G1
30/09/2015
De 16 grandes cidades brasileiras que podem ser consideradas exemplos de sucesso para o restante do país em relação a serviços de água, coleta e tratamento de esgotos, 7 estão no estado de São Paulo. É o que aponta um estudo do InstitutoTrata Brasil com a GO Associados feito com base no Ranking de Saneamento Básico nas 100 maiores cidades do Brasil, utilizando dados de 2013 do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Além de São Paulo, os estados de Minas Gerais (4 cidades), Paraná (3), Mato Grosso (1) e Rio de Janeiro (1) também estão representados entre os municípios destacados. Veja na tabela abaixo quais são as 16 cidades, que são consideradas pelo instituto casos de sucesso de saneamanto no país.
De acordo com o instituto, a situação positiva dessas cidades contrasta com a realidade brasileira. Enquanto a média nacional de tratamento de esgoto está em 39% (o que significa 120 milhões de brasileiros sem esgoto tratado), a média dos 16 municípios analisados é de 76,1%. Maringá, no Paraná, lidera no tratamento, com quase 94% dos seus esgotos tratados.
Em relação a coleta de esgoto, o índice médio das cidades-exemplo é de 95,1%, ante uma média nacional de 48,6%. Em algumas cidades, como Franca (SP), Limeira (SP) e Belo Horizonte (MG), a coleta contempla 100% dos moradores. No caso do serviço de atendimento de água, a média atingida pelos 16 munícipios é de 99,42%, contra 82,5% da média brasileira.
O estudo também aborda a perda de distribuição do sistema de água. A média brasileira é de 37% - ou seja, 3,7 litros de água perdidos para cada 10 produzidos devido a fraudes, erros de leitura dos hidrômetros, vazamentos e outros fatores.
Já as 16 cidades consideradas exemplos de saneamento perdem, em média, 26,1% da água produzida, o que corresponde a 10,3 pontos percentuais a menos do que a média nacional. Desse grupo, cinco cidades têm perdas abaixo de 20%, indicador observado em países com melhor nível de eficiência.
As 16 cidades serão debatidas em um seminário realizado nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Trata Brasil e pelo Grupo de Economia da Infraestrutura e Soluções Ambientais da Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.
Cidade
UF
Atendimento de água (%)
Atendimento de esgoto (%)
Indicador de esgoto tratado por água consumida (%)
Indicador de perda total de água (%)
Franca
SP
100
100
77,79
13,5
Maringá
PR
100
95,24
93,58
12,85
Limeira
SP
100
100
86,56
11,16
Londrina
PR
100
97,56
85,99
29,68
Curitiba
PR
100
99,07
88,44
30,57
Niterói
RJ
100
92,8
92,8
15,9
Uberlândia
MG
100
97,23
92,89
26,35
Taubaté
SP
100
96,58
69,79
28,42
Ribeirão Preto
SP
99,72
98,32
79,1
34,17
Contagem
MG
99,66
98,64
59,42
41,18
Belo Horizonte
MG
100
100
67,39
34,33
São José dos Campos
SP
100
96,1
69,24
30,14
Montes Claros
MG
95,17
95,17
75,06
36,25
Campinas
SP
97,81
86,72
51,01
15
Santos
SP
99,97
98,53
76,84
21,48
Campos Grande
MS
98,4
69,75
51,69
36,2
Média das 16 cidades
99,42
95,11
76,1
26,07
Média do Brasil
82,5
48,6
39
37
Fonte: Base de dados SNIS 2013
De acordo com o instituto, a situação positiva dessas cidades contrasta com a realidade brasileira. Enquanto a média nacional de tratamento de esgoto está em 39% (o que significa 120 milhões de brasileiros sem esgoto tratado), a média dos 16 municípios analisados é de 76,1%. Maringá, no Paraná, lidera no tratamento, com quase 94% dos seus esgotos tratados.
Em relação a coleta de esgoto, o índice médio das cidades-exemplo é de 95,1%, ante uma média nacional de 48,6%. Em algumas cidades, como Franca (SP), Limeira (SP) e Belo Horizonte (MG), a coleta contempla 100% dos moradores. No caso do serviço de atendimento de água, a média atingida pelos 16 munícipios é de 99,42%, contra 82,5% da média brasileira.
O estudo também aborda a perda de distribuição do sistema de água. A média brasileira é de 37% - ou seja, 3,7 litros de água perdidos para cada 10 produzidos devido a fraudes, erros de leitura dos hidrômetros, vazamentos e outros fatores.
Já as 16 cidades consideradas exemplos de saneamento perdem, em média, 26,1% da água produzida, o que corresponde a 10,3 pontos percentuais a menos do que a média nacional. Desse grupo, cinco cidades têm perdas abaixo de 20%, indicador observado em países com melhor nível de eficiência.
As 16 cidades serão debatidas em um seminário realizado nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Trata Brasil e pelo Grupo de Economia da Infraestrutura e Soluções Ambientais da Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.
Cidade
UF
Atendimento de água (%)
Atendimento de esgoto (%)
Indicador de esgoto tratado por água consumida (%)
Indicador de perda total de água (%)
Franca
SP
100
100
77,79
13,5
Maringá
PR
100
95,24
93,58
12,85
Limeira
SP
100
100
86,56
11,16
Londrina
PR
100
97,56
85,99
29,68
Curitiba
PR
100
99,07
88,44
30,57
Niterói
RJ
100
92,8
92,8
15,9
Uberlândia
MG
100
97,23
92,89
26,35
Taubaté
SP
100
96,58
69,79
28,42
Ribeirão Preto
SP
99,72
98,32
79,1
34,17
Contagem
MG
99,66
98,64
59,42
41,18
Belo Horizonte
MG
100
100
67,39
34,33
São José dos Campos
SP
100
96,1
69,24
30,14
Montes Claros
MG
95,17
95,17
75,06
36,25
Campinas
SP
97,81
86,72
51,01
15
Santos
SP
99,97
98,53
76,84
21,48
Campos Grande
MS
98,4
69,75
51,69
36,2
Média das 16 cidades
99,42
95,11
76,1
26,07
Média do Brasil
82,5
48,6
39
37
Fonte: Base de dados SNIS 2013
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