terça-feira, 29 de janeiro de 2013

ACÚMULO DE LIXO NAS RUAS DO BRÁS PREOCUPA PARLAMENTARES


Juvenal Pereira
CPI das Enchentes
Luiz Gonzaga é o presidente da LOGA


Nesta quarta-feira (18/08), a CPI das Enchentes ouviu Luiz Gonzaga Alves Pereira, presidente da Logística Ambiental de São Paulo S.A- LOGA, concessionária responsável pela coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos domiciliares e hospitalares
A LOGA atende13 subprefeituras (Butantã, Casa Verde, Freguesia do Ó/Brasilândia, Jaçanã/Tremembé, Mooca, Lapa, Sé, Santana, Penha, Perus, Pinheiros, Pirituba/ Jaraguá, Vila Maria/Vila Guilherme) .Questionado pelos vereadores, Luiz Gonzaga informou que durante esse tempo, a empresa já recebeu diversas notificações, mais ou menos 30 multas totalizando um desconto de aproximadamente R$170 mil na fatura.
 
O vereador e presidente da CPI, Adilson Amadeu (PTB), está preocupado com a quantidade de lixo presente nas ruas do Brás, Pari e Canindé. “Eu posso nomear mais de 60 pontos onde há depósito de lixo irregular”, disse Amadeu.
 
O presidente da LOGA aceitou o convite do vereador Amadeu para uma caminhada pelos bairros. “No Brás, há uma grande concentração de  pólos geradores de lixo. Porém as empresas se negam a contratar o serviço de terceiros para a coleta e usam a cota domiciliar”, informou Gonzaga. A cota domiciliar prevista no contrato é de 200 litros de lixo por unidade habitacional. 
 
Também participaram da reunião os vereadores: Zelão (PT); Wadih Mutran (PP), relator; Quito Formiga (PR); Abou Anni(PV); José Police Neto (PSDB); Donato (PT);e Aurélio Miguel (PR).  
IXO DAS RUAS VAI PARA AS FÁBRICAS RECICLADOPDF
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Tem sido comum fiscais da Prefeitura vistoriarem o comércio do Brás e lacrarem firmas constituídas que trabalham com produtos recicláveis.
Segundo a própria Prefeitura, embora sejam microempresas legais perante o fisco, não se concede alvarás para esse tipo de comércio.
Ocorre que, trabalho é trabalho, os carroceiros precisam ganhar o pão e ao mesmo tempo tiram o lixo das ruas, vendendo-o às firmas de reciclagem e, estas, por sua vez, separam o plástico do pano e do papel, embalando e repassando para indústrias. O plástico é transformado em grãos, o papel derretido para mil fins e os retalhos de pano são usados em outras mil utilidades, como estopa, tapetes, esfregões, acolchoamento de sofás, bancos de carros, e enfim, ao que se destina.
Como o Brás é Brás de problemas com o lixo sem fim, impõe-se que as autoridades sejam condescendentes com a questão, encontrando um meio para facilitar o trabalho dessas microempresas que no todo somam centenas de famílias que precisam trabalhar, de acordo com a própria cartilha do MEI.

Todos precisam trabalhar
Wesley trabalha há três anos com reciclagem no Brás. “As lojas jogam o lixo nas ruas do Brás e nós pegamos o material”, diz ele. Ele é em seguida reciclado. E com isso ajudam na limpeza do bairro.
Ele trabalha com plástico e pano. “Com o pano, fazemos tapete, estopa e enchimento”, conta. O destino deste material são as fábricas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. Parte do material é comprado dos carroceiros, acrescenta Wesley. O material é muito bem separado antes de ser reciclado.
Com o plástico, pega-se o grão para se fazer, por exemplo, sacola de mercado. O plástico mole, diz ele, serve para embalagem.
A quantidade de material que chega por dia no local varia muito, explica. Seis pessoas garantem o sustento de suas famílias com este trabalho.
Wesley finaliza dizendo que o estofamento do banco de carro também é feito com os restos de pano.

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Wesley faz o lixo ser usado em mil utilidades




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Rodrigo embal

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