domingo, 26 de outubro de 2014

mapa do voto não mudou, exceção do DF

Editoria de Arte/Folhapress

Veja no mapa os Estados
onde Dilma e Aécio venceram



DISPUTA EM 2010

Vencedor em15 estados + DF11 estados
Votos55.752.52943.711.388
Porcentagem56,05 %43,95 %
2010 Brazilian presidential election map (Round 2).svg







  2002 ← Brasil → 2010
29 de outubro de 2006
(Segundo Turno)
Lula - foto oficial05012007 edit.jpgGeraldo Alckmin 2011-1.jpg
CandidatoLuiz Inácio Lula da SilvaGeraldo Alckmin
PartidoPTPSDB
Natural dePernambuco /São PauloSão Paulo
Companheiro de chapaJosé AlencarJosé Jorge
Votos58.295.04237.543.178
Porcentagem60,83%39,17%
2006 Brazilian presidential election map (Round 2).svg
Resultado final do segundo turno: Em vermelho onde Lula obteve a maior quantidade de votos Azul estados em que Alckmin obteve a maior quantidade de votos.







quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Corpo de Bombeiros de SP ganha independência da PM

Governo prevê passar a divulgar mensalmente as estatísticas de produtividade da corporação
André Caramante, Do R7
O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo deixou de ser uma instituição subordinada à Polícia Militar.
A decisão foi tomada pelo secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, nesta quarta-feira (22).
A partir de agora, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros terá, assim como o comandante-geral da PM, cadeira cativa no planejamento das ações de segurança pública em São Paulo.
“Os assuntos organizacionais afetos especificamente ao Corpo de Bombeiros terão seu trâmite direto entre a Secretaria da Segurança Pública e o Comando do Corpo de Bombeiros, sem necessidade de passagem pelo Comando Geral da Polícia Militar ou Estado Maior”, determinou Grella Vieira.
Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo não está mais subordinado ao Comando Geral da Polícia MilitarTércio Teixeira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Toda a prestação de contas das atividades do Corpo de Bombeiros no Estado também será feita diretamente ao Ciisp (Centro Integrado de Inteligência de Segurança Pública), órgão da Secretaria da Segurança Pública paulista.
Com a mudança, Grella Vieira também quer que os relatórios de produtividade do Corpo de Bombeiros passem a ser publicados mensalmente na página de estatísticas da Segurança Pública, assim como os dados que envolvem hoje as polícias Militar e Civil.
Nos bastidores da Segurança Pública e dentro das polícias, a retirada do poder da PM sobre os Bombeiros é vista como uma medida estratégica de Geraldo Alckmin (PSDB) para evitar a concentração de poder no Comando Geral da Polícia Militar.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2013, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, São Paulo tem 88.772 policiais militares e 8.925 bombeiros.

Reuso de água, da Cetesb


CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

Reuso de água

A reutilização ou o reuso de água ou o uso de águas residuárias não é um conceito novo e tem sido praticado em todo o mundo há muitos anos.


Existem relatos de sua prática na Grécia Antiga, com a disposição de esgotos e sua utilização na irrigação. No entanto, a demanda crescente por água tem feito do reuso planejado da água um tema atual e de grande importância.

Neste sentido, deve-se considerar o reuso de água como parte de uma atividade mais abrangente que é o uso racional ou eficiente da água, o qual compreende também o controle de perdas e desperdícios, e a minimização da produção de efluentes e do consumo de água.

Dentro dessa ótica, os esgotos tratados têm um papel fundamental no planejamento e na gestão sustentável dos recursos hídricos como um substituto para o uso de águas destinadas a fins agrícolas e de irrigação, entre outros.

Ao liberar as fontes de água de boa qualidade para abastecimento público e outros usos prioritários, o uso de esgotos contribui para a conservação dos recursos e acrescenta uma dimensão econômica ao planejamento dos recursos hídricos. O reuso reduz a demanda sobre os mananciais de água devido à substituição da água potável por uma água de qualidade inferior. Essa prática, atualmente muito discutida, posta em evidência e já utilizada em alguns países é baseada no conceito de substituição de mananciais. Tal substituição é possível em função da qualidade requerida para um uso específico.

