domingo, 5 de março de 2017

Força-tarefa vê nova ofensiva contra a Lava Jato


CURITIBA/PARANA 17-02-2017 NACIONAL EXCLUSIVO EMBARGADO CARLOS FERNANDO DOS SANTOS LIMA LAVA JATO Carlos Fernando dos Santos Lima, Procurador Regional da República durante entrevista no QG da Lava Jato, na manhã desta quinta-feira, 16, em Curitiba/PR. FOTO RODOLFO BUHRER / ESTADAO
O procurador Carlos Fernando, no QG da Lava Jato, em Curitiba. Foto: Rodolgo Buhrer/ESTADÃO
O discurso de que a Operação Lava Jato atravanca a retomada da economia no País, conjugado com a virtual queda de interesse das pessoas sobre o tema do enfrentamento à corrupção e a articulação crescente de políticos emparedados pelo escândalo para aprovar leis de salvaguarda aos investigados, colocaram os procuradores da força-tarefa, em Curitiba, na defensiva.
“Estão tentando um esvaziamento lento e gradual da operação, mas a Lava Jato tem força própria.”
A opinião do mais antigo dos procuradores da força-tarefa, que investiga a corrupção na Petrobrás, Carlos Fernando dos Santos Lima, é fruto de tensão ímpar que tomou o QG da Lava Jato, no sétimo e oitavo andares do Edifício Patriarca, região central de Curitiba, nesse início de 2017.
Às vésperas de completar 3 anos de investigação, a força-tarefa da Lava Jato está entrincheirada, à espreita do mais pesado bombardeio a enfrentar – fruto da reação de políticos com o avanço dos processos, no Supremo Tribunal Federal (STF), e do “tsunami” que representará a delação premiada da Odebrecht.
Dos três fatores que representam um risco para a Lava Jato, na avaliação de integrantes da força-tarefa, a narrativa propalada para a opinião pública, de abusos jurídicos e de que a operação é a responsável pela crise econômica do Brasil, é o que mais preocupa.
“O sistema político disfuncional atrapalha a economia, não a Operação Lava Jato.”
Aos 52 anos e prestes a se aposentar, o tom efusivo e as bochechas avermelhadas são os sinais mais aparentes da preocupação que aflige a equipe diante desse “inimigo oculto”.
Formada por 13 procuradores da República, que atuam exclusivamente no caso, a avaliação comum entre membros da força-tarefa é que a “corrupção enfraquece o potencial competitivo da indústria nacional” e, por isso, precisa ser atacado – mesmo que gere um período de efeitos negativos na economia.
“Precisamos resolver isso. É possível manter um bom desempenho econômico por um, dois, cinco anos por conta de commodities, boom no exterior, entrada de dólares. Mas basta uma queda, e o sistema político disfuncional vai se revelar e desestabilizar a situação.”
CURITIBA/PARANA 17-02-2017 NACIONAL EXCLUSIVO EMBARGADO CARLOS FERNANDO DOS SANTOS LIMA LAVA JATO Carlos Fernando dos Santos Lima, Procurador Regional da República durante entrevista no QG da Lava Jato, na manhã desta quinta-feira, 16, em Curitiba/PR. FOTO RODOLFO BUHRER / ESTADAO CONTEUDO
Carlos Fernando. Foto: Rodolfo Buhrer/Estadão
Para o procurador, o “sistema disfuncional” é o que usa a corrupção como forma de financiamento político e eleitoral, num ciclo em que empresas abastecem esse caixa paralelo em troca de negócios com os governos.
“Mantida a situação atual, de corrupção e deturpação do regime democrático, outras crises econômicas virão.”
Risco. Não é a primeira vez que a Lava Jato se vê sob ataques. Acusações de que o caso Petrobrás se sustenta em prisões abusivas, investigações ilegais e que exista um fundo político partidário nas apurações, são algumas das críticas recorrentes.
Foi assim em novembro de 2014 – ano inaugural do escândalo -, quando foram levados para a cadeia os primeiros empreiteiros, em junho de 2015, quando o dono da maior empreiteira do País, Marcelo Bahia Odebrecht, foi preso, ou mesmo em março de 2016, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi levado coercitivamente para depor.
O que diferencia a atual contraofensiva, na avaliação dos investigadores, é que a narrativa que atrela a crise econômica ao trabalho da Lava Jato dá maior força a articulação de parlamentares e políticos investigados.
Associada ao menor interesse das pessoas no caso, com a longevidade do escândalo e a redução das operações ostensivas, com prisões e buscas policiais, e à mudança de discurso de setores que apoiaram as investigações até a destituição da ex-presidente Dilma Rousseff, essa nova ofensiva pode representar o primeiro grande revés.
Em três anos, a operação deflagrada em 17 de março de 2014, por uma força-tarefa do Ministério Público, Polícia e Receita Federais, formada em Curitiba, levou para a cadeia 188 pessoas, entre elas importantes nomes do governo e também proeminentes empresários.
Hoje, nas celas da Lava Jato, estão detidos os ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu, os ex-deputados Eduardo Cunha e André Vargas e o presidente afastado da maior empreiteira do País, Marcelo Odebreht.
O procurador da República Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato, mostra quadro com contas que seriam usadas pela Odebrecht
Dallagnol: as contas usadas pela Odebrecht
Mudança. Com 38 fases deflagradas e premiada internacionalmente – na entrada do QG há um altar com as tabuletas de honraria – , a Lava Jato em Curitiba entra em uma nova fase, em que as grandes operações de buscas e prisões serão reduzidas, afirmam Carlos Fernando e o procurador da República Deltan Dallagnol.
Coordenadores da força-tarefa, os procuradores defendem que a sociedade continua a ser o principal “escudo” contra a ofensiva de políticos e demais setores, que tentam minar o avanço das investigações.
“É um risco que o interesse comece a cansar as pessoas”, avalia Dallagnol.
Para os investigadores, a “Lava Jato, por si, não é capaz de resolver o problema”.  “Mas ela criou a condição para que se comece a alterar esse sistema político disfuncional e corrupto”, diz Carlos Fernando.

