sábado, 5 de novembro de 2016

Produção no pré-sal em setembro correspondeu a 44% do total produzido no país, ANP


A produção total de petróleo e gás natural no Brasil no mês de setembro totalizou 3,366 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), ultrapassando o recorde anterior obtido em agosto de 2016, quando foram produzidos 3,293 MMboe/d. A produção de petróleo foi de aproximadamente 2,671 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 2,4% na comparação com o mês anterior e de 11,5% em relação ao mesmo mês em 2015. A produção de petróleo superou o recorde alcançado em agosto de 2016, quando foram produzidos 2,609 MMbbl/d. Já produção de gás natural totalizou 110,4 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), superando o recorde anterior de 108,8 MMm3/d obtido em agosto de 2016, o que representa um aumento de 1,5% frente a este mês e de 13,4% na comparação com setembro de 2015.
Pré-sal
A produção do pré-sal, oriunda de 66 poços, foi de aproximadamente 1,175 milhão de barris de petróleo por dia (bbl/d) e 46,1 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) de gás natural, totalizando aproximadamente 1,464 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), um aumento de 7,3% em relação ao mês anterior. A produção de petróleo no pré-sal superou os 1,099 milhão de barris diários obtidos em agosto de 2016 e a de gás natural ultrapassou os 42,2 MMm3 produzidos em agosto de 2016. A produção total também superou o recorde do mês anterior, de 1,365 MMboe/d. Os poços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizonte geológico denominado pré-sal, em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.
Queima de gás
O aproveitamento de gás natural no mês foi recorde, alcançando 96,8%. A queima de gás em setembro foi de 3,6 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), uma redução de 28% se comparada ao mês anterior e de 26,7% em relação ao mesmo mês em 2015.
Campos produtores
Os campos marítimos produziram 94,5% do petróleo e 78,7% do gás natural. A produção ocorreu em 8.725 poços, sendo 776 marítimos e 7.949 terrestres. Os campos operados pela Petrobras produziram 93,8% do petróleo e gás natural.
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, produzindo, em média, 639,7 mil bbl/d de petróleo e 28,6 milhões de m³/d de gás natural. É a maior produção de petróleo já registrada por um campo no Brasil, superando a de Marlim em abril de 2002, que totalizou 615,8 mil bbl/d.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior número de poços produtores: 1.107. Marlim, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo com maior número de poços produtores: 55.
A FPSO cidade de Mangaratiba, produzindo no campo de Lula, produziu, por meio de 5 poços a ela interligados, 185,8 mil boe/d e foi a UEP (Unidade Estacionária de Produção) com maior produção.
As bacias maduras terrestres (campos/testes de longa duração das bacias do Espírito Santo, Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas) produziram 151 mil boe/d, sendo 123,6 mil bbl/d de petróleo e 4,4 milhões de m³/d de gás natural. Desse total, 146,1 mil barris de óleo equivalente por dia foram produzidos pela Petrobras e 4,9 mil boe/d por concessões não operadas pela Petrobras, sendo 381 boe/d em Alagoas, 1.866 boe/d na Bahia, 60 boe/d no Espírito Santo, 2.399 boe/d no Rio Grande do Norte e 279 boe/d em Sergipe.
Outras informações
Em agosto de 2016, 293 concessões, operadas por 26 empresas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 82 são concessões marítimas e 211 terrestres. Do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo através de Teste de Longa Duração (TLD), e outras nove são relativas a contratos de áreas contendo acumulações marginais.

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