No programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (13) a presidenta Dilma Rousseff divulgou o balanço do programa Saúde não tem Preço, lançado em fevereiro de 2011. Por meio da Farmácia Popular os portadores de hipertensão e diabetes recebem remédio de graça para tratar as doenças. Somente em janeiro de 2012 3,2 milhões de pacientes retiraram estes medicamentos em mais de 20.300 farmácias credenciadas na rede Aqui tem Farmácia Popular, mais que o triplo do registrado em janeiro do ano passado.
Além de remédios gratuitos para pressão alta e diabetes, a presidenta lembrou que na Farmácia Popular existem descontos para medicamentos que tratam outras doenças: “Nessas farmácias as pessoas também podem procurar medicamentos, com descontos de até 90%, para tratar asma, colesterol alto, osteoporose, rinite e ainda anticoncepcional e fraldas geriátricas”.
A presidenta ressaltou que o Ministério da Saúde identificou onde está a população mais pobre, tanto nas grandes cidades como no interior do Brasil, e está estimulando o credenciamento de novas farmácias nestes municípios, para que fique mais perto da população. O programa Saúde não tem Preço é o de maior cobertura na distribuição gratuita de remédio do mundo e neste ano será investido, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) R$ 7,7 bilhões só na compra de medicamento.
Dilma Rousseff destacou que, além de melhorar a qualidade de vida das pessoas, o programa resulta em economia de recursos do SUS, uma vez que, desde seu lançamento, o número de internações por conta de diabetes e de hipertensão diminuiu. Em 2011, foram menos 8,4 mil internações por causa da hipertensão e 2,7 mil a menos por causa da diabetes. Outro resultado importante do programa foi o aumento do controle da distribuição dos medicamentos: quando uma pessoa pega o remédio, a farmácia tem que tirar uma cópia da receita, com o registro do médico e o CPF do paciente para o controle do Ministério da Saúde.
“Oferecer saúde pública gratuita e de qualidade é um grande desafio. Ainda temos muito que avançar, mas estamos enfrentando o desafio com ações como essas: a distribuição gratuita de remédios, um investimento nas emergências dos hospitais, o atendimento dos doentes em sua casa e outras ações que contribuem para melhorar os serviços prestados e dar mais eficiência ao SUS. Eu fico feliz de ver que essas ações estão dando certo, porque todos os brasileiros e as brasileiras merecem, igualmente, ter serviços de saúde de qualidade”, concluiu.