticos”. A decisão acompanhou a decisão da Suprema Corte em 2010 permitindo que empresas fizessem doações políticas.
Como escrevi ironicamente num e-mail para alguns amigos brasileiros no dia seguinte às manifestações e depois de ler as últimas revelações chocantes sobre o Petrolão, “aqui (nos EUA) somos tão espertos que nem precisamos de caixa 2”.
É difícil imaginar que, após a aprovação de uma nova legislação, alguns operadores políticos brasileiros não vão procurar lacunas na lei. Como nos EUA, no Brasil existem visões conflitantes de democracia, de modo que é provável que a reforma seja revista regularmente. Outras comparações entre EUA e Brasil podem esclarecer alguns pontos das propostas de reforma.
Ao passo que os Estados Unidos deram mostra de uma estabilidade política formidável, o Brasil viu-se incapacitado devido às manipulações de duas eras ditatoriais. As propostas no sentido de uma reforma eleitoral abrangem um espectro que vai desde permitir que os partidos tenham maior controle na seleção dos vencedores até a ideia do “distritão”, em que um Estado inteiro se tornaria único distrito e os vencedores seriam escolhidos simplesmente com base no número de votos. Os EUA possuem diversos distritos em cada Estado e apenas um representante, o que gera, assim, uma maior responsabilidade.
O sistema tradicional de dois partidos nos EUA pode provocar impasses legislativos quando a oposição controla o Congresso. Isso limita o poder do governo, mas também impede a solução de problemas sérios. O sistema multipartidário do Brasil funciona com o “presidencialismo de coalizão”, considerado grande incentivo à corrupção.
Ao contrário de suas contrapartes brasileiras, os políticos americanos raramente mudam de partido. No Brasil o voto é obrigatório, mas não nos EUA.
Os EUA têm partidos fortes com grandes tradições, como a eliminação da escravidão por Lincoln e pelos republicanos e mais tarde o apoio dos democratas à luta pelos direitos civis. A ditadura amputou as tradições partidárias do Brasil.
Os EUA usam efetivamente as primárias, que desencorajam o desenvolvimento de terceiros partidos. As primárias no Brasil poderiam reduzir os efeitos negativos do presidencialismo de coalizão.
O Brasil tem o horário gratuito, que em teoria permitiria uma diversidade política, mas nem sempre é assim na prática. Nos EUA, todos os candidatos pagam pelo tempo que ocupam na TV, mais uma vez fortalecendo o poder do dinheiro, o que resulta, em vez de um claro debate de ideias, numa propaganda de ataques.
À primeira vista, as manifestações do dia 15 no Brasil pareciam ter uma participação maior da classe média do que os protestos de 2013 contra a Copa. Esse é um avanço positivo, refletindo a nova realidade do País, com uma sociedade de classe média majoritária. Sociedades grandes e estáveis necessitam de uma classe média forte. À medida que o Brasil se adapta a essa nova identidade - e a classe média declina nos EUA -, ambos os países precisam solucionar o problema da desigualdade que perdura em níveis inaceitavelmente altos. Fortalecer a classe média é fundamental. Aristóteles promoveu essa ideia há 2.400 anos, ao afirmar: a classe média não é arrogante como os ricos ou invejosa como os pobres. 
Como os brasileiros nas ruas demonstraram, a participação ativa da classe média pode contra-atacar as consequências perversas da combinação de poder e dinheiro. 
/ TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO
KENNETH SERBIN É PROFESSOR DE HISTÓRIA NA UNIVERSIDADE DE SAN DIEGO. ENTREVISTOU VÁRIAS VÍTIMAS DE TORTURA NO BRASIL

