Comitiva gaúcha sugere produção de gasolina a partir do carvão mineral
Enquanto lideranças do setor carbonífero buscam manter e, ao mesmo tempo, ampliar a participação do carvão mineral na matriz energética natural, uma iniciativa encampada pelo governo gaúcho tenta atrair investidores para o Rio Grande do Sul – que possui as maiores reservas do país – que apoiem uma medida até então inexplorada: a produção de gasolina.
Em uma reunião realizada segunda-feira, em Weimar, na Alemanha, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, representantes da empresa Air Liquide, Thomas Wurzel e Ulrich Thiem, e o diretor de Novos Negócios da Copelmi, Roberto Faria, trataram do assunto.
Conforme anunciado, em parceria com a Air Liquide (França/ Alemanha) e a Sinopec (China), a Copelmi avalia a competitividade e o desenvolvimento de um projeto visando à produção de gasolina a partir do carvão gaúcho. "É um projeto estratégico para o Rio Grande do Sul. Vamos avaliar o que for necessário para a sua execução", disse Branco, destacando a potencialidade de melhor aproveitamento do recurso mineral. Faria, por sua vez, destacou a qualidade da mão de obra e de produção de tecnologias no RS.
Vale citar que cerca de 1,5% da energia produzida no país vem das usinas termoelétricas a carvão - boa parte oriunda da UTE Presidente Médici, de Candiota. No entanto, o mineral gera 40% da eletricidade mundial e em muitos países é a principal fonte de energia. Na China, por exemplo, quase 80% da energia do país é produzida por termoelétricas.
A reunião, em síntese, se focou em estudo da Sinopec em conjunto com a Exxon, que resultou em uma nova tecnologia que pode se tornar uma alternativa de maior valor somado e sustentável para o desenvolvimento carvão, cuja estimativa é de que existam três milhões de toneladas a serem exploradas. As análises do novo uso, agora, serão elaboradas e examinadas pelo governo do Estado.
Também participaram do encontro presidente da Cientec, Marc Richter, e o deputado estadual João Fischer.
Depois de nove meses sem operação, unidade terá retorno das atividades.
Em uma reunião realizada segunda-feira, em Weimar, na Alemanha, o secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, representantes da empresa Air Liquide, Thomas Wurzel e Ulrich Thiem, e o diretor de Novos Negócios da Copelmi, Roberto Faria, trataram do assunto.
Conforme anunciado, em parceria com a Air Liquide (França/ Alemanha) e a Sinopec (China), a Copelmi avalia a competitividade e o desenvolvimento de um projeto visando à produção de gasolina a partir do carvão gaúcho. "É um projeto estratégico para o Rio Grande do Sul. Vamos avaliar o que for necessário para a sua execução", disse Branco, destacando a potencialidade de melhor aproveitamento do recurso mineral. Faria, por sua vez, destacou a qualidade da mão de obra e de produção de tecnologias no RS.
Vale citar que cerca de 1,5% da energia produzida no país vem das usinas termoelétricas a carvão - boa parte oriunda da UTE Presidente Médici, de Candiota. No entanto, o mineral gera 40% da eletricidade mundial e em muitos países é a principal fonte de energia. Na China, por exemplo, quase 80% da energia do país é produzida por termoelétricas.
A reunião, em síntese, se focou em estudo da Sinopec em conjunto com a Exxon, que resultou em uma nova tecnologia que pode se tornar uma alternativa de maior valor somado e sustentável para o desenvolvimento carvão, cuja estimativa é de que existam três milhões de toneladas a serem exploradas. As análises do novo uso, agora, serão elaboradas e examinadas pelo governo do Estado.
Também participaram do encontro presidente da Cientec, Marc Richter, e o deputado estadual João Fischer.
Usina de Uruguaiana deve retomar operação a partir desta quarta-feira
Depois de nove meses sem operação, unidade terá retorno das atividades.
Usina termelétrica do município deverá funcionar por 60 dias.
Para reforçar a oferta de energia elétrica, a usina termelétrica de Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, poderá retomar as operações a partir desta quarta-feira (11), como mostra a reportagem do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV (veja o vídeo). A previsão é que a unidade volte a funcionar assim que o gás natural vindo da Argentina chegue ao município, o que está previsto para acontecer ao longo do dia.
Ao todo, a usina vai operar por 60 dias. Primeiro, apenas uma turbina vai entrar em atividade e, em seguida, a segunda será ligada. Cada uma delas tem capacidade de geração de 250 megawatts (MW). A AES Uruguaiana é a primeira usina no Brasil que funciona com gás natural em ciclo combinado - com turbina a gás e turbina a vapor.
Depois de nove meses sem operação, a unidade teve o retorno das atividades autorizado para ajudar a economizar água nos reservatórios das hidrelétricas. A usina foi inaugurada em 2000 tem capacidade para abastecer mais de dois milhões de residências. Desde 2009, ela parou de funcionar por causa da suspensão do gás natural fornecido por uma empresa argentina. Nos anos de 2013 e 2014, funcionou em caráter emergencial por 60 dias durante o verão.
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