quinta-feira, 29 de junho de 2017

29.06.17 | Venda de incandescentes está proibida a partir de julho



Fonte: Setor Energético - 28.06.2017

Brasil - Depois de um processo de retirada gradual do mercado de produtos de iluminação sem eficiência, iniciado em 2012, finalmente as incandescentes acima de 25W não poderão mais ser comercializadas. O cronograma foi estabelecido pelo governo, tendo como meta a fixação de índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação e comercialização de lâmpadas, e acompanha uma tendência mundial para minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. O comerciante que não atender a legislação estará sujeito ao pagamento de multa.

Quem ainda não se adaptou a tecnologias mais eficientes não terá mais escolha, alerta Alexandre Cricci, vice-presidente da Lâmpadas Golden e uma das maiores fabricantes de LED do mercado. “O consumidor teve cinco anos para se adequar e entender que no lugar da incandescente ele tem como opção a fluorescente compacta, que dura até 10 vezes mais e consome quatro vezes menos energia, ou o LED com durabilidade 30 vezes maior e 86% de economia”.

A política nacional de incentivo à venda de versões mais econômicas em iluminação teve impacto direto sobre as vendas. Segundo o Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior, Alice Web, de 2013 a 2016 a importação de LED disparou 1.000%, passando de 12 milhões para 130 milhões de unidades/ano. No mesmo período, a fluorescente compacta teve um decréscimo de 28%.

Embora a venda de LED tenha disparado, motivada pela economia que proporciona, segundo Cricci “o principal desafio para a indústria foi convencer o consumidor doméstico a pagar mais caro por ele”. Acostumado a comprar lâmpadas levando em consideração apenas a Potência, ainda existe dificuldade do consumidor entender que o valor pago a mais é recuperado com a maior durabilidade e o menor consumo do LED.

Outra novidade decorrente da política nacional de eficiência energética é que as embalagens LED agora trazem informação sobre o índice de eficiência, o qual está diretamente ligado à economia. Este índice estimula o consumidor ao conceito que relaciona a capacidade de gerar luz (dada em Lúmen) ao consumo de energia (dado em Watt). Desta forma, “quanto maior a relação Lúmen por Watt mais eficiente é o produto”, finaliza Cricci.

A única incandescente que poderá ser comercializada é a de 15W, geralmente usada em abajur e geladeira.

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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Crise eleva número de brasileiros que deixam o país, OESP

A desilusão com a situação política e o desemprego elevado são os maiores responsáveis pela saída de quem escolhe países como Portugal, Canadá e EUA