Dessa forma, grandes volumes de água potável podem ser poupados pelo reuso quando se utiliza água de qualidade inferior (geralmente efluentes pós-tratados) para atendimento das finalidades que podem prescindir desse recurso dentro dos padrões de potabilidade.

Tipos de Reuso
A reutilização de água pode ser direta ou indireta, decorrentes de ações planejadas ou não:
Reuso indireto não planejado da água: ocorre quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma diluída, de maneira não intencional e não controlada. Caminhando até o ponto de captação para o novo usuário, a mesma está sujeita às ações naturais do ciclo hidrológico (diluição, autodepuração).

Reuso indireto planejado da água: ocorre quando os efluentes, depois de tratados, são descarregados de forma planejada nos corpos de águas superficiais ou subterrâneas, para serem utilizadas a jusante, de maneira controlada, no atendimento de algum uso benéfico.

O reuso indireto planejado da água pressupõe que exista também um controle sobre as eventuais novas descargas de efluentes no caminho, garantindo assim que o efluente tratado estará sujeito apenas a misturas com outros efluentes que também atendam ao requisito de qualidade do reuso objetivado.

Reuso direto planejado das águas: ocorre quando os efluentes, após tratados, são encaminhados diretamente de seu ponto de descarga até o local do reuso, não sendo descarregados no meio ambiente. É o caso com maior ocorrência, destinando-se a uso em indústria ou irrigação.

Aplicações da Água Reciclada
Irrigação paisagística: parques, cemitérios, campos de golfe, faixas de domínio de auto-estradas, campus universitários, cinturões verdes, gramados residenciais.

Irrigação de campos para cultivos: plantio de forrageiras, plantas fibrosas e de grãos, plantas alimentícias, viveiros de plantas ornamentais, proteção contra geadas.

Usos industriais: refrigeração, alimentação de caldeiras, água de processamento.

Recarga de aqüíferos: recarga de aqüíferos potáveis, controle de intrusão marinha, controle de recalques de subsolo.

Usos urbanos não-potáveis: irrigação paisagística, combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, sistemas de ar condicionado, lavagem de veículos, lavagem de ruas e pontos de ônibus, etc.

Finalidades ambientais: aumento de vazão em cursos de água, aplicação em pântanos, terras alagadas, indústrias de pesca.

Usos diversos: aqüicultura, construções, controle de poeira, dessedentação de animais.

Aproveitamento de Águas de Chuva
As águas de chuva são encaradas pela legislação brasileira hoje como esgoto, pois ela usualmente vai dos telhados, e dos pisos para as bocas de lobo aonde, como "solvente universal", vai carreando todo tipo de impurezas, dissolvidas, suspensas, ou Simplesmente arrastadas mecanicamente, para um córrego que vai acabar dando num rio que por sua vez vai acabar suprindo uma captação para Tratamento de Água Potável. Claro que essa água sofreu um processo natural de diluição e autodepuração, ao longo de seu percurso hídrico, nem sempre suficiente para realmente depurá-la.

Uma pesquisa da Universidade da Malásia deixou claro que após o início da chuva, somente as primeiras águas carreiam ácidos, microorganismos, e outros poluentes atmosféricos, sendo que normalmente pouco tempo após a mesma já adquire características de água destilada, que pode ser coletada em reservatórios fechados.

Para uso humano, inclusive para como água potável, deve sofrer evidentemente filtração e cloração, o que pode ser feito com equipamento barato e simplíssimo, tipo Clorador Embrapa ou Clorador tipo Venturi automático. Em resumo, a água de chuva sofre uma destilação natural muito eficiente e gratuita.

Esta utilização é especialmente indicada para o ambiente rural, chácaras, condomínios e indústrias. O custo baixíssimo da água nas cidades, pelo menos para residências, inviabiliza qualquer aproveitamento econômico da água de chuva para beber. Já para Indústrias, onde a água é bem mais cara, é usualmente viável sim esse uso.

O Semi árido Nordestino tem projetos onde a competência e persistência combatem o usual imobilismo do ser humano, com a construção de cisternas para água de beber para seus habitantes.