sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Grupo obtém plástico biodegradável, comestível e antimicrobiano mais resistente do que o convencional, Agência Fapesp

 José Tadeu Arantes | Agência FAPESP – O descarte de embalagens alimentares constitui um dos grandes problemas ambientais da atualidade. Em todo o planeta, são produzidos anualmente mais de 350 milhões de toneladas de plásticos e estima-se que 85% do lixo presente nos oceanos seja constituído por esse material. O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial, com a produção de aproximadamente 11 milhões de toneladas por ano. O agravante é que a maioria das embalagens plásticas é fabricada a partir de fontes não renováveis, como o petróleo.

Por isso, existe hoje um grande esforço de pesquisa para diminuir o uso dos recursos fósseis na produção de plásticos e para desenvolver materiais para embalagem biodegradáveis que, ao mesmo tempo, evitem a contaminação por microrganismos e prolonguem a vida útil dos alimentos, reduzindo as perdas.

Estudo realizado pelo Grupo de Compósitos e Nanocompósitos Híbridos (GCNH) do Departamento de Física e Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Ilha Solteira, trouxe contribuição importante nesse sentido. O trabalho teve apoio da FAPESP e os resultados foram divulgados na revista Polymers.

Para fabricar seu “bioplástico” – ou “plástico verde”, como também é chamado –, o grupo utilizou como matéria-prima principal a gelatina incolor de tipo B, extraída do tutano de boi e facilmente encontrável em supermercados e outros estabelecimentos comerciais.

“A gelatina foi um dos primeiros materiais usados na produção de biopolímeros e continua sendo muito empregada devido à sua abundância, baixo custo e excelentes propriedades para a formação de filmes”, diz a química Márcia Regina de Moura Aouada, professora da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira (Feis-Unesp) e coordenadora do estudo.

“No entanto, embalagens à base de biopolímeros exibem, de modo geral, características que precisam ser melhoradas para se tornarem equiparáveis às obtidas a partir do petróleo. Isso se refere especialmente às propriedades mecânicas e de barreira a vapores. Por esse motivo, adicionamos à gelatina a argila cloisita Na+”, conta a pesquisadora.

Com a adição da argila, foi obtido um filme mais homogêneo, capaz de suportar, na média, trações da ordem de 70 megapascals (70 MPa). Nos plásticos convencionais, à base de polietileno, a resistência à tração costuma variar entre 20 MPa e 30 MPa – menos da metade da alcançada com o bioplástico.

“Além da argila, acrescentamos também à mistura uma nanoemulsão de óleo essencial de pimenta-preta. O objetivo, no caso, foi conseguir uma embalagem comestível mais atraente em termos de sabor e odor. E que, além disso, pudesse estender a vida útil do alimento embalado por meio da adição de componentes antimicrobianos e antioxidantes à matriz polimérica”, afirma.

Vale ressaltar que o bioplástico em pauta foi projetado para embalar carne bovina na forma de hambúrgueres – um alimento bastante suscetível à contaminação microbiana e que apresenta odor muito pronunciado. Mas o princípio geral de adicionar argila e nanoemulsões de óleos essenciais à matriz de gelatina pode e deverá ser estendido a outros tipos de alimentos – variando-se, caso a caso, o tipo de óleo essencial e a proporção empregada.

“A inclusão desse tipo de embalagem no mercado poderá proporcionar um decréscimo significativo na utilização de embalagens à base de polímeros não biodegradáveis, evitando, assim, o acúmulo de resíduos sólidos. Além disso, o bioplástico deverá aumentar a segurança dos alimentos embalados em relação à contaminação por patógenos e contribuir para a diminuição de perdas”, comenta a pesquisadora.

As linhas de pesquisa desenvolvidas no GCNH-Unesp baseiam-se no conceito de “economia circular”, que transforma resíduos em recursos. Os líderes do grupo, professores Fauze Aouada e Márcia Aouada, são credenciados no programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais (PPGCM) da Unesp.

