sexta-feira, 22 de abril de 2016

Somewhere Only We Know, Keane (para lembrar que o tempo passa)

Somewhere Only We Know
I walked across an empty land
I knew the pathway like the back of my hand
I felt the earth beneath my feet
Sat by the river and it made me complete

Oh simple thing where have you gone
I'm getting old
And I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired
And I need somewhere to begin

I came across a fallen tree
I felt the branches of it looking at me
Is this the place we used to love?
Is this the place that I've been dreaming of?

Oh simple thing where have you gone
I'm getting old
And I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired
And I need somewhere to begin

And if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
Somewhere only we know?

[break]

Oh simple thing where have you gone
I'm getting old
And I need something to rely on
So tell me when you're gonna let me in
I'm getting tired
And I need somewhere to begin

And if you have a minute why don't we go
Talk about it somewhere only we know?
This could be the end of everything
So why don't we go
So why don't we go

This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?
Somewhere only we know?
Somewhere only we know?
Um lugar que só nós conhecemos
Eu andei por uma terra vazia
Eu conhecia o caminho como a palma da minha mão
Eu senti a terra sob meus pés
Eu sentei do lado do rio e ele me completou

Oh coisa simples, pra onde você foi?
Eu estou ficando velho
E preciso de alguma coisa para confiar
Então me fale quando você vai me deixar entrar
Eu estou ficando cansado
E preciso de algum lugar para começar

Eu dei de encontro com uma árvore caida
Eu senti os galhos dela olhando para mim
Esse é o lugar que nós costumávamos amar?
Esse é o lugar com que eu tenho sonhado?

Oh coisa simples, pra onde você foi?
Eu estou ficando velho
E preciso de alguma coisa para confiar
Então me fale quando você vai me deixar entrar
Eu estou ficando cansado
E preciso de algum lugar para começar

Então se você tiver um minuto por que nós não vamos
Conversar sobre isso num lugar que só nós conhecemos?
Isso poderia ser o final de tudo
Então por que nós não vamos
Para um lugar que só nós conhecemos?
Para um lugar que só nós conhecemos?

[pausa]

Oh coisa simples, pra onde você foi?
Eu estou ficando velho
E preciso de alguma coisa para confiar
Então me fale quando você vai me deixar entrar
Eu estou ficando cansado
E preciso de algum lugar para começar

Então se você tiver um minuto por que nós não vamos
Conversar sobre isso num lugar que só nós conhecemos?
Isso poderia ser o final de tudo
Então por que nós não vamos
Então por que nós não vamos

Isso poderia ser o final de tudo
Então por que nós não vamos
Para um lugar que só nós conhecemos?
Para um lugar que só nós conhecemos?
Para um lugar que só nós conhecemos?




Link: http://www.vagalume.com.br/keane/somewhere-only-we-know-traducao.html#ixzz46a6ghJgq

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Belo Monte inicia operação comercial 6 anos após ser licitada


Aneel liberou operação comercial da primeira turbina.
1ª máquina a operar representa pouco mais de 5% da capacidade total.
Da Reuters



A hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, iniciou nesta quarta-feira (20) a operação comercial de sua primeira turbina, exatos 6 anos após a licitação em que teve a concessão arrematada pela Norte Energia, uma sociedade liderada pela estatal Eletrobras.
A primeira máquina a operar na usina do rio Xingu tem 611 megawatts em potência, o que representa pouco mais de 5% da capacidade total da usina (11,2 mil megawatts), que será a terceira maior do mundo quando concluída, o que está previsto para 2019.
A turbina estava operando em testes desde o início de abril.
A autorização constou de despacho da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no Diário Oficial da União.
Atualmente, o empreendimento tem como sócios as elétricas Eletrobras, Cemig, Light e Neoenergia, além de Vale, Sinobras, J. Malucelli e os fundos de pensão Petros e Funcef.
Unidade Geradora 1 da Usina Hidrelétrica Belo Monte (Foto: Betto Silva/Norte Energia/Divulgação)
Disputas e atrasos
Orçada em R$ 5,8 bilhões, a usina começou a ser estudada em 1975, sempre em meio a disputas com povos indígenas da região.
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Em um encontro sobre o projeto, em 1989, o então engenheiro da Eletronorte, Antônio Muniz Lopes, viu uma índia esfregar um facão em seu rosto em protesto contra a usina, então chamada de Kararaô.
Anos depois, o mesmo Muniz Lopes chegaria à presidência da Eletrobras e retomaria o projeto no início do governo Lula com o nome de Belo Monte, mas não sem novas polêmicas.
O leilão da usina, em 2010, foi paralisado diversas vezes por ações judiciais, e após isso a construção da usina enfrentou também diversos entraves na Justiça e junto a ribeirinhos e povos indígenas.
Após diversas paradas, a hidrelétrica inicia a operação comercial com mais de um ano de atraso em relação ao cronograma original, que apontava para o início da geração no começo de 2015.
A Norte Energia destacou em nota que o cronograma previa primeiramente a entrada em operação de máquinas menores, com 39 megawatts cada, e que a turbina que entra em operação comercial nesta semana é bem mais potente e tem apenas um mês de atraso em relação à data estimada originalmente.
"Um prazo recorde, principalmente se considerar as inúmeras interrupções das obras decorrentes de liminares da Justiça, invasões, ocupações e paralisações nos canteiros", disse a empresa em nota.
Agora, Belo Monte tenta negociar junto ao Ministério de Minas e Energia um perdão para o descumprimento do cronograma, o que já foi negado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em duas oportunidades.
Lava Jato
A mega hidrelétrica também está envolvida no esquema de corrupçãol, investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público na Operação Lava Jato, que apura pagamento de propinas e políticos e partidos por empresas estatais e construtoras.
O senador Delcídio do Amaral afirmou em sua delação premiada, homologada e divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que houve propina de ao menos R$ 30 milhões na usina, com destinação de recursos a campanhas eleitorais do PT e do PMDB.
Na época, a Norte Energia negou as acusações e afirmou que "há dois anos a construção da usina... vem sendo citada em notícias levianas sem apresentar provas ou provada sequer uma evidência de irregularidades na execução da obra".

A Eletrobras contratou o escritório especializado Hogan Lovells para realizar investigações junto a um comitê independente e apurar eventuais irregularidades em um grupo de nove projetos, entre os quais a hidrelétrica do Xingu.

