sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Release MRV para 2016 MCMV

EM 2016, A MRV ENGENHARIA PRETENDE INVESTIR R$ 500 MILHÕES
NA CONSTRUÇÃO DE 22 EMPREENDIMENTOS NA GRANDE SÃO PAULO
A empresa prevê aumentar em 20% a sua mão-de-obra para suportar os novos empreendimentos que serão lançados em 2016   

Mesmo diante da perspectiva de piora da crise econômica no próximo ano, a MRV  Engenharia, líder no país na construção de moradias populares, vai continuar crescendo. Pretende investir R$ 500 milhões na construção de 5 mil unidades habitacionais na Grande São Paulo, quantidade 22% maior do que em 2015.

Para 2016, serão 22 empreendimentos da MRV distribuídos por sete cidades da Grande São Paulo – Suzano, Mogi das Cruzes, Santo André, Cotia, Cajamar, Guarulhos e São Paulo -- contra 18 em 2015. “Neste ano, a Regional São Paulo foi responsável por 10% de todo volume de unidades habitacionais entregues pela MRV no País que somaram cerca de 39 mil”, explica José Roberto Pereira de Lima, gestor executivo de obras da Regional São Paulo. “Para 2016 a nossa expectativa é produzir  5 mil unidade durante o ano que representa mais de 400 unidades por mês”, diz ele.  Além disso, haverá geração de emprego. “Ao longo de 2015 trabalhamos com 2,3 mil operários e para  2016 operaremos com cerca de  2,8 mil trabalhadores”, completa ele.  “Estaremos gerando emprego em plena crise”. 

Dentre os motivos que faz a MRV ser otimista está a pouca concorrência no setor. A empresa ganhou grande expertise ao longo de 36 anos dedicados à construção de moradias populares no Brasil.  Hoje é a maior operadora do Programa Minha Casa Minha Vida, atuando na produção de unidades para as faixas 2 e 3, cujos recursos são originados do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).   “Temos um grande know-how na padronização de projetos associada à estrutura modular de construção que pode ser replicada em diferentes tipos de empreendimentos o que nos dá grande velocidade na operação”, explica José Roberto. Além disso, a MRV possui estoque de terrenos em locais estratégicos nos 19 estados onde opera que que corresponde ao Valor Geral de Vendas (VGV) potencial de R$ 32 bilhões. 

A cidade de São Paulo concentrará também o maior empreendimento a ser lançado pela incorporadora no País em 2016: o Parque San Valentim com 7500 unidades, na região oeste da cidade, no bairro de Pirituba. “O empreendimento será construído por etapas e em 2016 deverão ser lançadas entre 1,5 mil e 2 mil unidades”, observa o gestor. O VGV deste empreendimento está previsto em R$ 1,6 bilhão. 

A MRV Engenharia
Fundada em outubro de 1979, em Belo Horizonte, a MRV Engenharia é líder nacional no mercado de imóveis econômicos. Em 35 anos de atividades, vendeu mais de 250 mil unidades. É a única construtora brasileira presente em mais de 133 cidades de 19 Estados e no Distrito Federal. No primeiro semestre de 2015 a companhia vendeu 18.361 unidades e lançou 13.570 imóveis.




Tania Belickas
MRV Engenharia e Participações S.A
Av. Francisco Matarazzo, 1500 – 11° andar – São Paulo/SP
Tel: (11) 3512-6454/ 11 95779-9851


quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Governo suspende monotrilho e trava linha até Congonhas, OESP


Conexão do aeroporto com metrô, prometida para antes da Copa, deverá ser concluída em 2018; estatal responsabiliza crise