“Nossas propostas enquadram-se nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS] propostos pela Organização das Nações Unidas [ONU] para mitigar a pobreza, favorecer a sustentabilidade econômica do planeta e assegurar mais paz e prosperidade à população mundial”, enfatiza Márcia Aouada.

Além do bioplástico mencionado, o grupo produz curativos a partir de celulose bacteriana. E embalagens comestíveis contendo nanoestruturas derivadas de purê de couve, purê de cacau, purê de cupuaçu, extrato de camu-camu e nanoemulsões, com potencial de aplicação nas indústrias de alimentos, fármacos e cosméticos.

A pesquisa é apoiada pela FAPESP por meio de um Auxílio Regular à Pesquisa e também por meio do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

A investigação é conduzida em rede, com contribuições de vários pesquisadores engajados no tema. O artigo citado nesta reportagem é também assinado por Tascila Saranti, mestre no PPGCM-Unesp; Pamela Melo, doutora pelo PPGCM-Unesp e atualmente pós-doutoranda no grupo GCNH- Unesp; Miguel Cerqueira, pesquisador no International Iberian Nanotechnology Laboratory, em Portugal; e Fauze Aouada.

O artigo Performance of Gelatin Films Reinforced with Cloisite Na+ and Black Pepper Essential Oil Loaded Nanoemulsion pode ser acessado em: www.mdpi.com/2073-4360/13/24/4298.
 


O GLOBO -Ações do Facebook desabam 26% e empresa perde US$ 251,3 bilhões em valor de mercado

 CALIFÓRNIA — As ações da Meta, dona do Facebook, fecharam em queda de 26% no pregão de Nova York nesta quinta-feira, o pior recuo do mercado na história. Com o tombo, segundo a Bloomberg, a empresa de Mark Zuckerberg perdeu US$ 251,3 bilhões em valor de mercado, a maior de uma empresa dos EUA em um único dia.

Até agora, a maior perda havia ocorrido em 3 de setembro de 2020, quando a Apple viu evaporar US$ 180 bilhões de capitalização.

Mudanças: Facebook desiste do projeto de ter uma criptomoeda própria e vai vender ativos na área

A queda nas ações ocorre um dia depois de a gigante de tecnologia anunciar que o número de usuários ativos diários na América do Norte caiu pela primeira vez devido ao aumento da concorrência com redes sociais, especialmente o Tik Tok.

Repete o comportamento dos papéis na noite de quarta-feira, após o fechamento da Bolsa, quando a companhia divulgou o resultado de 2021 e previsão de receita menor que a esperada para o primeiro trimestre de 2022.

A perda de valor de mercado do grupo fez a fortuna de Zuckerberg encolher cerca de US$ 31 bilhões, mantendo-o na lista dos dez maiores bilionários do mundo, de acordo com a Bloomberg.

Dona do Facebook tem maior baixa da história

A derrocada nas ações da Meta arrastou outras empresas de tecnologia. Twitter caiu 5,56%, enquanto a Amazon perdeu 7,81%. Snap (dona do Snapchat) tombou 23,6%, e Pinteres perdeu 10,23% de valor. Google e Microsoft perderam 3,32% e 3,8%, respectivamente.

A Nasdaq, que reúne as empresas de tecnologia, caiu 3,74%.

Após o fechamento do mercado, as ações de Snap (+54%) e Pinterest (+32%) dispararam nas negociações pós-mercado. Elas divulgaram balanços com resultados de vendas e lucros melhores que os esperados pelos analistas de Wall Street.

Perda de 1 milhão de usuários

No quarto trimestre, o Facebook perdeu um milhão de usuários ativos diários apenas na América do Norte, região onde também ganha mais por meio de publicidade, segundo o site The Verge. No fim de 2021, o total de usuários ativos somava 1,929 bilhão. Nos três meses anteriores, o número era de 1,930 bilhão.