Dilma deve R$ 400 mi a SP e Haddad pode depender de eventual gestão Temer


BRUNO RIBEIRO - O ESTADO DE S. PAULO
21 Abril 2016 | 05h 00 - Atualizado: 21 Abril 2016 | 05h 00
Gestão usou recursos do Tesouro municipal, que seriam devolvidos quando verba do PAC chegasse; agora, não há mais crédito
SÃO PAULO - A dívida do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo Dilma Rousseff, chega a R$ 400 milhões com a Prefeitura de São Paulo. Na expectativa de que o montante fosse reembolsado, a gestão Fernando Haddad (PT) gastou recursos próprios para executar seus planos - é como fazer obras e usar o “cheque especial”. Com a queda da arrecadação municipal e a inflação em alta, as reservas municipais neste ano só serão suficientes para concluir projetos já iniciados. Agora, Haddad poderá ficar dependente de um eventual governo Michel Temer para cumprir suas metas.
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A Prefeitura usou recursos do Tesouro municipal, que seriam devolvidos aos cofres públicos quando a verba do PAC chegasse. Usado em outros municípios e Estados, o “cheque especial” da capital, porém, estourou e não há mais crédito para fazer novos investimentos públicos. Ficou de fora, por exemplo, a construção de 150 quilômetros de ônibus, prometidos em 2012, durante a campanha eleitoral de Haddad.
“Não sei qual vai ser o comportamento (de um governo Temer). Primeiro, teria de ter o impeachment. Na eventualidade do impeachment, vai ter de ser anunciado o que será feito. Não sei qual será o ministro da Fazenda, qual será o plano econômico, se vai querer gerar emprego, aumentar o desemprego. Não sei. Depende da política econômica”, afirmou o prefeito, ao ser questionado sobre riscos de mais atrasos nos repasses do PAC. 
“O atraso no fluxo (de pagamentos do PAC) não é uma questão de São Paulo, é uma questão do Brasil todo. Há vários entes federativos na mesma situação”, disse Haddad, que já havia feito cobranças ao governo Dilma por mais celeridade nos repasses, ao lembrar que outros entes também fizeram obras nesse “cheque especial” dos recursos.
O contingenciamento de verbas do PAC começou no ano passado, diante da desaceleração da economia, antes do agravamento da crise política. “Os reembolsos não estão acontecendo, mas isso não nos impede de concluir obras em curso. O que inviabilizaria é a abertura de obras que estão licitadas e licenciadas e aguardam o reembolso para serem iniciadas”, afirmou Haddad. 
O Ministério das Cidades, gestor da maior parte do PAC, informou, em nota, que “está fazendo todo o esforço para que os repasses sejam feitos no menor prazo possível, atendendo às medições das obras e conforme a liberação orçamentária do governo federal”.
Orçamento. A receita da Prefeitura de São Paulo, no primeiro trimestre deste ano, teve uma queda real - corrigida pela inflação - de 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Até março, foram arrecadados R$ 12,5 bilhões, ante R$ 13,6 bilhões em 2015. 
O secretário municipal de Finanças, Rogério Ceron, destacou a queda na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Isso é resultado da recessão que atinge o Estado desde 2014, com queda maior na indústria”, disse. O repasse do ICMS, que é feito pelo governo do Estado aos municípios, caiu cerca de 2%. Para evitar cenário pior, a Prefeitura fez no ano passado três programas de renegociação de dívidas e de recadastramentos que contiveram tombos também no Imposto sobre Serviços (ISS) e no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que também caíram.
Ceron lembrou que a situação estaria pior caso a Prefeitura e a União não tivessem feito acordo para renegociação da dívida pública. 
No primeiro trimestre deste ano, a cidade já deixou de pagar cerca R$ 300 milhões ao governo federal - de R$ 600 milhões no primeiro trimestre de 2015 para R$ 300 milhões neste ano. “É uma economia de quase R$ 100 milhões por mês”, disse. 
Em alta. SP teve aumento de 41% na receita com multas
Receitas com multa e taxa da luz disparam 
Enquanto quase todos os impostos e todas as taxas registram queda na arrecadação neste ano, se comparadas a 2015, dois tipos de arrecadação registram aumento expressivo. Explodiram na capital os recursos da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (Cosip), a taxa da luz, e das multas de trânsito. 
A receita das contribuições, para onde vai a Cosip, cresceu 59% no primeiro trimestre deste ano. O valor é resultado do aumento da taxa de luz, que foi reajustada em 76% no fim do ano passado - de R$ 5,90 para R$ 9,50. Esse valor vem diretamente na conta de energia de todos os cidadãos. 
Já a arrecadação das multas de trânsito saltou de R$ 224,1 milhões para R$ 316,9 milhões na comparação entre janeiro e março de 2015 e 2016, um aumento de 41%. A variação acontece em meio ao aumento das restrições ao limite de velocidade nas principais vias da cidade, que baixaram para 50 km/h - mas também resultaram em queda de 20,6% nas mortes do trânsito (de 1.249 em 2014 para 992 no ano passado).
O secretário municipal de Finanças, Rogério Ceron, defende que os aumentos não tiveram impacto no Orçamento da cidade. “Mesmo juntos, eles são pouco representativos para um Orçamento de R$ 54 bilhões”, disse. “Eles tiveram seus aumentos cada um com sua lógica, que não têm a ver com o cenário econômico, que é de retração”, afirmou.

As duas fontes de receita, entretanto, não teriam como contribuir para uma eventual sobra de caixa: por lei, a Cosip só pode ser usada para gastos com iluminação pública. E as multas só se revertem em ações para melhorar o trânsito.