A busca por uma oportunidade de vida melhor fora do Brasil se intensificou nos últimos anos, em grande parte por causa da crise econômica.
De acordo com dados da Receita Federal, entre 2014 e 2016 foram entregues 55.402 Declarações de Saída Definitiva do País, um aumento de 81,61% na comparação com o triênio imediatamente anterior.
De 2011 a 2013, período que antecede a crise econômica, 30.506 pessoas entregaram o mesmo documento. O número, no entanto, pode ser ainda maior, já que nem todos os brasileiros prestam essa informação quando vão embora.
A publicitária Camila Juhrs Flaire, de 26 anos, está entre os que decidiram fazer as malas e abandonar tudo em São Paulo. Há um ano, ela aproveitou a cidadania portuguesa herdada do avô lusitano, deixou o emprego na área de eventos e embarcou para o Porto, em Portugal.
“Sabia que ficando no Brasil, mesmo formada, não teria grandes oportunidades ou qualidade de vida. Fugi da crise também, pois ela se tornou um obstáculo.”
A desilusão com a situação política e a taxa de desemprego elevada são os maiores responsáveis pela saída de quem escolhe países como Portugal, Canadá e EUA para uma nova vida. Planeje! O KAYAK tem as melhores passagens para os Estados Unidos, confira. Patrocinado 
“Há uma falta de crença generalizada na recolocação profissional porque há muitas pessoas desempregadas. É natural esse desejo por experiências em outros locais”, diz a sócia-fundadora da consultoria executiva Unique Group, Alexia Franco.
Há quem se mude com o desejo de empreender lá fora, mas a espera por resultados imediatos acaba frustrando muita gente, diz o presidente da consultoria especializada em mobilidade global Emdoc, João Marques da Fonseca. “É preciso entender a cultura local e adaptar seus produtos e serviços às necessidades do novo público.”
Essa foi a fórmula seguida pelo empresário Guilherme Cerqueira, de 36 anos. Fundador de uma empresa de tecnologia, ele e os sócios já tinham em mente um outro negócio envolvendo comportamento e consumo, que “deveria nascer internacional”. O próximo passo foi analisar qual o melhor destino para a startup que queriam criar.
“Não bastava ter vontade de ir morar fora, pegar tudo e desembarcar em outro país. O primeiro lugar que surgiu no meu radar foi o Vale do Silício, na Califórnia, então fui para lá entender como era a vida de um empreendedor naquele local. Só quando voltei é que decidimos investir”, relembra.
Em 2015, Cerqueira deixou o Brasil com a mulher e os dois filhos. Ele cita a crise econômica e a violência do Rio de Janeiro, onde morava, como fatores determinantes para a mudança.
Expectativa
Segundo Fonseca, da Emdoc, outro erro constante de quem deixa o Brasil é acreditar que a vida lá fora será semelhante ao experimentado aqui. Em certos casos, ele confessa identificar que algumas dessas aventuras já surgem com data certa para acabar pela falta de alinhamento entre expectativa e realidade.
“Boas ideias e dinheiro guardado não são suficientes. A pessoa sai daqui com uma ideia sobre ganhos e estilo de vida e somente lá percebe que a dinâmica é completamente diferente”, comenta Fonseca.
No caso de Cerqueira, a cobertura na Barra da Tijuca deu lugar a um apartamento de dois cômodos em São Francisco, para conter despesas e fazer o dinheiro render enquanto seu negócio não decolava.
Para Camila, o caminho encontrado foi aceitar um emprego na área de telecomunicações. Apesar de não ter relação com sua formação, o novo trabalho ajudou no entendimento de como funcionava o mercado de trabalho em Portugal, diz a jovem.
“Começar do zero não é fácil. No primeiro mês, se alguém me perguntasse se eu tinha desejo de voltar diria que sim. Hoje, tenho certeza de que quero ficar de vez.”

terça-feira, 20 de junho de 2017

19.06.17 | Tecnologia promove reúso de águas de torres de resfriamento para mercado de energia



Fonte: Procel Info - 19.06.2017

Brasil - A tecnologia desenvolvida é uma opção para companhias do mercado de energia que buscam sistemas eficientes para reúso do blowdown de torres de resfriamento para realização do make up. O sistema realiza o processo de remoção de óleo, durezas, metais e sólidos suspensos da água de alimentação por meio de uma combinação de sistemas e a osmose reversa, operante a um pH elevado que evita a deposição de particulados e a criação de biofilmes nas membranas.

Em situações em que o efluente apresenta grandes quantidades de gases dissolvidos e excesso de alcalinidade, o mesmo é enviado a um degaseificador com adição de ácido para reduzir a quantidade de sólidos na demanda de base a ser injetada no sistema de clarificação, que corresponde à etapa de abrandamento químico.

Após seu funcionamento a água tratada é filtrada e, posteriormente, passa por um abrandador que reduz a dureza, metais e sólidos suspensos a concentrações mais baixas. Tal etapa tem como objetivo reduzir o potencial de incrustação das membranas de osmose reversa.

A água pré-tratada é então enviada para um sistema de osmose reversa, operada a um pH elevado, para reduzir o total de sólidos dissolvidos, sílica, boro e outros compostos presentes na água de alimentação. O Opus possui uma alta taxa de recuperação, opera com um tempo de inatividade mínimo, tem a capacidade de lidar com variações e funciona com um processo de limpeza contínua a um baixo consumo de energia.

“A Veolia também oferece a tecnologia Opus acoplada ao nosso sistema de serviços móveis de água em curto e em longo prazo. Além disso, o sistema pode ser desenhado juntamente com nossas soluções standards, que possui um custo e tempo de entrega reduzidos”, comenta Luiz Felipe Guimarães, coordenador de vendas da Veolia Water Technologies.


* Com informações Assessoria Press à Porter