Em outros aplicativos, como o Instagram e WhatsApp, o crescimento foi “essencialmente estável”, informou o relatório da companhia divulgado na noite de quarta-feira.

Ainda assim a receita total da Meta, cuja maior parte vem de vendas de publicidade, subiu 20% na comparação com os três últimos meses de 2020, para US$ 33,67 bilhões no último trimestre. A cifra veio levemente acima das previsões do mercado. O lucro, no entanto, caiu 8% e as previsões para o primeiro trimestre deste ano decepcionaram.

Metaverso: Ambiente que mescla físico e virtual é a nova aposta de Zuckerberg Foto: Reprodução/Facebook
Metaverso: Ambiente que mescla físico e virtual é a nova aposta de Zuckerberg Foto: Reprodução/Facebook
No metaverso idealizado por Zuckerberg, mundos virtuais em 3D poderão se conectar com experiências reais Foto: Reprodução/Facebook
No metaverso idealizado por Zuckerberg, mundos virtuais em 3D poderão se conectar com experiências reais Foto: Reprodução/Facebook
No metaverso, corpos físicos se misturam com avatares e público poderá curtir um evento sem que o espaço físico limite o tamanho do público no local Foto: Reprodução/Facebook
No metaverso, corpos físicos se misturam com avatares e público poderá curtir um evento sem que o espaço físico limite o tamanho do público no local Foto: Reprodução/Facebook
No metaverso, fronteira entre o físico e o digital é interrompida Foto: Reprodução/Facebook
No metaverso, fronteira entre o físico e o digital é interrompida Foto: Reprodução/Facebook
No novo ambiente 'metaversal', artes serão em 3D e poderão proporcionar experiência imersiva Foto: Reprodução/Facebook
No novo ambiente 'metaversal', artes serão em 3D e poderão proporcionar experiência imersiva Foto: Reprodução/Facebook
No metaverso, ações do mundo físico podem ser reproduzidas no mundo digital e vice-versa Foto: Reprodução/Facebook
No metaverso, ações do mundo físico podem ser reproduzidas no mundo digital e vice-versa Foto: Reprodução/Facebook
Experiência imersiva deve mudar a forma como realizamos compras Foto: Reprodução/Facebook
Experiência imersiva deve mudar a forma como realizamos compras Foto: Reprodução/Facebook

Nos três primeiros meses de 2022, a empresa estima ganhos entre US$ 27 bilhões e US$ 29 bilhões, abaixo do esperado por analistas. Foi isso que derrubou as ações da gigante de tecnologia no pós-mercado de ontem e que ainda afeta o humor dos investidores nesta manhã.

Metaverso ainda dá prejuízo

A empresa justificou que foi afetada por uma combinação de fatores, incluindo mudanças de privacidade no sistema iOS, da Apple, e desafios macroeconômicos. A Apple alterou os softwares de seus smartphones e passou exigir permissão dos clientes para coleta de dados que são base para a oferta de anúncios personalizados. Isso afeta diretamente a estratégia da Meta para publicidade, sua principal fonte de receita.

O mais preocupante, porém, e que está tirando o sono de Zuckerberg e demais acionistas, é a concorrência de rivais como chinês TikTok e YouTube, do Google.

O executivo disse que o app de vídeos curtos Reels, que foi criado para rivalizar com o aplicativo asiático, está crescendo, mas que o retorno sobre o investimento tem sido lento e pediu paciência aos investidores.

Enquanto a Meta perde jovens usuários para seus concorrentes, sua principal aposta para o futuro, o metaverso, ainda dá prejuízo. O Reality Labs, divisão do grupo responsável por produtos como óculos inteligentes e outros que serão chaves para o ambiente que mistura experiências virtuais e reais, teve perda de US$ 10 bilhões no ano passado. A cifra é mais de dez vezes o que o grupo pagou para comprar o Instragram em 2012.

