terça-feira, 17 de maio de 2011

País criou 272.225 vagas formais em abril, aponta Caged


No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, saldo é de 880.717 novos postos; meta do governo é atingir 3 milhões de novos empregos com carteira assinada neste ano

17 de maio de 2011 | 11h 09
Célia Froufe, da Agência Estado
BRASÍLIA - Após a criação de apenas 92,6 mil postos de trabalho em março, já descontadas as demissões do período, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) voltou a registrar um número robusto em abril. No mês passado, foram geradas 272.225 vagas de trabalho com carteira assinada, conforme dados divulgados nesta tera-feira, 17, pelo Ministério do Trabalho. Apesar do aumento, o número não é recorde para o mês. Isso ocorreu em abril do ano passado, quando o saldo de vagas líquidas foi de 349 mil.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, havia adiantado na semana passada que o número de abril seria "muito bom" e "próximo ao recorde" do mês. No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, o saldo é de 880.717 novos postos formais. A meta de Lupi é atingir 3 milhões de novos empregos com carteira assinada este ano. Em 2010, foram criados 2,861 milhões de novos postos formais.
Serviços
O setor de serviços apresentou saldo líquido de emprego (contratações já descontadas as demissões) de 114.434 postos formais no mês passado. O resultado, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, é recorde para o mês de abril. "Sem dúvida, o setor de serviços é o que mais emprega no País", comentou o ministro, durante entrevista coletiva para detalhar os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O comércio também registrou a maior geração de vagas com carteira assinada para meses de abril. No total, foram gerados 41.587 empregos, com recorde no varejo (36.153 postos) e aumento no atacado (5.434 vagas). Em abril, a indústria da transformação contratou 51.313 a mais do que demitiu. "Muita gente estava preocupado com este setor por causa da crise, mas vemos que há recuperação", comentou.
Depois de registrar que as demissões superaram as contratações em março, a agricultura voltou a contratar mais no mês passado, com um saldo de 28.133 novos postos. Na Construção Civil, também houve uma reação em relação a março, com saldo de 3.315 novos postos.
(Texto atualizado às 11h52)

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