segunda-feira, 25 de setembro de 2017

'Estado' relança, em versão digital, 'Seu Dinheiro', para discutir finanças, OESP



Plataforma na internet terá reportagens, blogs e vídeos, recuperando marca que circulou por 27 anos no 'Jornal da Tarde'






O Estado de S.Paulo
25 Setembro 2017 | 05h00
Depois de nove anos, o ‘Estado’ retoma na quarta-feira, em versão digital, a publicação do ‘Seu Dinheiro’, marca criada em 1981 para tratar de finanças pessoais e que, por 27 anos, foi veiculada semanalmente pelo ‘Jornal da Tarde’ (JT), também do Grupo Estado. 
Adaptado para a nova geração de leitores e alinhado às complexidades que envolvem a gestão financeira doméstica de hoje em dia, o novo Seu Dinheiro volta como um canal digital dentro do site Economia & Negócios (www.economia.estadao.com.br). O processo para a definição da nova plataforma reforça o comprometimento do veículo de estar conectado às novas tecnologias e ferramentas, com foco na interatividade do público.

Finanças pessoais
Regina Pitoscia, que foi editora do 'Seu Dinheiro', vai agora explicar finanças na internet Foto: Tiago Queiroz/Estadão
O novo site combina linguagem informal em vídeos, textos e fotos com características já reconhecidas no Estado, como qualidade e credibilidade.
“A nova plataforma vai ampliar a oferta de conteúdos, com vídeos, reportagens e parcerias especializadas em finanças pessoais”, diz o editor executivo do Estado Luis Fernando Bovo. “Traremos mais opções de informação sobre temas que interessam aos nossos leitores, como oportunidades de investimento.”
Para além de investimentos, Seu Dinheiro também vai tratar de previdência, salário, aluguel, casa própria, enfim, assuntos que desde o início da marca são pautados pelo que as famílias discutem em casa. 
Uma das particularidades da plataforma vai ser a aposta em conteúdo audiovisual. Para tanto, vai contar com parceiros experientes no ramo, como Thiago Nigro, criador do canal Primo Rico, com 400 mil seguidores no YouTube e vídeos com mais de 1,5 milhão de visualizações por mês. 
“Todos querem ganhar mais dinheiro, economizar e investir melhor. Mas queremos aprender isso com quem fala a nossa língua, sem terno e gravata”, afirma o youtuber. “Minha missão é bater na porta do brasileiro via internet e fazer a educação financeira estar presente em todo o País.”
Também integram o novo Seu Dinheiro o grupo Econoweek, formado pelos economistas Yolanda Fordelone, César Esperandio e Étore Sanchez, o jornalista Silvio Crespo, do blog Dinheiro para Viver, e a experiente Regina Pitoscia que ao lado do jornalista Celso Ming, colunista do Estado, foi responsável pelos anos de maior sucesso do Seu Dinheiro, que cobriu os sucessivos pacotes econômicos dos governos de José Sarney e Fernando Collor de Mello. Para ela, Seu Dinheiro volta para suprir uma lacuna no mercado editorial. “Hoje, as mídias sociais valorizam mais o conteúdo de economia popular e finanças pessoais do que a grande imprensa. Uma pena, porque a população endividada, sem emprego ou que tem uma grana para aplicar precisa de informações.”
DEPOIMENTO - Celso Ming, colunista
Já era tempo para a volta do Seu Dinheiro, caderno de sucesso nos bons tempos do Jornal da Tarde, mas não da economia e muito menos para o brasileiro que tinha de ganhar seu sustento e administrar seu patrimônio sob uma inflação próxima dos 100% ao mês.
Seu Dinheiro começou com uma página semanal em 20 de julho de 1981, foi crescendo e passou a ser um caderno semanal em 19 de março de 1990.
Não tratava apenas de investimentos. Falava também de salário, aluguel, aposentadoria, impostos, planos de saúde... Hoje, o Seu Dinheiro vai executar a mesma música, mas com outros arranjos. 
Apesar da crise atual, da recessão, do desemprego e da perda de renda, o comportamento da economia está substancialmente melhor do que nos anos 80 e início dos 90. Mas, paradoxalmente, ficou mais complicado administrar finanças pessoais e o patrimônio da família. O tombo dos juros, por exemplo, achatou o retorno das aplicações financeiras. É preciso reaprender a trabalhar em tempos que as aplicações de risco passaram a ser inevitáveis. Por tudo isso e mais tanta coisa, longa vida ao novo Seu Dinheiro.

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