sexta-feira, 31 de outubro de 2014

A água da chuva pode ser usada para fins não potáveis

A água da chuva pode ser usada para fins não potáveis, como lavar piso, carros, irrigar plantas e descarga de vaso sanitário

Reprodução/ Pinterest
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Ideia é incentivar pessoas a construírem as próprias cisternas
Pensando em empoderar os cidadãos e criar uma alternativa emergencial para a crise d'água de São Paulo, surgiu o Movimento Cisterna Já -iniciativa independente que pretende promover o reaproveitamento da água da chuva.
O grupo é composto por pessoas ligadas à permacultura e desde de agosto vem buscando soluções para a questão.
Claudia Visoni, uma das criadoras da iniciativa, explica que as cisternas foram identificadas como a ação mais simples e imediata, pois qualquer pessoa pode construí-las."Afinal, se os reservatórios não dão conta do abastecimento, segurar a água que cai do céu é uma solução", conta.
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Movimento disponibiliza manuais e realizará oficinas e mutirões para captação da água da chuva
Como nas grandes cidades, a água da chuva é escoada muito rapidamente e, em contato com o chão ou esgoto, todo esse potencial é perdido.
Projeto
A ideia do movimento não é fazer a cisterna para ninguém, afinal o grupo não possui condições para isso.
O grupo pretende realizar mutirões para ensinar a construção das cisternas. O primeiro evento acontecerá no dia 9 de novembro, no Festival da Praça da Nascente, com horário a confirmar.
reprodução
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Manual para construção de mini cisterna caseira
Na página do grupo, já é possível encontrar manuais para construção de cisternas, locais onde encontrar os produtos, além de outras referências. Acesse aqui.
Sobre a crise
Para Claudia, a crise é um bom momento para revermos o modelo centralizado de recursos. "No passado, a humanidade não era assim. As fontes de energia, água e alimentos eram pulverizadas. Hoje, jogamos na mão do estado e das empresas prover todos os recursos e estamos entrando em colapso", conta.
"É preciso rever esse modelo de toda energia sair de Belo Monte e toda a água sair da Cantareira. Não está dando certo.  E se transformássemos esse investimentos em painéis solares e cisternas? Resolveríamos o problema sem devastar nada", comenta.

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