Doug Anmuth, analista da JPMorgan, baixou a classificação dos papéis da Meta para neutro, o primeiro corte desde que a empresa abriu seu capital na Bolsa. Segundo ele, “há uma desaceleração no crescimento de (receita com) publicidade, enquanto a empresa embarca no cara e incerta transição para o metaverso, que ainda deve durar anos".

O balanço financeiro divulgado ontem foi o primeiro desde que Zuckerberg anunciou a mudança no nome da empresa para Meta em outubro, uma referência justamente ao metaverso, e ocorre em meio a uma intensa batalha com reguladores sobre privacidade.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

'A energia mais barata do Brasil é a fotovoltaica', diz executivo da Enel X, OESP

 Tião Oliveira, O Estado de S.Paulo

03 de fevereiro de 2022 | 05h00

Paulo Maisonnave sempre trabalhou na área de eletricidade. Ele diz que, quando se formou em engenharia elétrica, há pouco mais de 20 anos, não imaginava coisas como carros alimentados por baterias nem geração de energia a partir da captação da luz solar. Agora, o responsável pela área de E-Mobility da Enel X, uma das maiores empresas do setor de eletricidade do mundo, vem atuando fortemente para desenvolver a eletrificação da mobilidade no Brasil.

Sem citar números, o executivo diz que os resultados de 2021 foram impressionantes e que acaba de dobrar as metas para 2022. Ele falou sobre outros assuntos, como tecnologia, na última entrevista da série Estadão Mobilidade Insights

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Paulo Maisonnave
Enel X, de Paulo Maisonnave, fez parceria com startup de recarga. Foto: Enel X - 25/11/2021

Como foi 2021 para a área de E-Mobility da Enel X?

Foi impressionante. A transição energética e a mobilidade elétrica superaram as expectativas dos mais otimistas em termos de mercado, conhecimento, qualidade, avanço tecnológico, venda de veículos, carregadores e soluções. Esse avanço tem muito a ver com parcerias, como a que a Enel X fez com a rede de estacionamentos Estapar. Esse é um dos braços de um dos maiores grupos de energia do mundo, que é a Enel. Fazemos a ponte entre a oferta da energia necessária para mover a mobilidade elétrica e quem efetivamente fornece as soluções de mobilidade. Eu sempre brinco com os clientes e fornecedores que não sei vender carro nem patinete. Então, dependo de alguém que queira usar a energia elétrica para se movimentar. As montadoras, por exemplo, são grandes parceiras e a gente fica muito feliz por elas estarem olhando para mobilidade elétrica e fazendo essa transição de forma cada vez mais rápida. O Brasil é um grande mercado e as fabricantes vêm oferecendo cada vez mais veículos. Temos parcerias também com seguradoras, locadoras de veículos e concessionárias e importadoras. E também com postos de combustível, que estão passando a oferecer carregadores. É uma área muito integrada. Se você não vender carregador, não vende carro e vice-versa.

Como o sr. vê o futuro de fontes de energia como a fotovoltaica?

Eu trabalhei no setor de geração de energia da Enel e passei por hidrelétricas e termoelétricas. O Brasil tem uma capacidade de produção de dar inveja a muitos países. Acompanhei o nascimento do setor de energia eólica e depois, do de fotovoltaica. A evolução dessas soluções acelerou muito e, juntamente com mobilidade elétrica, evoluiu mais do que poderíamos esperar há alguns anos. Digo com certeza que a fotovoltaica é forma de geração de energia mais barata do Brasil. Se alguém dissesse isso há cinco anos, ninguém acreditaria. O Brasil tem terra e sol abundantes. Isso permite diversificar nossa matriz energética. Hoje, a produção de energia eólica e solar são os grandes xodós e têm grandes oportunidades de crescimento.

Haverá cobrança pela recarga em postos públicos?

