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Cidadão americanos que forem acusados de pedofilia terão de apresentar um passaporte diferenciado quando forem viajar para outro país.
O Departamento de Estado dos EUA disse na quarta-feira, 1, que começaria a revogar os passaportes de pessoas acusadas de abuso infantil, e exigirá que eles se candidatem a um novo documento que apresentará a seguinte informação: "O portador foi condenado por uma 'ofensa sexual' contra um menor de idade e é um criminoso sexual, segundo a lei dos EUA".
A lei foi criada em homenagem a Megan Kanka, uma menina de 7 anos assassinada por um pedófilo em Nova Jersey em 1994. O caso ganhou enorme repercussão na época e levou à criação de vários registros estaduais de agressores sexuais de crianças.
O Departamento de Estado, que emite os passaportes dos EUA, disse que começará a notificar os acusados de pedofilia assim que receber os nomes do Departamento de Imigração, vinculado ao Departamento de Segurança Interna do país. Esse autarquia é a única encarregada de identificar os pedófilos, e somente ela pode adicionar ou remover alguém da lista de abusadores sexuais.
Até que as revogações sejam formalizadas, os acusados de pedofilia poderão viajar com seus passaportes atuais. Ainda não está claro quando os funcionários da imigração e segurança nacional disponibilizarão a lista com os nomes dos acusados. /AP
Fonte: O Estado de S.Paulo, 02 Novembro 2017 | 19h07
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