domingo, 28 de fevereiro de 2016

Bahia pretende inaugurar maior usina solar da América Latina em 2017, Eco Desenvolvimento

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Imagem ilustrativa de usina solar
Foto: Activ Solar/ Flickr/ (cc)
É no município de Tabocas do Brejo Velho, no extremo oeste baiano (a 800 quilômetros de Salvador), que está sendo construída atualmente aquela que será a maior usina solar da América Latina. Batizado de projeto Ituverava, o empreendimento da italiana Enel Green Power tem previsão de funcionamento estimada para meados de 2017, segundo informações do site Bahia.Ba.
Com capacidade de 254 MW (megawatts), a produção anual de energia esperada é de 500 GWh (gigawatts/hora). Em dezembro de 2015, noticiamos aqui no EcoD que Minas Gerais pretendia ter em 2018 a maior usina solar da América Latina, com capacidade de 240 MW.
A Enerray do Brasil, empresa que pertence à Seci Energia do Grupo Industrial Maccaferri, por meio da Enerray Usinas Fotovoltaicas, foi a escolhida pela Enel Green Power para a construção da usina na Bahia.
“Acreditamos que o Brasil representa uma grande oportunidade por ser um mercado com perspectivas de crescimento muito significativas a médio e longo prazo. Iniciar nossos negócios com a construção da maior usina fotovoltaica no país é uma conquista que nos enche de orgulho e demonstra a importância que o Brasil terá para nós”, disse Michael Scandellari, CEO da Enerray.
A Enerray do Brasil está localizada na cidade de Jundiaí, a 50 km de São Paulo.
Com menos de 15 mil habitantes (segundo o IBGE, 11.430 pessoas), Tabocas do Brejo Velho ainda registra intenso fluxo migratório. Para São Paulo, principalmente. A expectativa é que a usina solar contribua para o desenvolvimento da região.

Fábrica da Nestlé consome 25% da energia a partir de borra de café

5.02.16
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Fonte: Brasil Energia - 11.02.2016
São Paulo - A fábrica da Nestlé de Araras, no interior do estado de São Paulo, alcançou suprimento de cerca de 25% do consumo de energia a partir da borra de café. O subproduto da fabricação de café solúvel é misturado a cavaco de madeira e o mix é usado como biomassa para a geração de vapor e energia das caldeiras da unidade.

Em torno de 97% da borra gerada nos processos produtivos da fábrica são utilizados como biomassa. Os 3% restantes vão para compostagem, utilizados como fertilizantes orgânicos para as lavouras de laranja da região.

Apenas a unidade de Araras da Nestlé no Brasil utiliza a borra na geração de energia, uma vez que é a única no país que produz café solúvel, um dos produtos de maior consumo da companhia. O subproduto é prensado e armazenado em um silo, no qual é misturado ao cavaco, e posteriormente direcionado às caldeiras.

A fábrica consome, hoje, cerca de 40% de toda a energia utilizada pelo grupo nacionalmente. A empresa, no entanto, não revelou valores em kWh nem os investimentos realizados ou a economia obtida no processo. Além de café, a fábrica produz achocolatados, leite condensado, fórmulas infantis, refrigerados, leite líquido e em creme. A unidade foi inaugurada em 1921.

Segundo o grupo, atualmente, 46% de toda a energia utilizada internamente pela companhia no Brasil vem de fontes renováveis. “De 2005 a 2014, ao mesmo tempo em que a Nestlé aumentou em 69,1% o volume de produção, reduziu em 36% o consumo de energia”, informou.

As fábricas localizadas em Carazinho, no Rio Grande do Sul, e Araraquara, em São Paulo, também realizam o reaproveitamento energético de resíduos. As unidades reutilizam materiais não recicláveis como combustível em fornos industriais. Com o projeto, as fábricas eliminaram o envio de 100% dos resíduos a aterros.

Ao longo do primeiro semestre de 2015, a Nestlé registrou vendas de US$ 44 bilhões em todo o mundo, um crescimento global de 1,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Nas Américas, o que inclui América do Norte e América Latina, o aumento foi também de 1,7%, na mesma comparação.

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26.02.16 | Apolo aquece a água, in CC


Assunto: Revista Carta Capital - 19.02.2016





Brasil - Disparada das tarifas de energia elétrica tem elevado a procura das empresas por eficiência energética
Brasil - Eficiência energética, autoprodução, microgeração distribuída solar e redes inteligentes de energia serão tendências crescentes no setor elétrico nos próximos anos. A disparada das tarifas tem elevado a procura das empresas por eficiência energética, seja por meio de medidas de racionalização de equipamentos, seja pelo uso de geradores em horários de pico, quando a energia é mais cara.

Em 2015, a CPFL Eficiência firmou contrato com a Algar Tech, multinacional brasileira que desenha soluções de tecnologia da informação. Pelo acordo, os sistemas de iluminação e climatização na paulista Campinas e na mineira Uberlândia serão modernizados e haverá investimentos em dois projetos de energia solar.

Esses projetos proporcionarão uma economia de 3,5 mil megawatts por ano no consumo de energia da Algar Tech, dos quais 73% correspondem às ações de eficiência energética e 27% são provenientes da autoprodução de energia das usinas solares.

E a microgeração distribuída também avança. Desde 2012, uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica permite ao pequeno consumidor residencial ou comercial com excedente de geração de energia de fonte própria acumular créditos e descontar da conta. No fim do ano passado, a Aneel aprovou aperfeiçoamentos na regulação, que começarão a vigorar a partir de março. As novas regras possibilitam a instalação da geração distribuída em condomínios. Nessa configuração, a energia gerada poderia ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores. Foi criada ainda a figura da “geração compartilhada”, na qual diversos interessados se unem em um consórcio ou cooperativa. Desde a publicação da Resolução em 2012 até o fim do ano passado, já foram instaladas cerca de 1,2 mil centrais geradoras, mais de 95% baseadas em fonte solar fotovoltaica.
Clique no link abaixo e leia a reportagem na íntegra
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