Morar em equilibrio, in Casa Estadão

Intervenção em sobrado prioriza facilidade de manutenção e economia de energia

A fachada de vidro deixar entrar luz natural e leva o verde do jardim para dentro da casa. O projeto de paisagismo é de Cynthia Azevedo, que aproveitou as árvores já existentes no terreno
A fachada de vidro deixar entrar luz natural e leva o verde do jardim para dentro da casa. O projeto de paisagismo é de Cynthia Azevedo, que aproveitou as árvores já existentes no terreno
Os donos desta casa no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, já conheciam bem o trabalho do escritório AMFB, de Alice Martins e Flávio Butti. Os arquitetos já haviam trabalhado para a família em outra reforma, mas, desta vez, foi diferente. Eles fizeram questão de acompanhar todo o processo desde o início. "Visitamos juntos vários imóveis até que encontramos este, em um terreno de 850 m2, em uma área bastante arborizada, que atendia bem ao nossos objetivos. A casa existente estava muito detonada, mas isso não era o mais importante. A ideia era fazer uma reforma realmente radical", conta Butti.
Concluída após um ano, o resultado da intervenção foi um sobrado de 500 m2, com ambientes amplos e bem iluminados, posicionado em 'L' no terreno, para permitir a total integração do jardim com os interiores. Característica marcante da área social é a plena junção entre as dependências voltadas para o lazer e aqueles mais utilizadas ao longo do dia. Essa condição fica evidente, por exemplo, no desenho da cozinha, que reúne fogão, churrasqueira e forno à lenha. Para conferir unidade visual ao ambiente, todo aberto para o living, os arquitetos optaram por usar o tecnocimento como revestimento único, do piso às bancadas. "Isso permitiu que o ambiente como um todo ocupasse um espaço maior, mas, claro, para tanto contamos com o aval dos proprietários. Nem sempre é possível optar por esse tipo de integração. Depende muito do uso que a família faz da cozinha. Como aqui os moradores gostam muito de receber a família e os amigos, a proposta se encaixou bem", diz Butti. 
Toda a área social tem pé-direito de 4 m, o que garante a entrada de luz natural o dia inteiro. As esquadrias das portas de vidro de correr podem ficar totalmente abertas, dando a sensação de se estar em um terraço, mesmo dentro da casa. E como não há divisões entre estar, jantar e cozinha, a não ser pelos componentes da decoração, os ambientes conjugados formam praticamente um espaço só. "As festas ali são uma delícia, todo mundo pode circular sem barreira alguma", conta o arquiteto.
Até o espaço de trabalho foi planejado para tirar proveito da boa iluminação e do jardim ao redor. O escritório foi posicionado junto à sala da lareira, com uma cobertura de vidro, e recebe a luz que passa pela copa das árvores. "Ficou um lugar bem iluminado e muito confortável, por causa da vegetação externa. Se o sol batesse ali direto, essa configuração não seria indicada. Felizmente aqui deu super certo".
PROJETO DE ALICE MARTINS E FLÁVIO BUTTI
Ricardo Migliorini/Divulgação
O estar, com pé-direito de 4 m, tem porta de correr de vidro que enche o ambiente de luz. Sofás da Decameron, mesa de centro Ovo, Poltronas São Conrado, da Etel, e tapete da Punto e Filo
Também o projeto de iluminação foi todo pensando para que não fosse necessário acender as luzes desnecessariamente durante o dia. "Pensamos em muitas opções de iluminação mesclando lâmpadas LEDs e fluorescentes com outras dimerizadas, assim, os espaços podem ter iluminação confortável para todos os tipos de uso com economia de energia. " Essa, aliás, é uma preocupação que costuma nortear todos os projetos conduzidos pelo escritório de Butti. "Detestamos desperdícios. Com medidas básicas podemos evitar o gasto excessivo de energia e de água. E isso, não só em tempos de crise energética. Acreditamos que isso deveria ser regra em qualquer nova construção e a qualquer tempo", afirma ele, que instalou na casa uma cisterna que armazena água de chuva para ser posteriormente empregada na limpeza e na rega do jardim. "Fazer isso durante a obra não tem um custo alto, além do que ele se paga, já que o morador vai deixar de usar água do sistema de abastecimento." Além disso, painéis de energia solar são usados para o aquecimento da água dos banheiros e da piscina. "Em São Paulo, a água fica muita fria na maioria dos dias. Ter um sistema de aquecimento que ajude a amenizar essa temperatura pode, em última análise, determinar o uso ou não a piscina."
Na decoração, o mobiliário da outra casa do casal foi reutilizado e o design nacional mais uma vez valorizado, com o predomínio de peças de madeira e tons mais neutros. No estar, o ponto focal é o imenso painel vermelho escarlate pintado pelo Atelier Adriana e Carlota, que procurou tirar proveito da altura e da luminosidade disponíveis no espaço. Sem dúvida, um dos pontos altos do projeto. "Foi a última coisa feita antes de mobiliarmos a casa e levou uma semana para ser finalizado. Penso que foi uma ótima solução para esquentar e dar personalidade ao ambiente, além de oferecer uma sensação única de profundidade. Eles gostaram bastante", diz.
Ao final da obra, os arquitetos - com a chancela de seus clientes- acreditam terem atingido seu ousado objetivo de criar um "oásis de tranquilidade e integração com a natureza" em meio a toda agitação da cidade. "Em resumo trata-se de uma casa de fácil manutenção, feita para ser vivida sem frescuras, distante do trabalho desnecessário, do desperdício de energia e de custos supérfluos", conclui o arquiteto.