Prometida para 2012, a ligação do metrô com o Aeroporto de Congonhas só deverá ficar pronta em 2018
Prometida para 2012, a ligação do metrô com o Aeroporto de Congonhas só deverá ficar pronta em 2018
SÃO PAULO - A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) suspendeu até 2017 o início da construção de dois trechos do monotrilho da Linha 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi), na zona sul da capital. Prometida para 2012, antes da Copa no Brasil, a ligação do metrô com o Aeroporto de Congonhas só deverá ficar pronta, no melhor cenário, em 2018, ano do Mundial na Rússia.
O Metrô informa que “resolveu adotar como prioridade a conclusão das obras dos trechos em andamento antes de dar início às novas frentes de trabalho” por causa da queda na arrecadação do Estado, “em razão da crise econômico-financeira que o País atravessa, com a alta da inflação, fortalecimento do dólar, queda do PIB e juros altos”.
A medida, publicada no Diário Oficial em dezembro, mantém paralisada por mais um ano a construção de 10 km da linha, 57% da extensão total (17,6 km), nas duas pontas que farão a ligação de Congonhas com o metrô (Linhas 1-Azul e 4-Amarela). Segundo a companhia, assim que as obras forem retomadas, a conclusão total dos trabalhos deve demorar 30 meses - julho de 2019.
De um lado, o Metrô congela o trecho entre a Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM), na Marginal do Pinheiros, e a futura Estação Morumbi-São Paulo, da Linha 4-Amarela, prevista para 2018, após atrasos. De outro, há a suspensão do trecho entre o aeroporto e a Estação Jabaquara, da Linha 1-Azul.
Até agora, apenas o trecho 1, com 7,7 km e que liga Congonhas à Linha 9, está em construção pelo consórcio composto por Andrade Gutierrez e CR Almeida. Prevista inicialmente para 2010, a etapa deve ser concluída no segundo semestre de 2017, segundo a última previsão do Metrô. A estimativa é de que a linha completa receberá 450 mil passageiros por dia. 
A sucessão de atrasos e problemas envolvendo a construção da Linha 17 devem fazer com que a primeira conexão entre o aeroporto e o metrô seja feita na Estação Campo Belo, da Linha 5-Lilás, que fica antes do trem. Com quatro anos de atraso, ela deve ser concluída em 2018, segundo o Metrô, um pouco antes da extensão das duas pontas do monotrilho.
O especialista e mestre em Transportes pela Universidade de São Paulo (USP) Horácio Augusto Figueira afirma que “a demanda por passageiros” no trecho que o Metrô vai priorizar é “pífia”. “Um corredor de ônibus à esquerda, com os coletivos entrando no aeroporto, ficaria bem mais acessível. Ele já estaria operando e com um custo bem menor.” Ele ainda classifica a falta de conexão com a Linha 1-Azul como “cruel” para os passageiros. “É um erro tirar esse ramal da Linha 1-Azul. Aliviaria a conexão com a Linha 4.” 
Comparação. Se cumprido o novo cronograma da Linha 17, em seis anos de obras, a gestão Alckmin terá aberto sete estações e construído 7 km de monotrilho na capital. Para efeito de comparação, também ao longo de seis anos, entre 1968 e 1974, o Metrô abriu sete estações da Linha 1, com obras subterrâneas, consideradas mais complexas e mais caras.
A Linha 17 foi orçada inicialmente em R$ 3,9 bilhões, mas já está custando R$ 5,5 bilhões, um aumento real de 41%.
Década. Já o monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente-Cidade Tiradentes), na zona leste, começou a ser construído em 2011, com previsão de entrega de 24 km de extensão e 17 estações em 2014. Até agora, apenas o primeiro trecho, de 2,9 km entre a Estação Vila Prudente, na Linha 2-Verde do Metrô, e a Estação Oratório, está em operação. Quando estiver completa, a linha deverá receber 500 mil passageiros por dia.
Em resposta a questionamentos feitos pelo conselheiro Antonio Roque Citadini, do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o secretário estadual de Transportes Metropolitanos e presidente do Metrô, Clodoaldo Pelissioni, informou que o trecho até São Mateus deve ser concluído em etapas, entre 2017 e 2019, e que o monotrilho só deverá chegar à Cidade Tiradentes, no extremo leste, em abril de 2022, ano da Copa do Catar. A retoma das obras está congelada até dezembro de 2018.
Ao todo, 38,6 km de monotrilho haviam sido prometidos até o fim de 2015, incluindo a Linha 18-Bronze (Tamanduateí-São Bernardo do Campo), que ligará a Linha 2-Verde do Metrô ao ABC paulista e não tem mais prazo para começar, mais de um ano após a assinatura do contrato. Apenas 7,5%, porém, foram entregues.
Metrô diz que priorizou trechos em andamento
O Metrô informou em nota que decidiu priorizar trechos do monotrilho onde as obras já estão em andamento nas Linhas 17-Ouro (Jabaquara-Morumbi) e 15-Prata (Vila Prudente-Cidade Tiradentes) antes de abrir novos canteiros em razão da crise econômica.
Embora tenha suspendido a construção de dois trechos da Linha 17, o fato de projetos executivos já terem sido licitados “garante que as obras serão retomadas no futuro, com a melhora da economia”, diz a empresa. 
O Metrô afirmou que “também há a necessidade de equacionar as pendências e a duplicação dos viários para a implementação das colunas e vigas dos monotrilhos” das Linhas 15 e 17.
No caso da Linha 17, a empresa afirmou que faltam a emissão da Licença Ambiental de Instalação pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, o prolongamento da Avenida Hebe Camargo e o reassentamento de 10 mil famílias. Já na Linha 15, faltam o remanejamento da galeria do Córrego da Mooca e duplicação e adequação da Avenida Ragheb Chohfi. Essas informações foram repassadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). 
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Aumento real do mínimo chega a 77% desde 2002 e injeta R$ 57 bi na economia, do 247


