O empenho dos parlamentares e colaboradores da Assembleia fez reduzir o consumo de 8.787 m³ de água para 4.172 m³. A economia se explica pelas mudanças na infraestrutura hidráulica no Palácio 9 de Julho, as quais propõem instalações que operem com menor gasto. Por dia, cerca de 5.000 pessoas passam pela sede do Legislativo paulista.
Nos banheiros, as torneiras foram ajustadas para sair uma pequena quantidade de água, o suficiente para enxaguar as mãos, assim como os vasos sanitários, que estão operando com uma vazão controlada. Em breve, também espera-se usar água de chuva para jardinagem e limpeza dos sanitários.
Além disso, outras ações para evitar o desperdício foram propostas em novembro do ano passado. A distribuição de copos plásticos reutilizáveis para todos os funcionários, em substituição aos descartáveis, é uma delas.
Diminuir o consumo de copos descartáveis em 25% é a meta inicial da Assembleia. Portanto, a ação sustentável visa também a diminuição do lixo (plástico).
Resultados como esses são fundamentais para a preservação do meio ambiente, e quando pensamos na redução dos custos, a quantia excessiva que é destinada às despesas pode ser usada para outros fins.
Diretrizes
A iniciativa da Assembleia de reduzir o consumo de água faz parte do Alesp Preserva, ação ambiental assinada em 18 de novembro de 2021 pelo presidente do Parlamento paulista, deputado Carlão Pignatari.
Entre os objetivos a serem alcançados também está a neutralização da emissão de carbono e economia de eletricidade, investindo em energia solar.
Para a compensação de carbono, a Assembleia pretende plantar 20 mil árvores e diminuir o consumo de papel, apostando em documentos digitalizados.
O programa Alesp Sem Papel tem o objetivo de eliminar impressões e o uso desnecessário de papéis até o final do ano. Além do benefício ambiental, busca-se a padronização de documentos digitais, velocidades nos processos e economia com correio e malote.
E pensando em energia elétrica, quando a pauta foi levada para discussão, a Alesp gastava mais de R$ 1,5 milhão anualmente. Com a inserção das placas solares, a pretensão é diminuir o valor em 90%.
Todas essas iniciativas poderão equilibrar melhor os recursos públicos. O dinheiro gasto poderá ser usado para outros setores sociais, como educação, saúde, meio ambiente e infraestrutura.