Estudo de comissão do Senado aponta para corte de embaixadas - O Globo

RIO - A visão expansionista da diplomacia brasileira, tônica do governo petista, está em xeque, ainda mais depois que o presidente Michel Temer manteve o Itamaraty sob o comando tucano, nomeando o senador Aloysio Nunes Ferreira para substituir o ex-ministro José Serra. E a mudança de rota já tem um roteiro pronto para ser seguido pelo novo chanceler.
Estudo elaborado pela senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e aprovado em 8 de dezembro de 2016 pela Comissão de Relações Exteriores do Senado, presidida na ocasião por Aloysio Nunes, indica que a grave crise fiscal do país abre caminho para o Itamaraty fazer uma “revisão da alocação de infraestrutura diplomática ao redor do mundo, privilegiando a localização em países do sul e norte que têm a maior chance de gerar dividendos econômicos e políticos para o Brasil”.
O levantamento, que utilizou dados inéditos da estrutura do Itamaraty no exterior, aponta que a criação de dezenas de representações diplomáticas no governo Lula gerou retorno, comercial ou político, duvidoso. Mostra ainda a dificuldade da diplomacia brasileira para aferir a eficácia desses novos postos.
Uma revisão da expansão diplomática já vinha sendo estudada pelo Itamaraty. Serra pediu um diagnóstico sobre as embaixadas abertas durante a gestão de Lula. Uma fonte do ministério disse ao GLOBO, sob condição de anonimato, que o ex-ministro Mauro Vieira também já havia se preocupado com o assunto. Procurados pela reportagem, o Itamaraty e o chanceler não se pronunciaram.
Muitas das embaixadas criadas por Lula foram enfraquecidas por Dilma Rousseff, que deu pouca atenção à política externa. Das 44 embaixadas criadas entre 2003 e 2010, sete tinham apenas um funcionário em 2015 (Guiné, Burkina Faso, Mali, Mauritânia, Dominica, Libéria e Serra Leoa). O estudo sugere que, em alguns casos, é melhor unificar postos ou mesmo fazer acordos com países parceiros na região para dividir os custos de uma representação.
Um importante membro da cúpula do Itamaraty, ligado ao novo ministro, afirmou ao GLOBO que muitas destas embaixadas foram criadas por motivos políticos — votos no Conselho de Segurança da ONU — ou por ideologia. E que, em muitos casos, a existência de um conselheiro comercial ou um adido cultural ou agrícola tem mais efeito do que o funcionamento de uma embaixada. Ele lembra, contudo, que é preciso cautela, pois não é matemática a medição do custo-benefício de uma atividade diplomática.
O estudo recomenda que se “reveja o número de embaixadas e de efetivo diplomático, de modo a maximizar o uso dos recursos do Ministério para gerar o maior retorno diplomático possível”.
— A minha expectativa é que sim (o estudo tenha aplicação prática). O senador Aloysio era presidente da Comissão de Relações Exteriores, e o Serra já tinha dado relevância grande ao trabalho — afirmou Tasso Jereissati, embora reconheça as resistências corporativas à decisão de fechar uma embaixada.