A demanda por veículos elétricos ainda é pequena no País. Em 90% dos casos, a recarga é feita na casa ou trabalho do usuário. Então, ainda não há essa necessidade de recarregar o veículo na rua. Também temos a cultura de deixar o carro em garagens. Mesmo quando está fora de casa, é comum o brasileiro parar em estacionamentos. Isso facilita a expansão da oferta de recarga em locais privados. Há projetos pilotos criados para atender demandas institucionais, de marketing e de teste, por grandes montadoras e empresas de energia. A legislação permite a cobrança. Porém, é preciso saber se o consumidor está disposto a pagar. Diferentemente do veículo a combustão, que é reabastecido durante o processo de transporte, o elétrico é recarregado quando está fora de uso. Por exemplo, ao chegar em casa à noite, basta plugar na tomada e ele fica recarregando enquanto você dorme. No shopping, a recarga é feita durante o período usado para compras. Então, o processo de valor agregado é diferente. Algumas empresas começaram a cobrar a recarga, mas é difícil ter retorno financeiro se não houver o entendimento de que o modelo econômico é outro.

Quais são as metas para 2022 e como alcançá-las?

Logo no início do ano dobramos nossas metas. Fizemos parceria com a Zletric, startup da área de recarga. Ela traz muita tecnologia, visão e capacidade sobretudo no mercado ‘B2C’. A Enel X é uma das três empresas com melhor estratégia e execução de projetos de mobilidade elétrica do mundo. No Brasil, estamos criando e agregado soluções. A ecovaga (ponto de recarga em estacionamentos) é muito agregadora. Novas empresas, tecnologias e oportunidades estão surgindo. Na Europa, você pega um carro elétrico em Lisboa e vai para a Noruega usando o mesmo app de recarga. É como o celular, que muda automaticamente de operadora. Em 2022, a expectativa é de crescimento da frota de veículos de carga. Nosso maior desafio será oferecer soluções para vans, furgões e caminhões. Grandes empresas estão eletrificando suas frotas. A Enel X tem capacidade para entregar uma solução completa, inteligente, ativa do ponto de vista econômico e de longo prazo. O Brasil sempre surpreende e a perspectiva de crescimento é exponencial. Obviamente, temos uma visão de longo prazo, que aposta na sustentabilidade e no relacionamento com o fornecedor. A Enel X tem geração fotovoltaica, geração distribuída, eficiência energética e otimização. Há novos veículos chegando e até uma empresa (Great Wall Motors) que vai produzir apenas modelos eletrificados. E já começam a aparecer carros um pouco mais baratos. Creio que em dois anos esse mercado vai ser uma loucura.

Que dica o sr. daria ao Paulo de 20 anos atrás?

O engraçado é que a engenharia elétrica era um dos cursos mais conservadores. Os professores eram os mais velhos e os livros eram de 1950. No meu primeiro dia como estagiário, a Enel estava fazendo uma conversão de energia digital e eu não entendi nada. Perguntei a um engenheiro mais velho e ele também não sabia nada sobre aquilo. Ali eu aprendi que você vai aprender com o avanço da tecnologia. Então eu diria: ‘Abra a mente, porque novas oportunidades surgirão’. 

  • A voz de quem decide o futuro das grandes empresas do segmento:

O Estadão Mobilidade Insights ouviu executivas e executivos que decidem os rumos de grandes empresas dos setores de veículos, transportes e mobilidade no Brasil. O objetivo é mostrar o que eles fizeram para vencer os desafios impostos pelas turbulências em 2021 e as perspectivas para 2022. Inicialmente, a ideia era falar com representantes de 22 organizações. Porém, graças ao sucesso foi ampliado o número de participações. Assim, a primeira edição do Estadão Mobilidade Insights, que começou no dia 10 de janeiro, se encerra com a publicação da 25.ª entrevista consecutiva. A segunda fase, prevista para entrar no ar no fim deste mês, trará vídeos, podcasts e edição impressa com o compilado desse material e reportagens sobre o tema.