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DA EFE, EM WASHINGTON, na folha.com
Apesar da oposição dos fabricantes de automóveis, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) aprovou nesta sexta-feira o uso de gasolina com 15% de etanol (E 15) para veículos fabricados entre 2001 e 2006.
A diretora da EPA, Lisa Jackson, disse através de um comunicado que "testes concluídos recentemente e a análise da informação mostram que E 15 não danifica o equipamento de controle de emissões em carros e caminhonetes mais novos".
"Sempre que a ciência e a lei apoiarem medidas que permitam mais combustíveis domesticamente produzidos nos veículos dos Estados Unidos, esta administração tomará essas medidas", acrescentou Lisa.
A EPA já tinha autorizado o uso de E 15 em automóveis produzidos após 2007, mas não em veículos mais antigos.
Praticamente todos os fabricantes de automóveis se opuseram à medida.
Em 20 de dezembro, o presidente da Aiam (Associação de Fabricantes Internacionais de Automóveis, na sigla em inglês), Michael Stanton, disse que a decisão da EPA se dá "antes que os estudos críticos sobre os efeitos do E 15 terminassem".
Stanton reiterou sua oposição em carta que enviou em 17 de janeiro ao congressista Darrell Issa.
"Existem provas convincentes de que uma mistura mais elevada de etanol pode causar problemas significantes ao meio ambiente, à longevidade de motores, assim como de operação e de segurança em muitos motores à gasolina".
Os fabricantes de automóveis não são os únicos que se opõem ao aumento do nível de etanol na gasolina.
As associações de comércio alimentício consideram que o maior uso de etanol como combustível provocará o aumento dos preços dos alimentos.
A EPA também afirmou nesta sexta-feira que decidiu não permitir, por enquanto, o uso de E15 em motocicletas e veículos pesados.
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