Custo pesado
Gastos da diplomacia do
Brasil no exterior, em 2015
CUSTOS DE REPRESENTAÇÕES*
CRIADAS A PARTIR DE 2003
DESPESAS COM TODAS
AS REPRESENTAÇÕES
R$ 378,3
milhões
R$ 3,33
bilhões
Apenas nas 44 embaixadas instituídas na administração petista
Somente com embaixadas
R$ 197,6 milhões
R$ 2,27 bilhões
OS PAÍSES ONDE FORAM CRIADAS EMBAIXADAS POR LULA E DILMA
Gasto total por país, em R$ milhão / ano
Fonte: Estudo da Comissão de Relações Exteriores do Senado
Rubens Ricupero, que comandou a secretaria-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) entre 1995 e 2004, defende um enxugamento dos postos.
— Eu acho muito melhor reduzir o número, se for o caso, e procurar concentrar os recursos nos postos principais — avaliou o embaixador.
Para o diretor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade Federal Fluminense, Eurico Figueiredo, o recuo diplomático seria um erro:
— Eu acho que é uma economia imediatista que não tem visão estratégica de país. Espaço político se conquista e não se deve perder.
Ricupero, Tasso e o embaixador Roberto Abdenur, que comandou postos na China e em Washington, admitem riscos na mudança de rota, pois os países afetados podem identificar desprestígio. Ainda assim, afirmam que o Brasil não tem como se dar ao luxo, no atual quadro fiscal, de ter embaixadas ou consulados que não trazem resultados eficazes.
— A expansão da rede diplomática brasileira estava muito em linha com a política brasileira de universalizar a rede diplomática. Não é uma coisa ruim, mas foi longe demais. O fechamento é, sim, sempre doloroso e ruim, porque dá a sensação de que se está dando as costas para o país que ganhou um posto. Exige uma avaliação caso a caso — disse Abdenur.
OBJETIVOS POLÍTICOS E COMERCIAIS
A expansão da era Lula tinha objetivos políticos e comerciais, como ampliar exportações e ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
“No que se refere ao comércio exterior, nota-se que após a abertura das embaixadas houve uma melhoria marginal nos resultados agregados do comércio. Mas a dispersão é muito grande e, de modo global, o investimento nas novas embaixadas possivelmente não cobre os retornos econômicos auferidos pelo Brasil”, diz um trecho do relatório.
Sérgio Amaral, embaixador brasileiro nos Estados Unidos, afirma que o Brasil não pode virar as costas para a África, mas sim atualizar e modernizar o foco do relacionamento com o continente.
— Nas últimas duas décadas, a África cresceu mais que a América Latina. Há muitas oportunidades, e o Brasil tem uma vantagem: além de laços históricos, somos líderes em tecnologia para produtos tropicais, tanto na agricultura como na pecuária — afirmou o embaixador, um dos mais influentes no Itamaraty.

DIPLOMACIA ALTERNATIVA

  • SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE. Custo anual da embaixada brasileira: R$ 2,65 milhões. | A representação diplomática do Brasil foi inaugurada e, 2 de novembro de 2003 com a presença de Lula, dona Marina, do chanceler Celso Amorim e de Gilberto Gil, então Ministro da Cultura.Foto: Ricardo Stucker / PR

  • DOMINICA. Custo anual da embaixada brasileira: R$ 2,87 milhões | Lula encontrou o primeiro-ministro da ilha caribenha, Roosevelt Skerrit, durante um evento diplomático realizado em Brasília em 26 de abril de 2010.Foto: André Coelho / Agência O Globo

  • BELIZE. Custo anual da embaixada brasileira: R$ 3,26 milhões. | Lula recebeu Said Musa, o primeiro-ministro da nação centro-americana no Palácio do Planalto em 7 de junho de 2005.Foto: Gustavo Miranda / PR

  • CAMARÕES. Custo anual da embaixada brasileira: R$ 4,55 milhões. | Lula foi recebido em Iaundé, capital camaronesa, pelo presidente do país africano, Paul Biya, em 10 de abril de 2005.Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo

  • ANTIGUA E BARBUDA. Custo anual da embaixada brasileira: R$ 4,61 milhões. | Durante a Reunião de Cúpula Brasil / Comunidade do Caribe (Caricom), realizada em Brasília em 26 de abril de 2010, o presidente Lula realizou uma reunião com Winston Baldwin Spencer, primeiro-ministro do arquipélago do Caribe.Foto: André Coelho / Agência O Globo

  • CHIPRE. Custo anual da embaixada brasileira: R$ 5,59 milhões. | Em 10 de novembro de 2014, a presidente Dilma Rousseff recebeu o embaixador da República de Chipre, Stavrakis Loizides.Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

  • GUINÉ EQUATORIAL. Custo anual da embaixada brasileira: R$ 6,27 milhões. | Lula foi até Malabo, capital do país africano, para encontrar o presidente Obiang Nguema Mbasogo, em 5 de julho de 2010. Foto : Ricardo Stuckert/PRFoto: Ricardo Stuckert / PR