Incremento da renda promove retorno de R$ 30 bilhões em arrecadação com impostos. Segundo Dieese, cada R$ 1 de aumento do mínimo promove retorno anual de R$ 293 milhões em contribuições à Previdência
Por Paulo Donizetti de Souza – Com o reajuste de 11,67% e valor de R$ 880 a partir de 1º de janeiro, o salário mínimo nacional terá alcançado um ganho real de 77,3% acima da inflação acumulada desde 2002. Passará a ter, ainda, o maior poder de compra desde 1979 em relação à cesta básica. O novo vencimento do trabalhador que recebe o piso nacional equivale a 2,4 vezes o valor da cesta básica calculado pelo Dieese. Em 1995, no início do governo Fernando Henrique Cardoso, correspondia a 1,1 cesta.
Segundo o governo, o novo valor terá um impacto de R$ 4,8 bilhões no orçamento da União em 2016. Para o Dieese, no entanto, o acréscimo de renda aos 48 milhões de brasileiros que recebem salário mínimo representará uma injeção de recursos de R$ 57 bilhões na economia, com impacto de R$ 30,7 bilhões na arrecadação de impostos.
O efeito concreto dessa política de valorização é ainda mais benéfico para o bolso das pessoas e para as contas públicas do que a política de juros praticada pelo Banco Central. O coordenador de relações sindicais do Dieese, José Silvestre Prado Silveira, estima que o gasto anual com os juros pagos aos investidores de títulos públicos baseados na Taxa Selic seja de R$ 400 bilhões.
E ainda que o aumento do mínimo repercuta nos pagamentos da Previdência Social, já que são 22,5 milhões os aposentados e pensionistas que o recebem, os efeitos do aumento da renda em circulação na economia compensam. "Cada R$ 1 de acréscimo no salário mínimo tem um retorno de R$ 293 milhões ao ano somente sobre a folha de benefícios da Previdência Social", diz Silvestre, referindo-se ao impulso dado pela renda dos trabalhadores e aposentados no consumo e, portanto, na manutenção das atividades de empresas, comércio e serviços e no respectivo nível de emprego.
Cerca de dois terços dos municípios do país tem como principal fonte de renda e de ativação das atividades econômicas locais o salário mínimo.
Muito a evoluir
Em seu artigo 7º, a Constituição determina que entre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, está um "salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim".
Ao anunciar o valor de R$ 880 para o salário mínimo a partir de 1º de janeiro, o governo federal não faz mais do que a obrigação de dar um pequeno passo em direção a contemplar um direito essencial historicamente descumprido, praticamente desde que os primeiros ano em que o salário mínimo foi instituído, em 1938. Mas essa busca pela recomposição de seu poder de compra de modo a cumprir a lei nem sempre esteve presente nas políticas públicas.
A política de valorização mais efetiva do salário mínimo começou a ser discutida em 2004, por pressão das centrais sindicais. Na ocasião o governo Lula apenas começava a rever a política de ajuste fiscal liderada pelo então ministro da Fazenda Antonio Palocci. Essa política de recuperação consiste de um reajuste baseado na inflação do ano que termina e na evolução do PIB no ano anterior – se estenderá pelo menos até 2019.
A pressão das centrais sindicais pela manutenção dessa política é permanente, mas ela não basta. O processo de recuperação pode perder força se o Brasil não voltar a crescer rapidamente, já que o aumento do PIB é que determinará o ganho real dos próximos cinco anos.
Em entrevista à Revista do Brasil, o professor Cláudio Dedecca, do Instituto de Economia da Unicamp, alerta, porém, que o ideal seria que todos os estratos da sociedade contassem com um crescimento da renda, e não que houvesse a perda de um segmento para ganho de outro. Por isso, é preciso que o país apresente taxas de crescimento superiores às que vêm sendo observadas. "Se continuar no ritmo atual, a política adotada para o salário mínimo, por exemplo, encontrará restrições crescentes no futuro."
No início do Plano Real, julho de 1994, o valor necessário do mínimo, calculado pelo Dieese, era nove vezes superior ao oficial (R$ 590 a R$ 64). Ao longo do governo Fernando Henrique essa diferença entre oficial e necessário oscilou de sete a oito vezes; durante a gestão do tucano um trabalhador que recebia salário mínimo chegou a precisar trabalhar 11 meses para alcançar o valor exigido pela lei. No primeiro janeiro dos brasileiros sem Fernando Henrique, em 2003, o valor nominal do salário mínimo era R$ 200, enquanto o necessário para atingir o que determina a Constituição era R$ 1.386 (quase sete vezes mais).
A partir de 2003, essa diferença passou a ser reduzida de maneira mais acentuada, chegando ao seu melhor patamar em janeiro de 2014, final do primeiro mandato de Dilma, quando o mínimo era de R$ 724 e o necessário exigido por lei, R$ 3.118,00 (3,5 vezes mais). A alta da inflação (6,22% em 2014 e estimativa de 11,5% de INPC em 2015) combinada com baixo crescimento do PIB (2,3% em 2013 e 0,1% em 2014) já promove um ligeiro recuo, e a relação mínimo oficial versus o necessário deverá estar em pouco mais de 4 vezes neste janeiro (o valor efetivo da cesta básica, base para o cálculo do mínimo necessário pelo Dieese, só será conhecido no final do mês).
O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, disse ontem (29) em entrevista que a política de valorização do mínimo leva o governo a caminhar "na direção correta". "Renda nacional é responsável por grande parte da dinâmica econômica nacional. O mercado interno é que responde por grande parte do dinamismo da nossa economia. Essa política tem permitido fortalecer e ampliar o mercado interno, diminuído as desigualdades de renda e elevado a qualidade de vida da sociedade brasileira", disse.
Rossetto tratou ainda de criar um ambiente mais otimista para o início do ano, em que o governo é pressionado por centrais sindicais, movimentos sociais, empresários e governadores a adotar rapidamente medidas de recuperação do crescimento. O ministro afirmou que a oferta de crédito deve ter novo impulso nos próximos meses. O governo espera ainda uma retomada dos investimentos privados, sobretudo com a reativação dos setores paralisados em decorrência da Operação Lava Jato, a partir dos acordos de leniência que permitirão a empresas investigadas voltar a celebrar contratos com o setor público.