  • ESLOVÊNIA. Custo anual da embaxada brasileira: R$ 7,25 milhões | Em 2 de abril de 2008, Lula recebeu no Palácio do Planalto o presidente da nação do Leste Europeu, Danilo Turk.Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo

O economista Humberto Laudares, que liderou a elaboração do estudo tucano, disse que faltou critério:
— A grande expansão de novas embaixadas na África subsaariana e no Caribe não foi criteriosa o suficiente para que a política pública fosse eficiente.
O ex-ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, que ocupou o cargo na gestão Dilma, argumentou numa reunião da Comissão de Relações Exteriores do Senado que a ampla rede diplomática foi fundamental para que brasileiros chegassem ao comando de organizações multilaterais:
— Nós não teríamos logrado a eleição do doutor José Graziano para a FAO, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura; não teríamos logrado a eleição do embaixador Roberto Azevêdo para a OMC, se não tivéssemos tanta presença.
Na eleição de Azevêdo para a diretoria-geral da OMC, em 2013, porém, apenas 25% dos países que receberam uma nova representação diplomática votaram na candidatura brasileira. (Colaborou Henrique Gomes Batista)


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/estudo-de-comissao-do-senado-aponta-para-corte-de-embaixadas-21013917#ixzz4aSlzYcUk 
© 1996 - 2017. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização. 

sexta-feira, 3 de março de 2017

Brasil perde 40,9 mil vagas de emprego em janeiro, OESP


BRASÍLIA - Em janeiro 40.864 vagas de emprego formal foram fechadas no Brasil, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro de 2017, divulgado nesta sexta-feira, 3, pelo Ministério do Trabalho. O resultado foi consequência de 1.225.262 admissões e 1.266.126 desligamentos. Em janeiro de 2016, no entanto, a diferença negativa era de 99.717 vagas, mais do que o dobro de agora. Esse é o 22º mês seguido de fechamento de vagas. Desde abril, o ritmo de fechamento de postos de trabalho vem sendo menos intenso na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
  
No acumulado dos últimos 12 meses até janeiro, o País registrou o fechamento de 1.280.863 vagas formais, de acordo com os dados ajustados. Entre fevereiro do ano passado e janeiro deste ano, foram registradas 14.748.594 contratações e 16.029.457 demissões.
O Rio de Janeiro foi o Estado que mais fechou vagas, com saldo negativo de 26.472 postos. O destaque positivo foi Santa Catarina, que teve um aumento de 11.284 vagas formais. São Paulo teve 4.457 vagas fechadas.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
emprego caged
Saldo líquido de emprego formal foi negativo em 40.864 vagas em janeiro
Setores. Entre os segmentos, a indústria de transformação foi a que mais gerou empregos, com saldo positivo de 17.501 postos de trabalho. De acordo com o ministério, trata-se de uma reversão em relação a janeiro do ano passado, quando o setor fechou 16.553 vagas.
Foram destaques positivos os segmentos calçadista, têxtil, mecânica, de borracha, metalúrgica, material elétrico e comunicações, madeira e mobiliário, química e de materiais de transporte. As demissões se concentraram em alimentos e bebidas, relacionadas à safra de açúcar, principalmente no Nordeste.
A agricultura também contratou mais do que demitiu em janeiro, com saldo positivo de 10.663 vagas. Em janeiro de 2016, o setor havia gerado 8.729 vagas. Os destaques positivos foram soja, no Mato Grosso, e frutas de lavoura permanente, no Sul do País.
Já o comércio foi o que mais demitiu empregados em janeiro, com saldo negativo de 60.075 vagas. O fechamento ficou menor que o de janeiro de 2016, quando 69.750 vagas foram eliminadas. Os destaques negativos ficaram com o comércio varejista de vestuário e acessórios, supermercados e hipermercados e calçados e artigos de viagem.
Serviços também registraram mais demissões do que contratações, com saldo negativo de 9.525 vagas. O fechamento foi menor que o de janeiro do ano passado, quando 17.159 postos foram eliminados. Os destaques negativos foram os ramos de transporte, comunicação, alojamento e alimentação.
A construção civil registrou saldo negativo de 775 vagas. O setor de extração mineral registrou saldo negativo de 59 vagas. A administração pública teve saldo positivo de 671 vagas. E o setor de serviços industriais de utilidade pública (SIUP) registrou saldo positivo de 735 vagas.
O resultado ficou dentro do intervalo de estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast. A pesquisa consultou 13 instituições, que previram para o saldo de janeiro um intervalo de -60.000 a 10.000. O corte ficou acima da mediana das estimativas, que era de -30.000.

MAIS CONTEÚDO SOBRE:

Encontrou algum erro? Entre em contato