Meus óculos são prova que a minha juventude caminha passos largos para trás...
Isso não quer dizer que eu não vá continuar acumulando juventude neste corpo que me prende ao chão por gravidade,e ao céu, por obstinação. Reconheço a minha empreitada, minhas potencialidades. Quando chega o último dia do ano, me penitencio por não ter feito mais e ao mesmo tempo agradeço a chance de viver para fazer o que ainda não ganhou consistência. Nasci em 1964 e minha geração foi bombardeada nas ideias com o Brasil do futuro, expressão que nasceu de um livro de 1941 - Brasil País do Futuro-  do escritor austríaco Stefan Zweig, que li algumas vezes depois dos 40...para entender melhor!
 
Depois dos 40, porque esta geração ainda vê a juventude como infinita e pode ir adiando as coisas num tempo que teima em escorregar pelo vão dos dedos. Já nos meus 50, eu me junto aos de 60, 70 e poucos.. e aí o tempo começa a ficar estreito. Assisti ao fim da ditadura, a redemocratização, a volta pra casa dos exilados, as diretas, o chute no traseiro de um presidente, a estabilização, a inclusão de milhões de brasileiros, mas ainda é pouco perto daquele País que almejava para as novas gerações, o meu filho em especial. Quando observo o estado da arte da nossa República, bate um clamor, uma pressa, uma vontade abestada de sair correndo! Bem, mas o momento é de festa, de recarregar as baterias, porque amanhã começa tudo de novo, num eterno retorno. Então vamos recomeçar, de uma outra forma: mais envolvente, plena, cheia de vitalidade,  espírito cristão e otimismo. Vai que... dá certo da próxima vez! Conto com minha "entourage" de amigos. Vamos sonhar mais e realizar mais.Desejo que você tenha muitos e bons desejos, daqueles que nos impulsionam para frente. Nossa geração tem pressa. E como tem. Que venha o 2016! Esplêndido! Não há tempo a perder...

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